Índice de Confiança do Empresário Industrial sobe para 63,2 pontos
O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) cresceu 1,2 ponto em agosto deste ano, em comparação com junho, informou hoje (11), em Brasília, a Confederação Nacional da Indústria (CNI). Com isso, o índice ficou em 63,2. Este é o quarto aumento consecutivo no indicador, que acumula crescimento de 9,5 pontos no período.
O índice varia de zero a 100 pontos. Valores acima de 50 pontos indicam confiança do setor de indústria e, quanto mais acima de 50 pontos, maior e mais disseminada é a confiança do empresariado. Quanto mais próximo de zero, menor a confiança.
Para o levantamento, foram entrevistados 1.477 empresários, dos quais 580 de pequeno porte, 558 de médio porte e 339 de grande porte, de 2 a 6 de agosto. O resultado mostra que o índice de expectativas do empresário em relação à economia e a própria empresa nos próximos seis meses tem se mantido positivo.
Percepção positiva
De acordo com a CNI, o Índice de Condições Atuais, um dos componentes do índice de confiança da indústria e que mostra a percepção sobre as condições nos últimos seis meses, aponta uma percepção mais positiva do estado atual da economia brasileira e das empresas.
“O índice cresceu 1,8 ponto para 57,5 pontos. O Índice de Expectativas, que já estava em um patamar elevado, avançou 0,8 ponto, atingindo 66 pontos”, informou a CNI.
Edição: Kleber Sampaio
ECONOMIA
Declarações de IR entregues chegam a 42 milhões e superam 2023
O total de declarações de Imposto de Renda de Pessoas Físicas (IRPF) entregues neste ano foi de 42.421.153, ainda não alcançando a expectativa máxima da Receita Federal (43 milhões), mas ficando acima de 2023, quando 41,2 milhões foram enviadas.
Assim como em todos os anos, um número significativo de brasileiros deixou para entregar o IRPF no fim do prazo. Cerca de 4 milhões de declarações foram enviadas entre os dias 30 e 31 de maio, os últimos para entrega.
O número de envios pode ter subido este ano devido à maior disponibilidade de declarações pré-preenchidas, que facilitam todo o procedimento e alcançaram 75% dos contribuintes. No final, o recurso foi utilizado por 41% dos declarantes.
Quem não entregou a declaração dentro do prazo fica sujeito a multa mínima de R$ 165,74, mas que pode chegar a 20% do valor devido, a depender do montante não declarado.
O número de declarações entregues ainda pode aumentar, uma vez que a Receita, de modo extraordinário, prolongou para 30 de agosto o prazo para contribuintes do Rio Grande do Sul, em razão da tragédia climática que atinge o estado gaúcho desde o fim de abril, afetando mais de 2,3 milhões de pessoas.
Doações
Neste ano, aumentou também o número de doações feitas diretamente na declaração do Imposto de Renda. O valor global em 2024 chegou a R$ 330,43 milhões, destinados por 237.081 contribuintes, acima dos R$ 283,75 milhões alcançados no ano anterior.
O estado que mais recebeu recursos neste ano foi o Rio Grande do Sul, com mais de R$ 86 milhões direcionados a fundos e proteção a crianças, adolescentes e idosos. Em seguida ficaram São Paulo (R$ 68 milhões) e Minas Gerais (R$ 34 milhões).
O dinheiro, na verdade, corresponde a impostos pagos que o contribuinte pode direcionar para causas que considere importantes. Podem ser destinados até 6% do tributo devido, a serem aplicados em instituições e causas escolhidas. Essa é uma das poucas formas de o cidadão participar diretamente, sem intermediários, da aplicação de recursos públicos.
Apesar do aumento, o número de doações segue bastante abaixo do potencial máximo. Caso todos os contribuintes indicassem o destino do dinheiro, a quantia direcionada chegaria a R$ 12,9 bilhões.
Estatísticas
Das declarações entregues neste ano, 60,6% têm direito a alguma restituição do IRPF. Os valores começaram a ser pagos nessa sexta-feira (31). Foram desembolsados R$ 9,5 bilhões a 5.562.065 contribuintes.
Todo o valor, informou o Fisco, irá para contribuintes com prioridade no reembolso. Por causa das enchentes no Rio Grande do Sul, neste ano os contribuintes gaúchos foram incluídos na lista de prioridades.
Em 2024, a média de idade dos contribuintes ficou em 47 anos. Ainda, 18,9% de pessoas isentas enviaram a declaração do IPRF. Pela primeira vez, a fatia de contribuintes que preencheram a declaração de forma online, diretamente na nuvem da Receita Federal, por meio da plataforma SouGov, ficou acima de 10%. Outros 7,3% preencheram a declaração pelo celular. A maioria ainda utiliza o programa disponibilizado pelo leão (82%).
Fonte: EBC Economia
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