Meio Ambiente

INEL cria diretoria do Centro-Oeste para intensificar ações na região

Carlos Toledo e Tarcísio Dário assumem diretoria no Centro-Oeste do Instituto Nacional de Energia Limpa, com a meta de atrair novos parceiros e defender a aprovação do PL 5829/19, que institui o novo marco legal da geração de energia descentralizada.

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O Instituto Nacional de Energia Limpa (INEL) instituiu, no dia 14 de julho, a Diretoria do Centro-Oeste que será comandada por Carlos Toledo, empresário do setor de energia solar. Tarcísio Dário, diretor executivo da Horus Telecom, assume o cargo de diretor adjunto do INEL na região. O objetivo dos novos diretores é intensificar a atuação institucional na região e ampliar as ações e esforços do instituto para a votação e aprovação do projeto de lei 5829/19, que cria o marco legal da geração de energia descentralizada e poderá democratizar a energia solar no país, além de viabilizar o desenvolvimento do setor no Brasil.

Os diretores assumem o desafio de comandar as ações do instituto no Centro-Oeste em meio a um momento decisivo para o setor elétrico brasileiro, diante da maior crise hídrica dos últimos noventa anos.

Para Carlos Toledo, a grave crise hídrica impacta negativamente o sistema elétrico, com risco de racionamento e apagões, além do aumento nas tarifas de luz que pesam sobre o consumidor brasileiro. “Neste contexto, desenvolver o setor de energia limpa é fundamental, pois ele representa uma saída sustentável, renovável e mais barata para a crise e, principalmente, para o equilíbrio do sistema energético nacional com a diversificação de sua matriz energética”, explica Toledo.

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O presidente do INEL, Heber Galarce, destaca a importância do trabalho dos dois novos diretores do instituto no Centro-Oeste, especialmente, nos âmbitos Institucional e Legislativo, com a atual obstrução na Câmara dos Deputados da votação do projeto de lei 5829/2019 visa democratizar o acesso à energia solar.

“A Diretoria do Centro-Oeste será mais um importante braço para unir esforços em prol do setor de energia solar, com objetivo de viabilizar e dar celeridade à votação do projeto de lei que tem grande importância não apenas para o setor de energia limpa e para o sistema elétrico nacional, mas para toda a economia brasileira”, afirma.

Segundo Tarcísio Dario, o país necessita modernizar o Sistema Elétrico Brasileiro para assegurar competitividade ao setor produtivo, gerar mais empregos, renda e desenvolvimento. Tarcísio afirmou ainda que é necessário regulamentar o setor para corrigir distorções e eliminar reserva de mercado e monopólio.

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ECONOMIA

Vereadores de SP aprovam 1ª votação da privatização da Sabesp

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A Câmara dos Vereadores de São Paulo aprovou nesta quarta-feira (17), em primeira votação, o projeto de lei que possibilita a privatização da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), responsável pelo abastecimento de água. Foram 36 votos favoráveis e 18 contrários.

O Projeto de Lei 163 de 2024 altera a legislação municipal e autoriza a capital paulista a aderir à privatização e manter os contratos com a companhia, uma vez sob comando da iniciativa privada. Ainda não há data prevista para a segunda votação, que será definitiva.

Entre os defensores do projeto, o vereador Sidney Cruz (MDB) argumentou que, com a transferência da empresa para a iniciativa privada, a universalização do saneamento básico deverá ocorrer até 2029 e beneficiar milhares de pessoas. 

“Essas famílias que vivem em volta da represa Billings e da represa Guarapiranga, essas famílias sem água potável, não dá. E eu tenho certeza que todos que estão aqui sabem que é verdade o que eu estou falando”, disse.

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Já a vereadora do PT, Luna Zarattini, criticou a privatização da companhia e citou como exemplo a transferência à iniciativa privada da administração da Companhia de Águas do Rio de Janeiro. “A privatização não vai melhorar os serviços e tampouco vai diminuir as tarifas. Muito pelo contrário, depois de privatizada, aumentou o número de reclamações sobre a Águas do Rio e diminuiu o tratamento de esgoto”, afirmou, acrescentando que o projeto não é claro se as tarifas de água serão mais baratas com a medida. 

Na esfera estadual, o projeto de lei da privatização da Sabesp já foi aprovado pelos deputados da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), em dezembro de 2023. No mesmo mês, foi sancionado pelo governador Tarcísio de Freitas.

Atualmente, metade das ações da Sabesp está sob controle privado, sendo que parte é negociada na bolsa de valores B3 e outra parte na Bolsa de Valores de Nova Iorque, nos Estados Unidos. O governo de São Paulo é o acionista majoritário, com 50,3% do controle da empresa. O projeto, já aprovado na Alesp, prevê a venda da maior parte dessas ações, com o governo mantendo poder de veto em algumas decisões.

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Em 2022, a empresa registrou lucro de R$ 3,1 bilhões e seu valor de mercado chegou a R$ 39,1 bilhões. Atualmente, a companhia atende 375 municípios e tem 28 milhões de clientes. 

Fonte: EBC Economia

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