Opinião

Seja o líder que a sua empresa precisa

A verdade é que não é da noite para o dia que você conseguirá colocar essas ações em prática, mas é preciso de um exercício diário constante para que o domínio e o controle sejam trocados pela parceria e confiança. Uma liderança focada mais na empresa e em seus colaboradores com certeza conseguirá identificar os problemas e trazer melhorias para a organização como um todo.

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Pedro Signorelli é um dos maiores especialistas do Brasil em gestão.

Sempre debatemos as diferenças de ser apenas um chefe e ser um líder. E nessas conversas, deixamos clara a importância de exercer uma liderança boa, justa e responsável, porém, pode ser que apesar dos seus esforços, o resultado não esteja sendo atingido, então faço um questionamento: mais que um bom líder, você está sendo o líder que a sua empresa precisa?

Quando uma pessoa é promovida e passa a ocupar um cargo de liderança, é normal que se sinta um pouco perdida no início, como se não soubesse ao certo por qual caminho seguir ou qual a melhor decisão tomar. Afinal, começam a chegar muitas informações ao mesmo tempo e é necessário lidar com questões que anteriormente não eram daquela alçada, além da preocupação com os colaboradores.

No entanto, o que vai mesmo fazer a diferença na sua vida profissional como gestor, e que vai além da visão dos outros te classificando com um bom líder ou não, é a percepção do seu próprio trabalho e consequentemente o entendimento se você está sendo um líder que consegue atender as necessidades da organização naquele momento. E acredite em mim, fazer isso não é nada fácil e pode levar certo tempo.

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Quais são as dores da empresa? Quais são os erros que estão acontecendo? Onde dá para fazer melhorias? Quais são as metas em curto, médio e longo prazo? Como o time pode evoluir? A sua empresa irá te fazer essas perguntas de forma constante, e você – na posição de líder -, precisa dessas respostas para conseguir avançar e fazer o que está sendo pedido de maneira eficaz e assertiva.

Neste sentido, é fundamental que você consiga compreender os processos da organização e seus funcionamentos, para que seja possível identificar os eventuais problemas, quando surgirem. Ter uma visão 360 vai permitir conhecer o negócio por inteiro, sendo viável assim saber sobre seus respectivos detalhes e definir o que é prioridade, destinando sua atenção, foco e esforços.

E para fazer isso de forma efetiva, o líder pode aplicar os OKRs – Objectives and Key Results (Objetivos e Resultados Chaves) -, no plano de execução da estratégia e assim contar com o time para colocar a mão na massa, pois cada integrante saberá exatamente sua função, o que tornará muito mais fácil para o gestor delegar as tarefas e acreditar que estão serão feitas conforme o combinado.

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A verdade é que não é da noite para o dia que você conseguirá colocar essas ações em prática, mas é preciso de um exercício diário constante para que o domínio e o controle sejam trocados pela parceria e confiança. Uma liderança focada mais na empresa e em seus colaboradores com certeza conseguirá identificar os problemas e trazer melhorias para a organização como um todo.

Chegar aos resultados não é uma tarefa individual, nem do líder, nem do colaborador, mas um trabalho em equipe e, para isso, é essencial trazer todos em torno do que é mais importante: os resultados que precisam ser alcançados. Este é o trabalho fundamental do líder, engajar e equipar o time com o que é necessário do ponto de vista de ferramentas e processos, e os OKRs são a peça que cola a estratégia com o engajamento.

Pedro Signorelli é um dos maiores especialistas do Brasil em gestão

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ARTIGO

A Septuaginta, a Hebraica e Qumran

Há outros manuscritos medievais do Antigo Testamento, o mais antigo é uma cópia do Cairo dos profetas de 895 d.C., enquanto o Codex de Aleppo, de 930 d.C., carrega o selo de aprovação do grande filósofo Maimônides, há um Codex Babilônico dos Profetas (916 d.C.) e uma cópia do Pentateuco do século X no Museu Britânico.

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Mario Eugenio Saturno é Tecnologista Sênior do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e congregado mariano.

Desde o início da Igreja (ekkesia, comunidade, assembleia) de Jesus Cristo, as Escrituras (Antigo Testamento) utilizadas eram as da Septuaginta (LXX) na língua grega e não a Hebraica. Esta versão somente passou a ser valorizada na época de Jerônimo porque havia grandes diferenças entre as duas Bíblias e julgou-se que a Hebraica fosse original e mais correta. E essa impressão continuou até 1947, quando foram descobertos os pergaminhos do Mar Morto.

Descobri alguns livros que tratam do assunto, de autores como Emanuel Tov, James A. Sanders, Eugene Ulrich, e Ralph W. Klein (autor do livro “Textual – Crítica do Antigo Testamento. A Septuaginta depois de Qumran” e que estou estudando e repasso aqui).

A história da Septuaginta (LXX) começa com a tradução do Pentateuco em Alexandria, Egito, no século III A.C., uma vez que a comunidade judaica de lá encontrou cada vez mais dificuldade em usar o hebraico, traduziu o Pentateuco para o grego koiné para atender às necessidades litúrgicas da sinagoga, e talvez para fins apologéticos e educacionais também.

O Texto Massorético (TM) é versão hebraica do Antigo Testamento, padronizada entre os séculos VI e X d.C., pelos massoretas, usada no judaísmo rabínico e nas traduções modernas da Bíblia.

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Há outros manuscritos medievais do Antigo Testamento, o mais antigo é uma cópia do Cairo dos profetas de 895 d.C., enquanto o Codex de Aleppo, de 930 d.C., carrega o selo de aprovação do grande filósofo Maimônides, há um Codex Babilônico dos Profetas (916 d.C.) e uma cópia do Pentateuco do século X no Museu Britânico.

O Pentateuco Samaritano é a versão dos primeiros cinco livros da Bíblia (Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio) usada pela comunidade samaritana e que rejeita o resto da Bíblia Hebraica.

A descoberta dos Manuscritos do Mar Morto (250 a.C. a 68 d.C.) demonstrou que a Septuaginta mudou menos e está mais próximo do original do que os demais textos. Por exemplo, o fragmento 4QEx de Qumran confirma Ex 1,1-6 da LXX contra o Texto Massorético.

Qumran e LXX acrescentam “seu pai” depois de Jacó; TM não. Qumran e LXX leem “E todas as pessoas de Jacó”; TM lê “E todas as pessoas que saem dos lombos de Jacó”. Qumran e LXX leem “setenta e cinco”; TM lê “setenta”. Qumran e LXX leem “pessoas. E José morreu.”; TM lê pessoas. E José no Egito. E José morreu.

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A variante “setenta e cinco” é a citada pelo mártir Estêvão (Atos 7,14) e é atestada por alguns manuscritos da LXX em Dt 10,22. É um cálculo baseado em Gn 46,20 da LXX, que contém os nomes de cinco descendentes adicionais de Efraim e Manassés.

Precisamos ainda analisar o Pentateuco Samaritano e o livro de Jeremias, cujo Texto Massorético mostra que foram acrescentadas 2.700 palavras a mais que a LXX e 4QJer, mas esta pequena amostra já mostrou que os Apóstolos e Padres da Igreja foram corretamente inspirados a utilizar a Palavra de Deus (em grego) que não depende de uma língua específica e que precisa estar sempre acompanhando as mudanças humanas da língua! Ou seja, precisamos da Igreja, uma que acerte nas escolhas teológicas, ou seja, siga a Septuaginta dos cristãos!

Mario Eugenio Saturno (fb.com/Mario.Eugenio.Saturno) é Tecnologista Sênior do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e congregado mariano

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