Harley-Davidson vai lançar bicicleta elétrica de visual retrô
A americana Harley-Davidson tem tentado nos últimos anos diversificar os seus negócios para além das tradicionais motos da empresa equipadas com os motores V2. Além do modelo elétrico LiveWire, a marca irá revelar em novembro no mercado a sua primeira bicicleta elétrica.
A bike elétrica traz um visual retrô e foi inspirada na primeira moto criada em 1903 por William S. Harley e Arthur Davidson, os dois fundadores da fabricante Harley-Davidson . Chama a atenção o quadro em preto brilhante com farol e lanternas integrados, combinado com o assento marrom, os pneus de borracha branca e até transmissão por correia de borracha, mesmo sistema que é utilizado na moto elétrica LiveWire.
Apesar de levar estampada a marca “Harley-Davidson”, a bike que será comercializada a partir de março de 2021 por uma empresa chamada Serial 1 Cycle Company, cujo nome foi tirado justamente da moto mais antiga da marca baseada em Miwaukee (EUA).
Esse parentesco tão próximo é explicado pelo fato de a Serial 1 ser uma subsidiária da Harley-Davidson criada especificamente para produzir e vender bicicletas elétricas, sendo liderada inclusive por executivos com passagem pelo fabricante de motos, numa lista que inclui o presidente, Jason Huntsman, e o chefe de desenvolvimento de produto, Ben Lund.
“A Serial 1 Cycle Company combina a capacidade de desenvolvimento de produtos e a liderança da Harley-Davidson entre os veículos de duas rodas de propulsão elétrica com a agilidade e inovação de uma startup criada especificamente para as bicicletas e seu público”, destaca a Serial 1 em nota divulgada no seu site.
Apesar de ter divulgado as primeiras imagens do novo modelo, a Harley-Davidson (ou a Serial 1, se preferir) guardou para o lançamento, no mês que vem, as informações técnicas da sua primeira bike, como a autonomia das baterias e a potência do motor. O preço também não foi divulgado.
CARROS E MOTOS
Fomos à Serra Gaúcha conferir um Rally de motonetas clássicas
Neste último fim de semana fui até o Rio Grande do Sul acompanhar a terceira etapa do Campeonato Brasileiro de Rally de Regularidade Histórica , promovido pela Federação Brasileira de Veículos Antigos – FBVA. A etapa chama-se Rally dos Vinhedos e é organizada pelo Veteran Car Club dos Vinhedos , sediado no município de Bento Gonçalves , na Serra Gaúcha.
Só o fato de estar em uma região tão bela, tão bem dotada pela natureza, já vale qualquer dificuldade em chegar, visto que fica no extremo sul do país, região que é bem conhecida pelas baixas temperaturas , especialmente no inverno. Mas é justamente isso que faz do lugar um destino tão desejado.
O Rally dos Vinhedos está comemorando sua décima edição, reunindo 129 veículos antigos e clássicos para um passeio cronometrado pelas estradas da região, passando por municípios como Bento Gonçalves, Garibaldi, Carlos Barbosa, Pinto Bandeira e Santa Tereza. O mais interessante foi a participação de 13 intrépidos pilotos de motonetas clássicas , que enfrentaram a temperatura de quase zero grau no momento da largada.
E mais, diferentemente dos automóveis, que têm um piloto e um navegador, que além de lhe fornecer a velocidade ideal para cada trecho também indica o caminho a ser seguido, no scooter o piloto faz sozinho todos os trabalhos.
Claro, sendo um rally de veículos antigos , essas motonetas, que atualmente são conhecidas por scooters , são de época, de um tempo quando ainda não tinham esse apelido.
Dos 13 participantes, 11 deles pilotavam Vespa nacionais dos anos 80, que eram fabricadas em Manaus, AM, pela Piaggio . Os outros dois pilotavam Lambretta Li 150 , fabricadas nos anos 60. Vespa e Lambretta eram (e são) eternos rivais nesse segmento dos veículos de duas rodas.
Um rally de regularidade , que também pode ser chamado de passeio cronometrado, avalia a capacidade do piloto em manter as médias de velocidade pré-estabelecidas, que figuram na planilha com o roteiro. Quanto mais próximo o tempo de passagem pelos vários pontos de controle distribuídos pelo percurso, menos pontos o participante perde. No final, quem perder menos pontos, de acordo com um regulamento complexo, vence a prova.
Entre as motonetas, o vencedor foi André Sain, de Bento Gonçalves, pilotando (e navegando) a Vespa PX 200 1986 de número 21. André teve 78 pontos perdidos nessa etapa.
Em segundo lugar chegou Daniel Orso, também de Bento Gonçalves, com a Vespa PX 200 Elestart 1987 de número 24, com 84 pontos perdidos. Em terceiro lugar ficou Rodrigo Nenini, de Garibaldi, com a Vespa PX 200 1986 de número 22, com 123 pontos perdidos.
Fonte: Carros
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