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Plantão Policial

PC conclui que advogado foi morto pelo próprio filho, em Jussara

O suspeito discordava da venda devido às dívidas que teria que quitar antes do prazo acordado, o que gerou uma série de discussões entre pai e filho
Adeon Paula de Oliveira, de 75 anos, foi morto com dois tiros na cabeça. Foto: Reprodução

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A Polícia Civil concluiu que o advogado Adeon Paula de Oliveira, de 75 anos, foi morto com dois tiros na cabeça pelo filho Alandelon Wanderlei de Oliveira, em meio a uma disputa por uma fazenda em Jussara, no nordeste de Goiás. O crime aconteceu em 23 de fevereiro e foi motivado por conflitos financeiros envolvendo a venda da propriedade rural. Segundo o delegado Ricardo Ramos, Alandelon acumulava uma dívida de cerca de R$ 22 milhões em empréstimos hipotecários feitos sem o conhecimento do pai, usando a matrícula da fazenda como garantia.

A fazenda Portal do Sol, avaliada em R$ 17 milhões, havia sido dada por Adeon ao filho como presente. Porém, Alandelon queria vendê-la para comprar outras terras mais próximas. Para evitar impostos, Adeon passou a ser o dono informal da fazenda, que ainda constava no nome do filho. O suspeito discordava da venda devido às dívidas que teria que quitar antes do prazo acordado, o que gerou uma série de discussões entre pai e filho.

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No dia do crime, Adeon havia informado que tinha um comprador certo para fechar o negócio. No entanto, foi encontrado morto na fazenda menor onde residia na época. A defesa de Alandelon declarou surpresa com a conclusão do inquérito, alegando que a investigação foi encerrada antes da apresentação de documentos que poderiam comprovar a inocência do suspeito. O delegado afirmou que a arma usada no assassinato não foi encontrada, e Alandelon foi indiciado por homicídio qualificado, incluindo motivo torpe e impossibilidade de defesa da vítima. Ele respondia ao processo em liberdade até a última atualização.

Adeon Paula de Oliveira era conhecido por atuar em causas relacionadas a litígios de terras e heranças e foi ex-presidente da Subseção de Jussara da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que lamentou sua morte e se solidarizou com a família. A investigação agora está nas mãos do Ministério Público para possíveis denúncias formais e continuidade do processo judicial.

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