Governo inaugura centro de desenvolvimento de tecnologia em Sorocaba

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O presidente Jair Bolsonaro inaugurou hoje (25) o Centro de Excelência MCTI em Tecnologia 4.0, na cidade de Sorocaba, no interior de São Paulo. Integrado ao Parque Tecnológico de Sorocaba, o local é pioneiro por empregar o conceito de “hélice quíntupla”, que une conhecimento e inovação, estimulando o desenvolvimento tecnológico, especialmente baseado em Internet das Coisas (em inglês, Internet of Things, IoT) e robótica. 

De acordo com informações de Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), o centro foi criado no âmbito do Plano Nacional de IoT e da Estratégia Nacional para a Transformação Digital em parceria com a prefeitura de Sorocaba. 

O projeto piloto em 5G poderá ser replicado por indústrias de grande, médio e pequeno porte, universidades, escolas técnicas, entidades e organizações, permitindo a aplicação de novas tecnologias nas áreas de manufatura, logística, capacitação e desenvolvimento de pessoas. De acordo com o governo, todas as experiências desenvolvidas ficarão disponíveis para consulta em uma plataforma digital, fazendo com que Sorocaba seja um polo irradiador de conhecimento para o Brasil.

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“É nisso que devemos investir, em tecnologia. Podemos ser como outros países, como Coreia do Sul, Israel, Japão e outros, que não têm nada, petróleo, terra, mas têm tecnologia. Nós estamos indo aos poucos”, disse o presidente, na cerimônia de inauguração. 

Futuro

O ministro Marcos Pontes afirmou, em entrevista para à TV Brasil, que além de ajudar no desenvolvimento de novas tecnologias para o futuro, o centro conecta as empresas da região e permite ao Brasil não ficar para trás no momento em que a tecnologia cresce exponencialmente. 

A expectativa com o novo centro é a criação de postos de trabalhos, com capacitação de colaboradores em tecnologias 4.0, a inovação, a conexão da tecnologia aplicada nas indústrias e na fabricação de produtos, além de melhorias nas produtividades, com maior eficiência e redução de custo.

“Temos a capacidade dos nossos universitários, jovens excelentes, empresa sendo desenvolvidas. Se o país quiser ser competitivo no ambiente internacional, especialmente na recuperação pós-pandemia, precisamos investir nessas tecnologias, nas inovações que são consequências dessa tecnologia e na automatização de todos os sistemas utilizados nessas empresas para que sejam mais competitivas na produção”, afirmou Pontes. 

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Também participaram da cerimônia a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, e o ministro das Comunicações, Fábio Faria.

Edição: Maria Claudia

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POLÍTICA NACIONAL

Brasil pede desculpas por perseguição a imigrantes japoneses

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A Comissão de Anistia, órgão autônomo de assessoramento do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, aprovou, nesta quinta-feira (25), em Brasília, o reconhecimento, pelo Estado brasileiro, de que imigrantes japoneses e seus descendentes nascidos no país foram politicamente perseguidos durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A admissão da perseguição e/ou conivência estatal foi uma resposta ao pedido de reparação coletiva apresentado pelo produtor audiovisual Mário Jun Okuhara e pela Associação Okinawa Kenjin do Brasil em nome de toda a comunidade nipônica. Em 2021, com outra composição, a comissão negou um pedido semelhante.

Durante a sessão pública de julgamento da petição, nessa quinta-feira (25), em Brasília, a presidenta da Comissão de Anistia, Eneá de Stutz e Almeida, pediu desculpas em nome do Estado brasileiro aos descendentes dos imigrantes japoneses presentes na sessão.

“Quero pedir desculpas em nome do Estado Brasileiro pela perseguição que os antepassados dos senhores e das senhoras sofreram, por todas as atrocidades e crueldades, o preconceito, a xenofobia, o racismo. Que essas histórias sejam contadas para que isso nunca mais se repita”, declarou Enéa.

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Anistiados

Conforme estabelece a Lei nº 10.559, de 2002, podem ser declarados anistiados políticos aqueles que, entre 18 de setembro de 1946 e 5 e outubro de 1988, foram prejudicados por atos institucionais, complementares ou de exceção, bem como quem tenha sido punido ou perseguido por motivos exclusivamente políticos. No caso da comunidade nipônica, por se tratar de um requerimento coletivo, a anistia política, com caráter de reparação constitucional, não comporta indenização econômica – ao contrário dos casos individuais.

Durante a Segunda Guerra Mundial, pessoas nascidas na Alemanha, Itália e Japão que residiam no Brasil foram impedidas, por lei, de permanecer morando em cidades litorâneas. A justificativa era que, em caso de ataque, parte desses cidadãos poderia auxiliar os navios de combate do Eixo, transmitindo sinais e informações. Entre as três nacionalidades, os japoneses eram, na época, a maioria junto à costa brasileira, sendo os mais prejudicados pela medida.

Presente à sessão, o ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida (foto), classificou a oficialização “do reconhecimento, pelo Estado brasileiro, das graves violações aos direitos humanos perpetrados em território nacional contra imigrantes japoneses e seus descendentes” como um “ato de justiça”.

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“A participação do Brasil ao lado das forças aliadas durante a Segunda Guerra Mundial ensejou, de maneira arbitrária, a perseguição contra membros da comunidade japonesa residente no Brasil. O que incluiu detenções, restrições indevidas à liberdade de expressão e de associação, práticas de tortura e confisco de bens, entre outros atos de repressão que se alinharam ao processo de estigmatização promovido pelo aparato estatal”, comentou o ministro.

Também durante o julgamento do pedido, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, destacou que o Brasil abriga a segunda maior comunidade nipônica fora do Japão e que a decisão da Comissão da Anistia faz justiça ao papel que teve na construção identitária do país. “O trabalho, o julgamento e o veredito desta comissão têm papel fundamental de dizer que nunca mais pode se repetir no Brasil e no mundo episódios [semelhantes aos] julgados aqui”, finalizou.

Fonte: EBC Política Nacional

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