Opinião

O que acontecerá?

Se a ação foi bem ou mal intencionada, refletida ou não no que acontecerá, vai ser sentida em períodos vindouros.

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O questionamento valioso, não raro, deixa de ser posto em cena em nossa casa mental ao se deparar com situações problemáticas e complexas. Essas exigem levante moral para resistir aos impulsos da matéria e do ego que deturpam a leitura e compreensão da verdade. A inconsequência gera resultados duvidosos e que acabam voltando para a pessoa. O mal ou bem para o próximo retorna para si como legítimo bumerangue da lei de ação e reação. Aquilo que fazemos para o próximo se faz para si. Todavia, a reação leva tempo, não é o imediatismo da Terra, mas o tempo do universo que descortina com paciência e justiça as consequências.

Se a ação foi bem ou mal intencionada, refletida ou não no que acontecerá, vai ser sentida em períodos vindouros. O que acarreta não a sorte ou o azar na vida, mas apenas as entregas realizadas. Neste ponto, vale a pena destacar o juízo feito pela consciência como tribunal interior. Estar em paz com a consciência é passar pelo crivo da pergunta crucial, assim como de ter condições de progredir em sua caminhada em busca da verdade maior. Apenas assim, destituído das ilusões e das más inclinações, será possível alcançar níveis superiores de compreensão e desempenho.

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Àqueles que se alinham com os tesouros da imortalidade e que não se perdem com o tempo podem ser inspiradores dos demais. Deus é o nosso pai Bondoso e maravilhoso e que nos convida no amadurecimento de nosso livre arbítrio. Respeitar, tratar bem, amar ao próximo é fazer bem para si mesmo.

Paulo Hayashi Jr. é Doutor em Administração pela UFRGS. Professor e pesquisador da Unicamp. 

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O caminhão do futuro

A indústria global de mineração opera cerca de 28.000 caminhões de mineração de grande porte. Veja-se a Volvo, membro fundador da FMC, fechou um acordo com a Holcim para o maior pedido comercial de caminhões pesados elétricos a bateria. Até 2030, a Holcim, maior fornecedora mundial de soluções de construção, colocará para trabalhar 1.000 caminhões de emissão zero da Volvo em suas operações, para substituir os movidos a diesel da mesma marca.

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Mario Eugenio Saturno é Tecnologista Sênior do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e congregado mariano.

As mudanças climáticas impõem à humanidade uma mudança radical, acabar com o uso de combustíveis fósseis urgentemente. Um dos grandes consumidores desse combustível é o transporte feito por caminhões de médio e grande porte, cerca de 1,8 gigatoneladas de emissões de CO2 por ano, e a demanda por transporte de caminhões deve mais que dobrar até 2050.

Atualmente, há mais de 300 modelos de caminhões elétricos a bateria e a célula de combustível disponíveis no mercado e muitos mais são esperados nos próximos anos. No entanto, a implantação desses veículos não é suficiente para conter o aquecimento global de 1,5°C. Na União Europeia, apenas 0,6% dos caminhões vendidos hoje são elétricos, contra 96,6% a diesel.

Hoje, o consumo global de combustíveis fósseis é de 81% do total, o mesmo percentual de 30 anos atrás. E os maiores países consumidores, como EUA, China, Índia e Rússia, não estão se preparando para a transição necessária. Os 10 países que mais se preparam respondem por apenas 2,6% das emissões anuais globais.

A Coalizão dos Primeiros a Agir (First Movers Coalition, FMC), com mais de 90 empresas e um valor total de mercado de mais de US$ 8,5 trilhões em cinco continentes, formam agora a coalizão para fortalecer o mercado de tecnologias de carbono zero tornando-os comercialmente viáveis em mercados globais. Trabalham para agregar as principais indústrias de sete setores difíceis de reduzir emissões: Alumínio, Aço, Aviação, Cimento e Concreto, Transporte Marítimo, Transporte Rodoviário e Remoção de Dióxido de Carbono.

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Os membros da FMC assinaram um compromisso para garantir que 100% de suas compras ou contratos de novos caminhões de médio porte e 30% dos pesados sejam de emissão zero até 2030. Se os atuais 15 membros cumprirem esse compromisso de transporte, espera-se que eles reduzam 0,6 milhão de toneladas de emissões de CO2 por ano até 2030. Além disso, esses compromissos e ações ajudarão a ampliar e comercializar as tecnologias que serão essenciais para descarbonizar o setor de transporte de caminhões como um todo.

A indústria global de mineração opera cerca de 28.000 caminhões de mineração de grande porte. Veja-se a Volvo, membro fundador da FMC, fechou um acordo com a Holcim para o maior pedido comercial de caminhões pesados elétricos a bateria. Até 2030, a Holcim, maior fornecedora mundial de soluções de construção, colocará para trabalhar 1.000 caminhões de emissão zero da Volvo em suas operações, para substituir os movidos a diesel da mesma marca.

Da mesma forma, a Volvo está trabalhando com a Heidelberg Materials para descarbonizar a construção com uma mistura de caminhões elétricos e soluções de construção e serviços de produtividade. Até 2030, a Volvo pretende ter 50% de suas vendas de caminhões elétricas.

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A PepsiCo Beverages North America investiu em uma frota de Tesla Semis em Sacramento para uma mistura de entrega e viagens de até 520 milhas, e também instalou quatro carregadores Tesla de 750 kW em sua instalação em Sacramento para apoiar as operações. E quando veremos as indústrias brasileiras tendo iniciativas semelhantes?

Mario Eugenio Saturno é Tecnologista Sênior do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e congregado mariano

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