Setor discute impactos da importação de tilápia e sugere medidas de controle
A Comissão Nacional de Aquicultura da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) debateu, na última sexta-feira (7), as sugestões do setor para a consulta pública aberta pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) sobre a Análise de Risco de Importação (ARI) de produtos derivados de tilápia destinados ao consumo humano.
“Nosso objetivo é mitigar os riscos que a entrada de uma nova doença pode trazer para os produtores, garantindo a segurança sanitária dos animais”, afirmou o presidente da comissão, Francisco Farina.
A consulta pública foi estabelecida pela Portaria n.º 1213 do Mapa, publicada em dezembro de 2024, com um prazo inicial de 60 dias para envio de contribuições. No entanto, na sexta-feira, o ministério anunciou a prorrogação desse prazo por mais 60 dias.
A Análise de Risco de Importação, elaborada pela Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA), avalia o potencial de introdução e disseminação do vírus Tilapia Lake Virus (TilV) no Brasil. A doença, que afeta tilápias e seus híbridos, apresenta alta taxa de mortalidade e relatos recentes apontam sua presença em outras espécies.
Para o coordenador de Produção Animal da CNA, João Paulo Franco, é essencial que o setor participe ativamente da consulta pública, fornecendo subsídios técnicos ao ministério para minimizar riscos e prejuízos à cadeia produtiva.
O consultor da Comissão, Eduardo Ono, apresentou aos membros os impactos econômicos diretos e indiretos que a introdução do TilV poderia causar ao Brasil. Segundo ele, “é fundamental adotar uma postura cautelosa quanto à importação de tilápias, principalmente de animais vivos, que representam o maior risco”.
Entre as medidas sugeridas para prevenir a entrada e disseminação da doença no país, estão a elaboração de um plano de vigilância e monitoramento de doenças de notificação obrigatória e exóticas, além de um plano de contingência para eventuais ocorrências. Outras iniciativas incluem a criação de um manual de necropsia, protocolos de importação para espécies suscetíveis ao TilV e capacitação do Serviço Veterinário Oficial para respostas rápidas a emergências zoossanitárias.
O presidente Francisco Farina reforçou que a CNA está trabalhando em parceria com as federações de agricultura e pecuária para evitar prejuízos ao setor antes que eventuais problemas se concretizem. “Nosso compromisso é atuar preventivamente para garantir a segurança sanitária e econômica da aquicultura nacional”, concluiu.
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio
Agronegócio
Reforma Tributária: Transformação ou Risco Fiscal para o Brasil?
A Reforma Tributária, finalmente em andamento, promete reconfigurar a economia brasileira e trazer mudanças significativas na maneira como empresas e consumidores lidam com tributos. Com um impacto profundo sobre o setor produtivo, ela levanta questionamentos: será uma revolução esperada ou mais uma armadilha fiscal? À medida que as novas regras se aproximam da implementação, especialistas apontam tanto oportunidades quanto desafios que poderão redefinir o ambiente de negócios no país.
A Promessa de Simplificação e os Riscos Envolvidos
A unificação de tributos como PIS, COFINS, IPI, ICMS e ISS no Imposto sobre Valor Adicionado (IVA-DUAL), composto pelo IBS (dos Estados e Municípios) e CBS (da União), é vista como uma tentativa de simplificar e tornar mais transparente o sistema tributário. No entanto, críticos alertam para a complexidade da transição e os possíveis impactos econômicos inesperados. Entre as preocupações, está o risco de aumento da carga tributária em setores como serviços e varejo, além da maior necessidade de capital de giro.
Lucas Ribeiro, tributarista e CEO da ROIT, explica que “a Reforma Tributária pode ser a grande virada de chave para destravar a economia brasileira, mas também traz armadilhas para aqueles que não se prepararem, principalmente durante o período crítico de transição entre 2026 e 2032. Quem não souber como calcular os impactos ou adaptar seus processos internos, poderá enfrentar sérios problemas de competitividade”.
Desafios para as Empresas: Adaptação ao Novo Cenário
Para as empresas, a adaptação à Reforma Tributária será um verdadeiro desafio, comparável a uma partida de xadrez. Segundo Ribeiro, o planejamento tributário se tornará um dos maiores diferenciais competitivos no mercado: “Estamos diante de uma corrida pela eficiência. O empresário que souber dominar os dados, entender os resíduos tributários e se antecipar aos ajustes de preços, terá vantagem.”
Essa adaptação exigirá o uso de tecnologias avançadas e expertise especializada. Ribeiro destaca a importância da inteligência artificial para lidar com as complexidades da reforma. “Na ROIT, temos utilizado inteligência artificial para reapurar os tributos a partir dos dados do SPED e oferecer uma visão clara e precisa dos impactos da reforma. Isso é essencial para que as empresas possam tomar decisões assertivas.”
O Impacto para os Consumidores
Os consumidores, por sua vez, também sentirão os efeitos da Reforma. Embora haja a promessa de preços mais justos, os repasses de custos no curto prazo podem afetar o valor final dos produtos. Ribeiro alerta para o desafio da necessidade de liquidez das empresas, que pode resultar em aumento no preço final: “O aumento do capital de giro é um desafio subestimado. As empresas precisarão de mais liquidez para se adaptar, e isso pode impactar diretamente os consumidores.”
A Necessidade de Preparação: Um Passo Essencial para a Sobrevivência
Com a entrada em vigor das novas regras, a preparação será essencial para a sobrevivência das empresas. Ribeiro conclui: “A reforma tributária exige adaptação rápida ao longo de 2025, mas também pode se tornar um grande diferencial competitivo para as empresas que souberem aproveitar as oportunidades. Aqueles que perceberem essa reforma como um trampolim para inovação e crescimento serão os líderes do mercado durante e após a transição.”
Fonte: Portal do Agronegócio
Fonte: Portal do Agronegócio
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