Opinião

O caminho para a felicidade

O caminho para a felicidade não representa a letargia ou a preguiça desmesurada, mas o trabalho e a disciplina, o estudo e a caridade para a pavimentação do bem geral. Mais do que regras milagrosas, o sacrifício e os esforços do bom senso para viver o amor em todos os seus aspectos.

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Paulo Hayashi Jr. é Doutor em Administração. Professor e pesquisador da Unicamp.

Nascer é uma oportunidade de aprendizagens e realizações para avançar com a luz pessoal no infinito do universo. É ter a chance de fazer bem feito desde o início. O que agrada a Deus e a sua consciência. Se Jesus Cristo nos mostrou o caminho, percorrê-lo é seguir o mestre em sua caridade e amor a todos. Desde o início somos convidados a participar como cocriadores do mundo, aceitando tanto a potência de construção quanto da responsabilidade das decisões. Pelas escolhas e consequências, o indivíduo amadurece na vida e a existência passa de ser uma montanha-russa do ego para a estabilidade da madureza. Mais do que crianças grandes, é preciso que a existência seja de pessoas responsáveis, que não se ausentam de seu papel na busca e construção do progresso. Realizar o bem geral, o altruísmo do coração, as luzes do conhecimento são maneiras de crescer em conjunto com o mundo.

O caminho para a felicidade não representa a letargia ou a preguiça desmesurada, mas o trabalho e a disciplina, o estudo e a caridade para a pavimentação do bem geral. Mais do que regras milagrosas, o sacrifício e os esforços do bom senso para viver o amor em todos os seus aspectos. Trilhá-lo é progredir na vida, de acumular as boas obras que servirão como testemunha da passagem do ser pela terra. Mais do que os bens materiais, o tesouro imaterial que permanece como legado incondicional para a eternidade. É a testemunha dada pelo indivíduo como gratidão a bondade de Deus que o presentou com a vida em todo o seu amor

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Paulo Hayashi Jr. – Doutor em Administração. Professor e pesquisador da Unicamp.

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ARTIGO

Os cristãos da carta de Paulo aos romanos

Naquela época, o nome poderia revelar a origem (raça) e até a condição social da pessoa. Pelo nome podia-se conhecer a raça (judeu ou pagão) e a condição social (escravo ou não) da maioria das pessoas. A Igreja de Roma era composta de grande diversidade de raças e culturas.

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Mario Eugenio Saturno é Tecnologista Sênior do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e congregado mariano.

Em artigo anterior, mostrei um preâmbulo da carta aos Romanos, que é um texto pastoral, e que buscava fazer uma introdução de si, quem era o apóstolo Paulo. Ficou patente que Paulo conhecia pessoas pelos nomes 28 pessoas da comunidade romana, sendo 18 homens e 10 mulheres.

A portadora da carta, Febe, não era conhecida. Logo faria parte da Igreja de Roma, elevando a 11 mulheres citadas no capítulo 16. Fica claro que Paulo dá relevância às mulheres, atitude contrária à condição da mulher naquele tempo.

Naquela época, o nome poderia revelar a origem (raça) e até a condição social da pessoa. Pelo nome podia-se conhecer a raça (judeu ou pagão) e a condição social (escravo ou não) da maioria das pessoas. A Igreja de Roma era composta de grande diversidade de raças e culturas.

Paulo repete o pensamento desenvolvido na primeira carta aos Coríntios (Rm 12,4-30) mostrando que a harmonia do corpo humano se dá pela união e pela colaboração dos diferentes membros. A mesma coisa acontece com o corpo social. É disso que a carta fala em Rm 12,3-8. E Paulo recorda sete dons diferentes que constituem a riqueza das igrejas domésticas de Roma: profecia, serviço, ensino, aconselhamento, distribuição de donativos, presidência da comunidade e exercício da misericórdia (12,6b-8).

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São as pastorais das igrejas domésticas romanas. Ao recordar sete dons, Paulo quis mostrar todos os dons (o número sete significa totalidade) que constituem ao mesmo tempo a diversidade das comunidades. Essas igrejas tinham também seus conflitos. O primeiro grande conflito entre as comunidades era a raça, ou seja, entre judeus e não judeus (chamados de gregos em Rm 10,12). Grande parte da carta é para resolver esse problema, alargando o horizonte, porque é um problema geral.

Aliás, esse foi um dos conflitos permanentes em toda a sua vida. Para ele é evidente que em Jesus Cristo acabaram-se as diferenças por causa de raça, condição social ou sexo (Gl 3,28; Rm 10,12; 1Cor 12,13; Cl 3,11). Para Paulo, os cristãos de origem e culturas diferentes não é motivo de desunião, mas de enriquecimento mútuo.

A Carta aos Romanos pode ser dividida em três partes, além da saudação inicial e da conclusão. O endereço, a saudação e a ação de graças (1,1-15). A Primeira Parte (1,16-8,39): O Evangelho é a força de Deus que salva. Tema geral (1,16-17): (a) A ira de Deus (1,18- 3,20). (b) A salvação vem pela fé (3,21-4,25). (c) Viver de modo novo (5,1-8,39). Segunda parte (9,1-11,36): Deus e Israel. Terceira parte (12,1-15,13): A vida cristã. Conclusão: Ministério de Paulo, projetos, saudações, recomendações e louvor (15,14-16,27).

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Paulo apresenta-se sozinho no início da carta, mas mostra sua identidade mediante três títulos que caracterizam sua missão (1,1): “servo de Jesus Cristo”, alguém que recebeu uma missão (“apóstolo”, do grego, enviado) do próprio Jesus que o escolheu (“escolhido”). Ele coloca-se como os profetas do Antigo Testamento, considerados: “servos” (Amós 3,7), “enviados” (Jeremias 25,4) e “escolhidos” (Jeremias 1,5).

Mario Eugenio Saturno (fb.com/Mario.Eugenio.Saturno) é Tecnologista Sênior do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e congregado mariano

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