Jaraguá: Idosa de 93 anos recebe alta após ficar 9 dias internada com Covid-19

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Nesta quarta-feira (16), o Hospital Estadual de Jaraguá Dr. Sandino de Amorim (Heja) comemorou a alta hospitalar de Dorcelina Dionísia da Silva, de 93 anos, internada por nove dias na unidade após contrair covid-19.

“Toda equipe ficou muito emocionada. Foi nossa terceira alta, uma paciente de 93 anos, literalmente uma guerreira e também uma conquista muito grande para a nossa unidade. Ver a paciente sair daqui sob aplausos nos encoraja a enfrentar todas as dificuldades”, relata a diretora de humanização do Heja, Camila Marques.

Dona Dorcelina foi internada no dia 7 de setembro com sintomas de falta de ar e tosse. Ela recebeu diagnóstico positivo para covid-19. Em seguida, foi encaminhada para Unidade de Terapia Intensiva (UTI), onde permaneceu durante o período de internação. A idosa não precisou usar respirador, mas necessitou do auxílio de oxigênio na respiração espontânea.

A recuperação de dona Dorcelina sensibilizou os colaboradores da unidade. Para Camila, essa é uma vitória da equipe de profissionais do Heja. “A dedicação de todo o grupo tem sido fundamental para a gente conseguir cumprir nosso compromisso com a saúde. Estávamos todos torcendo muito por ela. Foram nove dias de dedicação a paciente, tomando todos os cuidados necessários. São despedidas felizes e muito gratificantes. O que mais queremos afinal é que essas pessoas estejam em suas casas, perto dos familiares”, finaliza a diretora de humanização.

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Em Goiás, biomédica morre com suspeita de dengue dias após passar por parto de emergência

A mulher precisou passar por um parto de emergência, na tentativa de salvar a vida dela e da filha. Ela morreu após passar por cirurgias e tratamentos para conter hemorragias.

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Nathany Gomes tinha 30 anos. Foto: Redes Sociais

Uma mulher identificada como Nathany Gomes tinha 30 anos, morreu com suspeita de dengue dias depois de passar por um parto de emergência em Goiânia. Ela era biomédica e de acordo com a família, teve uma gravidez tranquila até ser diagnosticada com a dengue, que posteriormente fez com que ela tivesse hemorragias e precisasse de cirurgias e tratamentos.

“Ela foi muito guerreira. Ela foi muito forte e batalhou [para viver] pelos filhos. Foi tudo em consequência da dengue, por hemorragias internas. Nathany resistiu até onde podia por ser forte”, disse o marido da mulher, Marcus Pacheco.

A pequena Aurora sobreviveu ao parto, mas a mãe morreu na quarta-feira (15).

A Secretaria de Estado de Saúde (SES) explicou que investiga o caso para saber se a causa foi a dengue. Através de nota, a pasta explicou que as mortes “são consideradas suspeitas até passarem pelo Comitê de Investigação de Óbitos por Arboviroses para ser confirmada ou descartada [a morte pela dengue]”.

Diagnóstico

O marido de Nathany, Marcus Pacheco, contou que tudo começou no dia 7 de maio, quando a esposa soube que estava com dengue. Na época, ela estava grávida de 38 semanas. Pacheco explicou que, após ela ser diagnosticada, fez o tratamento conforme indicado pelos médicos, com hidratação oral e tomando soro em postos de saúde.

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Ele disse ainda que, na sexta-feira (10), as plaquetas dela caíram e a biomédica precisou ser internada. No dia, devido ao estado de Nathany, ela precisou passar por um parto de emergência, na tentativa de salvar a vida dela e da filha, a pequena Aurora.

Conforme o marido, durante o parto, que foi de risco por causa da dengue, as plaquetas da esposa caíram ainda mais, de modo que foi necessário que ela fosse sedada. Apesar do quadro da mãe, a pequena Aurora nasceu saudável.

O esposo de Nathany explicou que, de acordo com os médicos, a menina nasceu saudável devido à saúde da mulher durante a gravidez. Ele contou que Nathany era disciplinada e praticava exercícios físicos todos os dias.

Pacheco contou que, no dia após o nascimento de Aurora, Nathany foi transferida para um outro hospital. Ele explicou que ela começou a ter hemorragia, quadro grave da dengue, e precisou passar por uma cirurgia para retirada do útero para conter esse sangramento. Mesmo após a cirurgia, as hemorragias permaneceram.

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Nathany teve que passar por hemoiálise, inclusive uma no Dia das Mães, e outras duas cirurgias para tentar parar o sangramento.

“Nessa hemodiálise, ela pediu para chamar todos os parentes, porque tinha risco de falecimento por parada cardíaca. Ela sobreviveu e melhorou. Ela ainda aguentou passar por outra cirurgia”, explicou o marido.

“A primeira cirurgia foi pra estancar o sangue e retirar o útero. A segunda e a terceira foi para cessar o sangramento pela dengue hemorrágica”, resumiu Pacheco.

Apesar de todos os esforços dos médicos e de Nathany, ela não resistiu e morreu na quarta-feira (15). Marcus disse que, quando a esposa morreu, ele estava em um culto rezando pela esposa.

“Ela resistiu à cirurgia, mas passando pouco tempo depois ela faleceu”, finalizou.

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