Quase 400 detentos fugiram de presídios goianos em 2017

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Segundo um balanço realizado pela Superintendência Executiva de Administração Penitenciária (Seap) foram registradas um total de 392 fugas de presídios goianos neste ano de 2017, deste total, apenas 147 foram recapturados, o que corresponde a 38% dos foragidos.

Houve, no total, 89 eventos de fugas nas unidades prisionais da Seap. O feriado de Natal, por exemplo, foi marcado por três fugas no Estado, com 39 presos foragidos dos municípios de Jaraguá, Águas Lindas e Inhumas.

Segundo balanço feito pela Seap, mais de 10 agentes penitenciários ficaram feridos em serviço neste ano e um agente foi morto. Com relação ao número de detentos mortos nos presídios em Goiás, a Seap informou que foram totalizados 47 óbitos.

Após a fuga de 39 presos em presídios goianos, a Polícia Militar intensificou as ações preventivas nas áreas próximas às unidades prisionais, em todas as regiões do Estado. A corporação também está apoiando e participando de operações realizadas em conjunto com a Seap para recapturar e inibir novas tentativas de fugas por parte dos presos.

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Segundo dados do Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias (Infopen) de junho de 2016, Goiás está em 11º lugar no ranking nacional em número de detentos. Os dados apontam que a população prisional do estado corresponde a 16.917 pessoas. Desse total, 16.272 estão no sistema prisional.

Um grave problema é observado em relação ao número de vagas nas unidades prisionais do estado. Em Goiás, há apenas 7.150 vagas, o que causa um déficit de 9.767, ou seja, os estabelecimentos penais comportam mais presos do que o número de vagas disponíveis. Além disso, os dados indicam que 40% dos presos estão sem condenação e quase metade deles ainda não foi julgada, o que mostra o atraso do judiciário em Goiás.

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ESTADO

Feminicídios caem 31% no primeiro trimestre de 2024 em Goiás

Dados da Secretaria de Segurança Pública apontam redução do assassinato de mulheres e de outros crimes no estado.

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Trabalho integrado das forças de segurança resultou na queda de indicadores relacionados a feminicídios e outros crimes violentos. Foto: Secom

Os casos de feminicídio (assassinato de mulheres em contexto de violência doméstica ou aversão ao gênero) caíram 31% em Goiás no primeiro trimestre de 2024, na comparação com o mesmo período de 2023. Levantamento recente da Secretaria de Segurança Pública (SSP-GO) revela que, nos primeiros três meses do ano passado, houve 13 casos registrados; este ano, nove.

Em discurso durante a apresentação dos números, o secretário de Segurança Pública, Renato Brum, frisou a importância da união de forças para reduzir o número de feminicídios. “É um trabalho integrado das forças de segurança, em especial as especializadas, o Batalhão Maria da Penha, as Deams, o Ministério Público, o Judiciário e a imprensa fazendo a divulgação”. Brum destacou que o objetivo é continuar reduzindo esta modalidade de crime no estado.

De acordo com a SSP-GO, os crimes violentos letais intencionais (CVLI) também registraram redução de janeiro a março deste ano no estado, em relação ao mesmo período de 2023. Os homicídios dolosos, por exemplo, recuaram 24%. No primeiro trimestre do ano passado foram registrados 274 casos; este ano, 209.

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Outras modalidades de delitos seguiram a mesma tendência de retração. Entre os crimes violentos contra o patrimônio, os casos de roubos em residência caíram 14% no primeiro trimestre do ano; roubos de cargas, 92%. Mais uma vez, não houve qualquer registro de roubo a instituição financeira.

Integração

O bom desempenho se deve, em grande parte, às ações integradas das Forças de Segurança do Estado. Segundo o Observatório de Segurança Pública, da SSP-GO, de janeiro a março de 2024 foram cumpridos 2.258 mandados de prisão e apreensão. Também foram verificados 274.383 veículos, resultando na recuperação de 974 automóveis com registro de furto ou roubo. As abordagens a pessoas somaram 401.562 registros.

A atuação conjunta das polícias Civil e Militar resultou em 7.352 prisões em flagrante, desarticulação de 69 quadrilhas, apreensão de 1.158 armas de fogo e recaptura de 1.911 foragidos da justiça. Além disso, mais de 3 toneladas de drogas foram apreendidas, contribuindo para a redução da criminalidade no estado.

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