Problema de saúde pública
Pressão alta está cada vez mais frequente em crianças
Hipertensão infantil aumenta as chances de doenças graves na vida adulta.

Com cerca de 28% da população hipertensa, o Brasil bateu o recorde de pessoas com o problema em 2023, tendo sido a série histórica iniciada em 2006. O levantamento é do Instituto Nacional de Cardiologia, com base em dados do Ministério da Saúde. A doença também cresceu entre as crianças, antes consideradas praticamente fora de suspeita quando o assunto é hipertensão.
Também chamada de pressão alta, a hipertensão mata, anualmente, 300 mil brasileiros. Para se ter ideia da incidência, o número representa 820 mortes por dia ou uma a cada dois minutos. Além disso, a doença, quando surge ainda na infância, pode implicar em maiores chances de desenvolvimento de outros problemas graves de saúde na vida adulta, como ataque cardíaco, acidente vascular cerebral e insuficiência cardíaca.
Entre as possíveis causas do aumento da hipertensão infantil está o estilo de vida das crianças, que mudou ao longo dos últimos anos, é o que explica o médico cardiologista Dr. Henrique Furtado. “Hoje em dia, as crianças consomem muitos alimentos ultraprocessados, que são ricos em sódio e gordura, passam muito tempo em frente às telas e pouco realizam atividades que exigem mais esforço físico. Desse modo, é espantoso, mas não imprevisível que a pressão alta esteja cada vez mais comum em faixas etárias mais baixas”, afirma o especialista.
Os sintomas mais frequentes da pressão alta são dor de cabeça, tonturas, visão embaçada, sangramento no nariz e cansaço. O problema é que a hipertensão nas crianças, assim como nos adultos, é um mal que começa de forma silenciosa, e quando os pais começam a notar que algo está errado, geralmente, já existem complicações. Por isso, a recomendação de realizar o acompanhamento pediátrico regular e o aferimento da pressão nas consultas.
A partir do diagnóstico precoce, é preciso iniciar o tratamento de forma urgente. “Quanto mais tempo o organismo é submetido a uma pressão arterial elevada, maior é o risco de problemas futuros. Inicialmente, a criança precisa mudar os hábitos alimentares e incluir a prática de esportes na rotina. Em último caso, quando a vida mais saudável sozinha não dá conta de corrigir o problema, os remédios podem ser necessários”, explica o Dr. Furtado. Outro ponto importante que vai ser investigado pelo médico é a origem da doença, já que às vezes pode haver algum fator secundário causando a hipertensão.
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SAÚDE
Colóquio reúne especialistas para debater avanços e desafios na vigilância e combate à covid-19

O Ministério da Saúde, por meio do Departamento de Doenças Transmissíveis da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente, promoveu, na terça-feira (11), o Colóquio “Lições aprendidas na pandemia de Covid-19”. O evento aconteceu na data que marcou os cinco anos da declaração da pandemia pelo vírus SARS-CoV-2 pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
De forma virtual, o encontro contou com a presença de profissionais da saúde de estados e municípios, pesquisadores, e representantes de órgãos da saúde. O colóquio também apresentou os dados da doença no Brasil.
“A vigilância contínua e a capacitação são fundamentais no enfrentamento da covid-19 e das síndromes respiratórias. Por isso, estamos reforçando os protocolos, monitorando constantemente os indicadores de qualidade e analisando a situação epidemiológica. Além disso, realizamos treinamentos recorrentes para estados e municípios, garantindo uma vigilância cada vez mais eficiente da doença”, destacou Marcelo Gomes, coordenador de Vigilância da Covid-19, Influenza e Outros Vírus Respiratórios (CGCOVID).
Grandes avanços
O Ministério da Saúde segue ampliando esforços para proteger a população contra a covid-19 e outras doenças respiratórias. A criação da CGCOVID fortaleceu a prevenção, monitoramento e controle da doença em todo o país.
Uma das grandes conquistas de 2024 foi a aquisição de aproximadamente 69 milhões de doses de vacina, garantindo imunização pelo SUS pelos próximos dois anos e gerando uma economia superior a R$ 1 bilhão. Com um modelo inovador de entrega parcelada e possibilidade de substituição por versões mais avançadas aprovadas pela Anvisa, o ministério assegura vacinas atualizadas para a população.
As vacinas covid-19 atualmente fazem parte do Calendário Nacional de Vacinação para crianças a partir de 6 meses a menores de 5 anos de idade, idosos e gestantes, estão recomendadas para pessoas a partir de 5 anos de idade que fazem parte do grupo especial, sendo eles: pessoas vivendo em instituições de longa permanência; pessoas imunocomprometidas; indígenas; ribeirinhos; quilombolas; puérperas; trabalhadores de saúde; pessoas com deficiência permanente; Pessoas com comorbidades; Pessoas privadas de liberdade; funcionários do sistema de privação de liberdade; adolescentes e jovens cumprindo medidas socioeducativas e pessoas em situação de rua. Para a população geral com idade entre 5 e 59 anos, sem vacinação prévia, a recomendação é o recebimento de uma dose da vacina covid-19 disponível e recomendada para a faixa etária.
O compromisso com a testagem também foi reforçado. Desde janeiro de 2024, cerca de 17 milhões de testes rápidos foram distribuídos pelo Plano Nacional de Expansão da Testagem (PNE-Teste), garantindo diagnósticos ágeis e precisos.
Guia
Para aprimorar a orientação dos profissionais de saúde e gestores, o ministério lançou o Guia de Vigilância Integrada da covid-19, Influenza e Outros Vírus Respiratórios, um documento atualizado com diretrizes essenciais para prevenção, diagnóstico e tratamento dessas doenças.
Em um avanço estratégico, as diretrizes nacionais para o enfrentamento da covid-19, influenza e outros vírus respiratórios foram formalizadas na Comissão Intergestores Tripartite (CIT). O plano, baseado nas lições aprendidas ao longo da pandemia, vai reduzir hospitalizações, óbitos e a sobrecarga dos serviços de saúde, fortalecendo o atendimento à população.
Amanda Milan
Ministério da Saúde
Fonte: Ministério da Saúde
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