Ministério da Saúde ressalta a importância de pais responderem a estudo sobre alimentação e nutrição infantil

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O Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (ENANI) está em campo coletando dados de famílias de todo o Brasil. A pesquisa é uma iniciativa do Ministério da Saúde em parceria com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), e visa avaliar as práticas de aleitamento materno, os hábitos alimentares, o estado nutricional e a deficiência de vitaminas e minerais, como ferro e vitamina A, em crianças de até 6 anos e suas mães. A coleta de dados, iniciada no ano passado, segue ativa e ainda vai passar por 75 municípios brasileiros em 2025. A estimativa é de que 15 mil famílias recebam a visita dos entrevistadores do ENANI-2024.

Segundo a coordenadora-geral de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde, Kelly Alves, o estudo é importante para os avanços científicos sobre saúde e nutrição das crianças brasileiras, além de essenciais para a avaliação de políticas públicas na área. “O ENANI-2024 pode contribuir na atualização das evidências científicas necessárias para avaliação e aprimoramento de políticas públicas direcionadas para esta fase do curso da vida”, frisa. 

É importante destacar que a pesquisa é segura. Os entrevistadores conversam com os responsáveis das crianças sobre amamentação e alimentação, tomam as medidas de peso e altura das crianças e suas mães. Após o primeiro encontro, é agendada uma nova visita para a coleta de sangue da mãe e da criança, para que, em seguida, seja realizado um hemograma completo e a análise de marcadores de deficiência de vitaminas e minerais. Se necessário, a família é encaminhada a uma Unidade Básica de Saúde (UBS) para acompanhamento. 

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Resultados da primeira edição 

Em sua primeira edição em 2019, o estudo realizou uma análise sobre a deficiência de vitaminas e minerais e identificou que 10% das crianças brasileiras têm anemia. A partir desse resultado, o Ministério da Saúde reformulou o Programa Nacional de Suplementação de Ferro para contribuir com o redirecionamento de políticas públicas brasileiras.  

A pesquisa também mostrou que uma em cada quatro crianças de até 5 anos não come frutas diariamente e que 9 em cada 10 crianças mantém uma dieta em que os alimentos ultraprocessados estão presentes, o que pode levar a problemas de saúde na infância e na vida adulta, como obesidade, hipertensão e câncer. O ENANI-2019 revelou também que metade das famílias brasileiras com crianças na faixa etária do estudo vivia em insegurança alimentar. Para este ano, a meta da pasta é atualizar essas informações e aprofundar o estudo.

Confira os municípios que vão receber a visita do ENANI

  • AL: Maceió e Arapiraca
  • AP: Macapá e Santana
  • BA: Salvador, Feira de Santana, Ilhéus, Lauro de Freitas e Vitória da Conquista
  • CE: Fortaleza, Caucaia e Juazeiro do Norte
  • DF: Brasília
  • GO: Goiânia, Anápolis, Aparecida de Goiânia e Jataí
  • MG: Belo Horizonte, Betim, Contagem, Juiz de Fora, Ribeirão das Neves, Sete Lagoas e Uberlândia
  • MS: Campo Grande e Corumbá
  • MT: Cuiabá
  • PB: João Pessoa e Campina Grande
  • PE: Recife, Cabo de Santo Agostinho, Jaboatão dos Guararapes, Olinda e Petrolina
  • PR: Curitiba, Almirante Tamandaré, Cascavel, Colombo, Guarapuava, Londrina, Maringá, Paranaguá e Ponta Grossa
  • RN: Natal
  • RO: Porto Velho e Ji-Paraná
  • RR: Boa Vista
  • RS: Porto Alegre, Canoas, Caxias do Sul, Gravataí, Novo Hamburgo, Pelotas, Rio Grande, Santa Cruz do Sul, São Leopoldo e Viamão
  • SC: Florianópolis, Criciúma, Gaspar, Itajaí, Joinville e Lages
  • SE: Aracaju
  • SP: São Paulo, Campinas, Guarulhos, Mauá, Osasco, Ribeirão Preto, Santo André, Santos, São Bernardo do Campo, São José dos Campos e Sorocaba 
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Camilla Nunes
Ministério da Saúde

Fonte: Ministério da Saúde

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SAÚDE

Ministra convida prefeitos do Amazonas para nova seleção do PAC e debate fortalecimento do SUS

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Em continuidade às agendas com prefeitas e prefeitos de todo o Brasil, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, reuniu-se, na noite de quarta-feira (12), com mais de 50 prefeitos do estado do Amazonas. O encontro ocorreu no auditório Emílio Ribas, no Ministério da Saúde, em Brasília, e teve como foco o fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS) na região amazônica. 

