Exeed: Chery terá novos SUVs e sedã de luxo no Brasil
As fabricantes chinesas possuem o conceito de famílias de carros. Somente na Chery , podemos citar a linha Tiggo , que já contou com os modelos: 2 e 3x , e atualmente oferece: 5x , 7 e 8 . A linha Exeed , voltada para modelos de luxo, chegará para ampliar a participação da Chery no país.
A operação da Exeed contará apenas com modelos híbridos e elétricos , assim como outras montadoras chinesas, tais como GWM e BYD , que estão chegando no Brasil com a mesma estratégia. Segundo o comunicado oficial, a Exeed também irá investir na estrutura de recarga para veículos eletrificados no Brasil .
Os modelos comercializados serão o RX híbrido plug-in e os 100% elétricos E03 e E0Y , com mais lançamentos chegando no futuro.
O RX , que deverá ser responsável pela maior parte das vendas da marca, conta com 4,78 metros de comprimento, 2,81 m de entre-eixos, 1,92m de largura e 1,67m de altura. Considerando as dimensões e motorização, seus principais rivais devem ser Toyota Corolla Cross Hybrid , BYD Song Plus e Haval H6 .
No interior, materiais como couro estão presentes por toda a parte, e a tecnologia é reforçada por duas telas de 12,3 polegadas , sendo uma delas para o painel de instrumentos e a outra para a central multimídia. Curiosamente, o volante tem apenas dois raios .
Não há detalhes mais específicos sobre motorização, tais informações devem ser reveladas conforme o lançamento se aproxime.
O que se sabe é que a CATL , principal fabricante de baterias para carros eletrificados , é parceira da Chery, e deve equipar os modelos Exeed por aqui.
Segundo o comunicado oficial emitido pela Exeed, o mercado brasileiro é estrategicamente importante , mas há uma questão pendente sobre a representação da marca.
No Brasil, a Chery é representada pelo grupo Caoa , que também oferece veículos da Hyundai e Subaru , além de ter muitas concessionárias da Ford . Desde 2020, o grupo Caoa menciona a chegada da Exeed no Brasil.
Conforme apurado pela revista Quatro Rodas e pelo portal Auto Segredos , a Exeed pensa em criar uma representação própria, enquanto a Caoa exige fazer parte dos negócios envolvendo a Chery e suas submarcas ( Jetour e Exeed) no país.
Fonte: Carros
CARROS E MOTOS
Fomos à Serra Gaúcha conferir um Rally de motonetas clássicas
Neste último fim de semana fui até o Rio Grande do Sul acompanhar a terceira etapa do Campeonato Brasileiro de Rally de Regularidade Histórica , promovido pela Federação Brasileira de Veículos Antigos – FBVA. A etapa chama-se Rally dos Vinhedos e é organizada pelo Veteran Car Club dos Vinhedos , sediado no município de Bento Gonçalves , na Serra Gaúcha.
Só o fato de estar em uma região tão bela, tão bem dotada pela natureza, já vale qualquer dificuldade em chegar, visto que fica no extremo sul do país, região que é bem conhecida pelas baixas temperaturas , especialmente no inverno. Mas é justamente isso que faz do lugar um destino tão desejado.
O Rally dos Vinhedos está comemorando sua décima edição, reunindo 129 veículos antigos e clássicos para um passeio cronometrado pelas estradas da região, passando por municípios como Bento Gonçalves, Garibaldi, Carlos Barbosa, Pinto Bandeira e Santa Tereza. O mais interessante foi a participação de 13 intrépidos pilotos de motonetas clássicas , que enfrentaram a temperatura de quase zero grau no momento da largada.
E mais, diferentemente dos automóveis, que têm um piloto e um navegador, que além de lhe fornecer a velocidade ideal para cada trecho também indica o caminho a ser seguido, no scooter o piloto faz sozinho todos os trabalhos.
Claro, sendo um rally de veículos antigos , essas motonetas, que atualmente são conhecidas por scooters , são de época, de um tempo quando ainda não tinham esse apelido.
Dos 13 participantes, 11 deles pilotavam Vespa nacionais dos anos 80, que eram fabricadas em Manaus, AM, pela Piaggio . Os outros dois pilotavam Lambretta Li 150 , fabricadas nos anos 60. Vespa e Lambretta eram (e são) eternos rivais nesse segmento dos veículos de duas rodas.
Um rally de regularidade , que também pode ser chamado de passeio cronometrado, avalia a capacidade do piloto em manter as médias de velocidade pré-estabelecidas, que figuram na planilha com o roteiro. Quanto mais próximo o tempo de passagem pelos vários pontos de controle distribuídos pelo percurso, menos pontos o participante perde. No final, quem perder menos pontos, de acordo com um regulamento complexo, vence a prova.
Entre as motonetas, o vencedor foi André Sain, de Bento Gonçalves, pilotando (e navegando) a Vespa PX 200 1986 de número 21. André teve 78 pontos perdidos nessa etapa.
Em segundo lugar chegou Daniel Orso, também de Bento Gonçalves, com a Vespa PX 200 Elestart 1987 de número 24, com 84 pontos perdidos. Em terceiro lugar ficou Rodrigo Nenini, de Garibaldi, com a Vespa PX 200 1986 de número 22, com 123 pontos perdidos.
Fonte: Carros
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