Opinião
Painéis solares residenciais
No artigo “Atravessaram o Rubicão”, abordei superficiamente os fracassos da equipe econômica liderada por aquele que o Baby Sauro chamaria “não é o Meirelles”. Com uma inflação assustadora, puxada pelos aumentos do diesel e da gasolina, 51% e 40% respectivamente, neste ano, justo agora que temos um “governo honesto”, não é excelentíssimo? E se não bastasse a crise sanitária que os pensadores ministeriais calcularam que haveria 800 mortes, mas chegaremos a 800 mil mortos, com a passividade de políticos e povo, ainda teremos em dezembro uma gravíssima crise energética.
Da mesma forma que a Covid-19 é uma doença evitável com custo altíssimo por causa da incompetência inacreditável, o mesmo acontece com a crise energética que é por causa da crise hídrica, que no Brasil é causada pela morte das nascentes pela ganância dos agricultores e pela estupidez dos fiscais do poder público e pela destruição dos rios aéreos da Amazônia. Cada milhão de árvores centenárias cortadas causa redução significativa de abastecimento aéreo de água para as regiões brasileiras do Centro-Oeste, Sudeste e Sul.
A equipe incompetente só pensa em termelétrica, quando deveria considerar outras opções que não exigem grandes investimentos governamentais, como a cogeração das usinas de álcool e açúcar. Só o Estado de São Paulo tem 400 usinas que podem gerar eletricidade usando o bagaço da cana, um potencial de mais de 12 GW. Isso equivale a nove usinas nucleares do tipo Angra 2. E a geração dessa energia ocorre no período da seca… O que acontece com a mente inepta de nossos políticos?
Outra solução é a instalação de sistemas solares em residências e pequenas empresas, potencial gigantesco, mas que necessita de financiamento. Um sistema de geração on-grid de 1,8 kW custa R$ 7 mil reais. Se o governo usar os bancos federais para financiar 10 mil sistemas por dia nos próximos 100 dias, teremos um milhão de sistemas instalados, ou 1,8 GWpico instalados. Como cada sistema gera 63% (segundo minha simulação) no máximo em dias ensolarados, teremos um potencial de geração de pouco mais de 1 GW por 12 horas.
Eu ia patentear, mas desisti, um projeto para aproveitar melhor os inversores. Daqueles R$ 7 mil, um inversor on grid custa mais de R$ 3 mil, assim, com menos de R$ 4 mil a mais, instala-se o dobro de coletores aumentando a coleta para 95% (na minha simulação), ou seja, 50% a mais de energia elétrica daquele sistema. O projeto é simples, basta dispor cada duas placas a formar um prisma regular, com ângulo interno de 60º. Essa disposição vai gerar 100% de potência às 8h (só painel leste), 12h (metade do painel leste e metade do painel oeste) e 16h (só painel oeste). Não custa lembrar que o cosseno de 60 graus é 0,5.
É muito interessante colocar os bancos oficiais para atuarem nessa área de financiamento de sistemas solares, mas ainda poderiam incentivar e administrar consórcios. E não nos esqueçamos dos impostos federais e estaduais que impactam os custos, um serviço de articulação para senadores e deputados federais e estaduais.
Mario Eugenio Saturno (cientecfan.blogspot.com) é Tecnologista Sênior do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e congregado mariano.
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ARTIGO
Seja mais otimista
Na época, eu me via afundada em pensamentos negativos. Parecia o fim do mundo. Quando finalmente decidi sair desse buraco, fui a busca de algo que me ajudasse. Encontrei várias coisas: estudos, práticas, meditação entre outros. Mas qual foi o divisor de águas? Um TED Talk sobre a técnica da gratidão. Nela, a pessoa precisa terminar o seu dia dizendo três coisas pela qual foi grata naquele dia.
Você sabia que ser otimista pode influenciar positivamente no seu desempenho? Algumas pesquisas já comprovaram isso. Por exemplo, um experimento organizado pelo pesquisador Martin Seligman, da Universidade da Pensilvânia, acompanhou dois grupos de funcionários: os aprovados por aptidão e os escolhidos pelo otimismo. Logo no primeiro ano, os otimistas tiveram desempenho 21% melhor do que os demais.
Outro dia, assisti um episódio do meu podcast favorito, o The Diary of a CEO, tratando deste mesmo tema. Em algum momento do vídeo, a convidada traz um dado bem interessante: ‘Pessoas otimistas ganham, em média, 33 mil dólares a mais que pessoas pessimistas’.
A pesquisa não é bem clara e não dá para saber se isso acontece apenas pelo fato delas pensarem positivo, ou se elas compartilham características mais valorizadas no mercado de trabalho. O fato é que pessoas otimistas ganham mais!
A convidada ainda comentou que pessoas otimistas são mais felizes, porque correm mais riscos. E isso acontece pelo simples fato delas acreditarem que as coisas vão dar certo. Parece meio óbvio. Por que começar uma coisa pensando que vai dar errado?
É por isso que a maioria dos empreendedores de sucesso são pessoas otimistas. Outra opinião dada foi que o pessimismo está ligado a depressão. Mas o que fazer para se tornar uma pessoa mais otimista? A resposta dada não me agradou muito. Porém, fez-me lembrar da minha própria experiência com depressão, em 2015.
Na época, eu me via afundada em pensamentos negativos. Parecia o fim do mundo. Quando finalmente decidi sair desse buraco, fui a busca de algo que me ajudasse. Encontrei várias coisas: estudos, práticas, meditação entre outros. Mas qual foi o divisor de águas? Um TED Talk sobre a técnica da gratidão. Nela, a pessoa precisa terminar o seu dia dizendo três coisas pela qual foi grata naquele dia.
E o que isso faz? Isso faz com que, depois de um tempo praticando essa técnica, o seu cérebro começa a procurar coisas para citar ao final do dia. Você passa a olhar para o lado mais positivo do seu dia. Esse tempo varia, para mim foram uns 7 dias. Essa experiência me fez pensar: por que não trazer essa técnica para o meu negócio?
Criei um ritual antes de cada reunião semanal: cada um do time tem que compartilhar uma coisa positiva e uma coisa negativa que aconteceu com ela na semana anterior. Você tem um minuto para isso, ou seja, não gasta muito tempo! Tem uma regra, aliás. Você pode passar uma semana sem uma experiência negativa, mas uma positiva é obrigatória.
E por que o negativo? Ah, isso é para criar empatia! Às vezes, uma palavra atravessada numa conversa ou uma mensagem não respondida pode deixar alguém magoado. Quando compartilhamos o negativo, normalmente descobrimos que a pessoa estava passando por algo complicado quando não agiu da melhor forma.
Não se trata de uma sessão de terapia em grupo, mas ajuda a criar laços e compreensão. Essa prática trouxe resultados incríveis na cultura da empresa, na gestão e na união da equipe. É algo que vai além do profissional, cria empatia e positividade no ambiente. Isso pode fazer a diferença.
Juliana Brito, empresária, CEO e cofundadora da Indie Hero e da GJ+
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