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Plantão Policial

Imagens mostram quando mulher prepara bebida com solvente para colega de trabalho; Assista

O produto químico utilizado foi apreendido e poderia ter levado a vítima à morte.

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Uma mulher foi presa na última quinta-feira (27), em Abadia de Goiás, por ser suspeita de envenenar uma colega de trabalho. Ele teria colocando solvente, usado para remover tintas e emulsões, na garrafa de água da vítima

As imagens da câmera de segurança da empresa registraram o momento em que a suspeita vai para o corredor de uma área exclusiva da gerência, onde os produtos químicos ficam guardados. Lá, ela coloca uma substância dentro da garrafa térmica de água da vítima, balança e deixa lá.

Conforme a Polícia Civil (PC), a defesa formal da mulher ainda não se apresentou à delegacia e ainda não há previsão de julgamento de eventual defesa ou recurso. O crime ocorreu em 13 de fevereiro e segundo o delegado André Veloso, as duas mulheres envolvidas no caso eram colegas de trabalho de uma loja de roupas e já trabalhavam juntas há algum tempo e foram, inclusive, amigas. As duas mulheres possuíam a função de passar e dobrar roupas e eram proibidas de ter acesso aos produtos químicos, que eram destinados só a alguns funcionários da empresa.

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Segundo o delegado, elas tiveram uma discussão acalorada sobre questões cotidianas e de trabalho. Depois da discussão, uma delas foi até a dispensa e encheu a garrafa de água da colega com o solvente. Pouco tempo depois, quando a vítima foi até a dispensa tomar água, ela sentiu ardência e, posteriormente, teve queimaduras na região da boca.

“O motivo do ato foi banal. Ela disse que foi uma discussão banal sobre o fluxo de trabalho e nunca imaginava que esse motivo fútil seria impulsor para ela cometer um envenenamento”, ressaltou o delegado.

De acordo com a PC, a vítima foi encaminhada para o hospital para ser medicada, mas não precisou ficar internada e foi encaminhada para o Instituto Médico Legal (IML), para registrar os ferimentos. O produto químico utilizado foi apreendido e poderia ter levado a vítima à morte, caso fosse ingerido em maior quantidade.

A denúncia

A PC relatou que a denúncia do possível envenenamento foi feita pela própria vítima, que mesmo antes de ter provas, já suspeitou que a colega seria a responsável, com a justificativa de que nunca havia tido problema com ninguém da empresa, apenas com esta mulher.

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Funcionários da empresa prestaram depoimento como testemunhas e disseram que não presenciaram o momento em que a suspeita colocou o veneno na garrafa, mas viram a briga entre as colegas e o momento em que a vítima queimou a boca.

A prisão

Quando a suspeita foi presa pela PC, ela disse que ficou bastante nervosa com a discussão e perdeu a cabeça. No interrogatório formal, ela permaneceu em silêncio.

A PC informou que a suspeita está recolhida em unidade prisional e deve responder pelo crime de tentativa de homicídio qualificado por envenenamento, com pena de 12 a 30 anos de prisão.

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