Vale do São Patrício

Pirenópolis: Canto da Primavera começa nesta terça com diversas atrações musicais

Almir Sater, Zeca Baleiro, Pádua e Mr Gyn estão entre os artistas que movimentaram o festival. Além dos shows musicais, o evento contará com oficinas de capacitação para músicos e gravações profissionais no Estúdio Primavera.

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Zeca Baleiro.

A cidade de Pirenópolis no Vale do São Patrício será palco durante seis dias da 22ª edição do Canto da Primavera – Mostra Nacional de Música, que contará com a participação de 55 atrações de Goiás e quatro artistas nacionais. A entrada do evento é gratuita.

Almir Sater

O evento visa promover artistas regionais de vários gêneros, é o que conta Yara Nunes, secretária de Estado da Cultura. “A proposta é fomentar a produção musical do nosso estado, e promover artistas regionais de vários gêneros, valorizando a diversidade e a representatividade da cultura goiana”, explica a secretária. Além dos shows musicais, o evento contará com oficinas de capacitação para músicos e gravações profissionais no Estúdio Primavera.

Banda Maneva

A abertura vai ocorrer no Cine Pirineus, às 19:30, terá participação da secretária de Estado da Cultura e do governador Ronaldo Caiado. Este evento é promovido pelo Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), em correalização com a Universidade Federal de Goiás (UFG) através da Fundação Rádio e Televisão Educativa (RTVE).

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Veja alguns destaques da programação

Dia 19/09 – terça-feira

18h – Pedro Ivo Sertanejo, no Palco Coreto

19h30 – Abertura Oficial – Maduli, no Palco Cine Pirineus

Dia 20/09 – quarta-feira

19h – Otávio Macciel – Tributo ao Elvis Presley, no Palco Coreto

22h – Samba Matuto – tributo a Nelson Cavaquinho, no Palco da Ponte

Dia 21/09 – quinta-feira

21h – Banda Mandingaman, no Palco da Ponte

23h40 – Dj Etezinho, no Palco da Ponte

Dia 22/09 – sexta-feira

23h – Maneva, no Palco Beira Rio

00h30 – DJ Alois, no Palco da Ponte

Dia 23/09 – sábado

22h – Mr Gyn – show em comemoração aos 25 anos de carreira, no Palco Beira Rio

23h – Zeca Baleiro, no Palco Beira Rio

Dia 24/09 – domingo

18h – Maíra Lemos canta Milton Nascimento, no Palco Beira Rio

19h – Pádua, no Palco Beira Rio

20h – Almir Sater, no Palco Beira Rio

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Cultura

Jaraguá: Descoberta arqueológica é legado para história goiana

O trabalho na Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, em obras de restauração e requalificação, revela cemitério de mais de 200 anos.

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Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos em Jaraguá. Foto: Secult Goiás

A Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, em Jaraguá no Vale do São Patrício, surgido em 1736, foi erguida 40 anos depois, em 1776, pela irmandade de negros de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito. Em seus 248 anos, recebeu obras de manutenção, mas nada tão grande como a que vem sendo executada agora, dentro do projeto Fé, Religiosidade e Devoção, da Secretaria de Estado da Cultura (Secult). O trabalho de restauração e requalificação revelou um grande cemitério com restos mortais possivelmente de africanos escravizados e negros libertos, formado por mais de 200 anos na avaliação de arqueólogos.

A obra, que começou em maio deste ano e está sob a responsabilidade da empresa de engenharia, vencedora do processo licitatório, e tem contribuído para trazer à luz um pouco da história de um dos mais antigos municípios do Estado.

A igreja de arquitetura colonial foi erguida em um terreno em aclive e ao longo dos anos ganhou estruturas urbanísticas a seu redor. Sob o calçamento externo, foram retiradas, em novembro, 35 ossadas humanas, para dar passagem ao canal de drenagem que vai escoar águas pluviais, uma obra necessária para evitar impactos na parte estrutural do templo.

Ossadas humanas encontradas. Foto: Reprodução

A retirada do assoalho de madeira no interior da igreja também mostrou a existência de 56 campas funerárias, todas numeradas. Ali não houve trabalho de escavação arqueológica e tudo será mantido como foi encontrado. “Será preservado como era antes, embora estruturas de concreto estejam sendo instaladas sob o assoalho para garantir maior durabilidade do piso de madeira”, explica Lucas de Araújo, arquiteto da prefeitura, que tem acompanhado de perto a obra.

Assoalho de madeira no interior da igreja também mostrou a existência de 56 campas funerárias. Foto: Reprodução

Uma outra intervenção importante ocorreu na parede frontal, que estava inclinada e precisou ser refeita com o mesmo material vernacular retirado da igreja, trabalho que exigiu o olhar atento do mestre de obras João Filho da Silva.

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A Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos remete ao surgimento de cidade de Jaraguá, que, segundo a historiadora Dulce Madalena Rios Pedroso, “nasceu sob o signo do ouro”. A exploração aurífera começou com negros faiscadores, que eram hábeis em encontrar minas. Naqueles idos, lembra a arqueóloga do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) Margareth de Lourdes Souza, as igrejas eram os locais de sepultamento. “Acredito que seja uma área densamente ocupada e com sepultamentos sobrepostos. Tudo isso tem relevância porque contribui para o conhecimento da história local.” A igreja é tombada pelo Iphan desde 1959 e o órgão tem fiscalizado as intervenções.

O trabalho é minucioso. O telhado foi trocado e as esquadrias de madeira (portas e janelas) substituídas, preservando as características originais. Além de renovar a parte hidráulica e elétrica, no interior serão restaurados os bens artísticos, como o altar-mor, o forro da capela-mor, o altar lateral, o arco cruzeiro, o púlpito e o coro.

O arquiteto Lucas de Araújo ressalta que o templo erguido por negros no período escravocrata é um dos últimos de matriz africana ainda de pé em Goiás, a exemplo da Igreja de Santa Efigênia, em Niquelândia. Além de receber recursos de acessibilidade, banheiros serão construídos na área externa, sem interferir na fachada histórica.

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