Artigo
Hora de punir quem propaga coronavírus
Em qualquer lugar do planeta, em geral, o ser humano somente respeita regras se houver punição. O europeu não joga papel no chão porque há multa que dói no bolso, não porque seja educado. Conheci famílias que perderam filhos em acidentes e que não serviram de exemplo para as demais famílias. O cinto só foi usado quando impuseram uma multa pesada. Se as pessoas não têm consciência para proteger os filhos, vai esperar que usem máscara e respeitem as regras de profilaxia?
A lei existe há 81 nos, mas é preciso que as autoridades passem a usá-las com a dureza necessária, polícia, promotores e juízes. No terceiro capítulo do Código Penal, Decreto-lei 2.848/1940, que trata dos crimes contra a saúde pública, o artigo 267 estabelece que causar epidemia, mediante a propagação de germes patogênicos é um crime com pena de reclusão de dez a quinze anos, que é aplicada em dobro, no caso de morte. No caso de culpa, a pena é de detenção, de um a dois anos, ou, se resulta morte, de dois a quatro anos. Com tanta informação, alguém pode alegar ignorância?
É provável que essa pandemia mate mais de 400 mil brasileiros até ser controlada, se for controlável, como veremos a seguir. Ninguém pode mais alegar ignorância, estamos há um ano assistindo a nocividade da Covid-19. E vemos o resultado das festividades do Natal, Ano Novo e férias de janeiro.
Os mais jovens foram “curtir” a vida na praia, nas festas, nos pancadões, nas boates… Contaminaram-se e transmitiram para os seus que agora falecem. Para aproveitar a vida ontem, sugam as vidas dos seus hoje, como verdadeiros vampiros.
O contágio e mortes começaram a cair no Brasil a partir de agosto de 2020 e isso deu uma falsa sensação de segurança e o distanciamento social diminuiu, fazendo que o número de casos começasse a subir a partir de setembro e o de mortes em novembro que fechou o mês com aumento de 16% no Brasil, 28% na cidade de São Paulo e 46% na cidade maravilhosa. Em dezembro, tivemos aumentos respectivos de 65%, 59% e 5%. E em janeiro deste ano, respectivamente, tivemos 35%, 29% e 148%. Nenhuma surpresa, pois vemos as aglomerações
assustadoras dos cariocas.
E é preciso que os senadores ou deputados federais tornem crime hediondo os crimes de disseminação de germes ou que prejudique a saúde pública, especialmente os políticos que roubam recursos para combate da pandemia. É preciso tirar a liberdade de
quem promove a morte.
E é preciso agir rapidamente contra os cultivadores de vírus, pois quanto mais gente pega o vírus, maior é a chance de surgir mutações mais letais e mais nocivas, como surgiu na Inglaterra, África do Sul e Manaus. As duas primeiras já ameaçam as vacinas genéticas.
Aos que se preocupam com a Economia, é preciso alertar que: Morto não consome! Morto não produz! Morto causa um grande prejuízo na empresa, que perde memória e experiência! Doente não produz! Doente não consome! Doente custa muito caro! Especialmente se acabar em uma UTI! E é preciso pensar no que significa a Fase Vermelha: que os leitos de UTI estão acabando! E quando acaba? Acontecem Milão, Guayaquil e Manaus.
Mario Eugenio Saturno (cientecfan.blogspot.com) é Tecnologista Sênior do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e congregado mariano
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ARTIGO
Seja mais otimista
Na época, eu me via afundada em pensamentos negativos. Parecia o fim do mundo. Quando finalmente decidi sair desse buraco, fui a busca de algo que me ajudasse. Encontrei várias coisas: estudos, práticas, meditação entre outros. Mas qual foi o divisor de águas? Um TED Talk sobre a técnica da gratidão. Nela, a pessoa precisa terminar o seu dia dizendo três coisas pela qual foi grata naquele dia.
Você sabia que ser otimista pode influenciar positivamente no seu desempenho? Algumas pesquisas já comprovaram isso. Por exemplo, um experimento organizado pelo pesquisador Martin Seligman, da Universidade da Pensilvânia, acompanhou dois grupos de funcionários: os aprovados por aptidão e os escolhidos pelo otimismo. Logo no primeiro ano, os otimistas tiveram desempenho 21% melhor do que os demais.
Outro dia, assisti um episódio do meu podcast favorito, o The Diary of a CEO, tratando deste mesmo tema. Em algum momento do vídeo, a convidada traz um dado bem interessante: ‘Pessoas otimistas ganham, em média, 33 mil dólares a mais que pessoas pessimistas’.
A pesquisa não é bem clara e não dá para saber se isso acontece apenas pelo fato delas pensarem positivo, ou se elas compartilham características mais valorizadas no mercado de trabalho. O fato é que pessoas otimistas ganham mais!
A convidada ainda comentou que pessoas otimistas são mais felizes, porque correm mais riscos. E isso acontece pelo simples fato delas acreditarem que as coisas vão dar certo. Parece meio óbvio. Por que começar uma coisa pensando que vai dar errado?
É por isso que a maioria dos empreendedores de sucesso são pessoas otimistas. Outra opinião dada foi que o pessimismo está ligado a depressão. Mas o que fazer para se tornar uma pessoa mais otimista? A resposta dada não me agradou muito. Porém, fez-me lembrar da minha própria experiência com depressão, em 2015.
Na época, eu me via afundada em pensamentos negativos. Parecia o fim do mundo. Quando finalmente decidi sair desse buraco, fui a busca de algo que me ajudasse. Encontrei várias coisas: estudos, práticas, meditação entre outros. Mas qual foi o divisor de águas? Um TED Talk sobre a técnica da gratidão. Nela, a pessoa precisa terminar o seu dia dizendo três coisas pela qual foi grata naquele dia.
E o que isso faz? Isso faz com que, depois de um tempo praticando essa técnica, o seu cérebro começa a procurar coisas para citar ao final do dia. Você passa a olhar para o lado mais positivo do seu dia. Esse tempo varia, para mim foram uns 7 dias. Essa experiência me fez pensar: por que não trazer essa técnica para o meu negócio?
Criei um ritual antes de cada reunião semanal: cada um do time tem que compartilhar uma coisa positiva e uma coisa negativa que aconteceu com ela na semana anterior. Você tem um minuto para isso, ou seja, não gasta muito tempo! Tem uma regra, aliás. Você pode passar uma semana sem uma experiência negativa, mas uma positiva é obrigatória.
E por que o negativo? Ah, isso é para criar empatia! Às vezes, uma palavra atravessada numa conversa ou uma mensagem não respondida pode deixar alguém magoado. Quando compartilhamos o negativo, normalmente descobrimos que a pessoa estava passando por algo complicado quando não agiu da melhor forma.
Não se trata de uma sessão de terapia em grupo, mas ajuda a criar laços e compreensão. Essa prática trouxe resultados incríveis na cultura da empresa, na gestão e na união da equipe. É algo que vai além do profissional, cria empatia e positividade no ambiente. Isso pode fazer a diferença.
Juliana Brito, empresária, CEO e cofundadora da Indie Hero e da GJ+
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