Na oportunidade, Nísia Trindade anunciou a abertura da segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), marcada para 24 de fevereiro. Ela incentivou os prefeitos a apresentarem propostas para a construção de novas unidades de saúde e aquisição de equipamentos por meio do PAC Seleções. 

Ao receber a comitiva, a ministra também ressaltou a importância dos municípios na execução das políticas de saúde: “É uma satisfação recebê-los no Ministério da Saúde, que, conforme orientações do presidente Lula, deve ser a casa do povo brasileiro. É nos municípios que a saúde acontece”, afirmou. 

Durante a reunião, os prefeitos agradeceram o suporte do governo federal no enfrentamento da seca e das queimadas que afetaram o Amazonas em 2024. Anderson Sousa, presidente da Associação Amazonense de Municípios (AAM), destacou o apoio do presidente Lula e da ministra Nísia, enfatizando a disponibilização de recursos para a compra de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e medicamentos para atender os 62 municípios do interior do estado. 

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O investimento de R$ 650 milhões foi anunciado depois da visita presidencial às regiões atingidas pela seca. Os recursos foram destinados à dragagem dos rios, à pavimentação da BR-319, à reformulação do comitê de manejo integrado do fogo e a diversas ações para mitigar os impactos da seca e combater as queimadas na Amazônia. 

O Ministério da Saúde fortaleceu programas estratégicos na região como as Equipes de Saúde da Família, Programa Mais Médicos, Programa Mais Acesso a Especialistas para garantir melhor assistência à saúde na região. “Já promovemos mudanças no custeio das equipes de saúde ribeirinha que permitirá a ampliação do número de equipes de atendimento e melhorias na infraestrutura das unidades de saúde”, disse Nísia. 

Os prefeitos solicitaram um olhar diferenciado para a distribuição de recursos destinados a serviços de média e alta complexidade e defenderam a criação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) fluvial para atender as comunidades ribeirinhas. Em resposta, a ministra reconheceu as particularidades regionais da região. “Construímos um grupo de trabalho para pensar de forma diferenciada políticas para a região amazônica. Vamos trabalhar uma agenda positiva a questão do Samu fluvial. Quanto ao rateio, estamos aguardando a votação dos repasses no Congresso para deslanchar as ações”, explicou. 

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Reajuste para a Saúde da Família no Amazonas

Durante a abertura do “Encontro Nacional da Estratégia Saúde da Família Ribeirinha: nos caminhos das águas o SUS se fortalece”, em Manaus, a ministra anunciou um reajuste de 30% no financiamento das Equipes de Saúde da Família Ribeirinha (eSFR), reforçando o atendimento primário nas áreas remotas da Amazônia. 

O investimento, que mais que dobrou nos últimos dois anos, passou de R$ 80,5 milhões em 2022 para R$ 168,1 milhões em 2024, com previsão de alcançar R$ 288 milhões em 2025.

Com esse reforço, o Ministério da Saúde pretende expandir o número de equipes ribeirinhas, passando das atuais 310 para 340 até o final do próximo ano. Além disso, estão previstos aumentos nos incentivos para os profissionais de saúde, melhoria da infraestrutura das unidades e mais recursos para transporte fluvial e terrestre. 

“O fortalecimento do SUS na Amazônia é uma prioridade para o governo federal. Esse reajuste garante melhores condições de trabalho para os profissionais de saúde e amplia o acesso ao atendimento nas comunidades mais distantes”, destacou Nísia Trindade. 

Vanessa Rodrigues
Ministério da Saúde

Fonte: Ministério da Saúde

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