Câmara inicia sessão para escolher novo presidente da Casa

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Começou há pouco a sessão que vai definir o presidente da Câmara e os demais integrantes da nova mesa diretora – dois vice-presidentes, quatro secretários e seus suplentes. Os trabalhos serão conduzidos pelo atual presidente da Casa, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ). 

Nove candidatos disputam o cargo de presidente da Casa. Cada candidato terá dez minutos para defender suas propostas. O processo de votação será presencial e secreto, com 21 urnas eletrônicas distribuídas pelo plenário e pelos salões Verde e Nobre, espaços que ficarão restritos aos parlamentares. Rodrigo Maia chegou a propor a realização de maneira remota, mas a mesa decidiu, por maioria, pela votação presencial. 

A disputa, entretanto, está polarizada entre as candidaturas dos deputados Arthur Lira (PP-AL) e Baleia Rossi (MDB-SP). Lira foi o primeiro parlamentar a se lançar na disputa e tem o apoio do presidente Jair Bolsonaro. Rossi conta com o apoio do atual presidente da Casa.

Cargos em disputa

A mesa diretora é composta pelo presidente, dois vice-presidentes, quatro secretários e seus suplentes. O mandato de cada um dos membros da mesa é de dois anos. Os votos para os cargos da Mesa Diretora começam a ser apurados após a escolha do presidente.

Conforme o Regimento Interno, a eleição dos membros da mesa ocorre em votação secreta e pelo sistema eletrônico, exigindo-se maioria absoluta de votos no primeiro turno e maioria simples no segundo turno.

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Pelo regimento da Câmara, para que um candidato seja eleito, ele precisa da maioria absoluta dos votos, ou seja, 257 dos 513 votos disponíveis. Caso nenhum candidato alcance a maioria absoluta, será realizado um segundo turno, em que sairá vencedor o que obtiver maioria simples.

Cada parlamentar registrará os votos para os 11 cargos da Mesa Diretora de uma só vez na urna eletrônica. A apuração é realizada por cargo, iniciando-se pelo presidente da Câmara.

Candidatos

A eleição para presidente da Câmara tem oito candidatos: Arthur Lira (PP-AL), lançado por bloco de 11 partidos com 236 deputados ao todo; Baleia Rossi (MDB-SP), lançado por bloco de dez partidos com 210 deputados; e os seguintes candidatos:  André Janones (Avante-MG); Alexandre Frota (PSDB-SP); Fábio Ramalho (MDB-MG); General Peternelli (PSL-SP); Kim Kataguiri (DEM-SP); Luiza Erundina (Psol-SP) e Marcel van Hattem (Novo-RS). 

Integram o bloco de Lira os seguintes partidos: PP, PSL, PSD, PL, Republicanos, Podemos, PTB, Patriota, PSC, Pros e Avante. 

Já o bloco de Rossi é formado pelos seguintes partidos:  MDB, PT, PSB, PSDB, PDT, Solidariedade, PCdoB, Cidadania, PV e Rede. 

Para os demais cargos, registraram candidatura os seguintes parlamentares: 1ª vice-presidência: Marcelo Ramos (PL-AM); 2ª vice-presidência: André de Paula (PSD-PE); 1ª secretaria: Marilia Arraes (PT-PE); 2ª secretaria: Rose Modesto (PSDB-MS); 3ª secretaria: Luciano Bivar (PSL-PE) e Vitor Hugo (PSL-GO); 4ª secretaria: Joenia Wapichana (Rede-RR), Rafael Motta (PSB-RN) e Júlio Delgado (PSB-MG). A primeira é candidata do bloco, e os dois últimos são avulsos.

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Os candidatos à suplência são os seguintes parlamentares: Eduardo Bismarck (PDT-CE), Rosângela Gomes (Republicanos-RJ), Gilberto Nascimento (PSC-SP), Flavio Nogueira (PDT-PI) e Luís Miranda (DEM-DF, candidatura avulsa).

Presidência

O cargo de presidente da Câmara dos Deputados é reservado a brasileiros natos. Cabe ao presidente falar em nome da Casa legislativa. Quem ocupa o cargo também é responsável por ficar no segundo lugar na linha sucessória da Presidência da República, depois do vice-presidente. Integra ainda o Conselho de Defesa Nacional e o Conselho da República.

Cabe ao presidente da Casa organizar a pauta de votações, a chamada ordem do dia, em conjunto com o Colégio de Líderes, integrado pelas lideranças dos partidos políticos e bancadas da Casa.

Além disso, o presidente da Câmara dos Deputados tem a palavra final sobre pedidos de abertura de processo de impeachment e de instalação de comissões parlamentares de Inquérito (CPI’s).

Assista ao vivo a eleição da Mesa Diretora da Câmara:

Edição: Fábio Massalli

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POLÍTICA NACIONAL

Datena agride Pablo Marçal em debate; Assista

O candidato José Luiz Datena (PSDB), o Datena agrediu Pablo Marçal (PRTB) com uma cadeirada em meio ao debate na TV Cultura, no Teatro B32, na avenida Faria Lima, neste domingo (15). O primeiro foi expulso, e o segundo deixou o programa que reunia os postulantes à Prefeitura de São Paulo. O debate foi interrompido em seguida e voltou com os outros quatro participantes.

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Datena agride Pablo Marçal em debate. Foto: Captura de Vídeo

O candidato José Luiz Datena (PSDB), o Datena agrediu Pablo Marçal (PRTB) com uma cadeirada em meio ao debate na TV Cultura, no Teatro B32, na avenida Faria Lima, neste domingo (15). O primeiro foi expulso, e o segundo deixou o programa que reunia os postulantes à Prefeitura de São Paulo. O debate foi interrompido em seguida e voltou com os outros quatro participantes. O candidato do PRTB provocou o apresentador nos blocos anteriores.

“Senhoras e senhores, nós vamos às manchetes dos debates pela pior cena já vista em debates. Peço que se comportem para terminarmos bem o debate. Vamos voltar ao ar em seguida”, disse o mediador Leão Serva após a confusão, afirmando que a agressão foi um dos “eventos mais absurdos da história da TV brasileira”.

A assessoria de Pablo disse que o influenciador e autodenominado ex-coach seguiu para uma unidade de saúde para receber atendimento. Após a agressão, jornalistas que acompanhavam o debate de uma sala de imprensa se dirigiram à porta do estúdio, mas foram impedidos de seguir primeiro pela segurança do local e, depois, pela polícia. O combinado era que não haveria plateia no teatro e, por isso, os jornalistas acompanhavam o embate do lado de fora.

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Datena já havia partido para cima de Marçal no debate anterior, realizado por TV Gazeta e Canal MyNews no dia 1º, mas sem chegar a agredi-lo.

Antes disso, o prefeito e candidato à reeleição Ricardo Nunes (MDB) se tornou o principal alvo do debate, também marcado por uma tentativa de isolar Marçal, que foi ora ignorado ora criticado pelos rivais.

Guilherme Boulos (PSOL), Tabata Amaral (PSB) e Marina Helena (Novo), os outros três convidados do programa, usaram perguntas e respostas para desqualificarem a gestão de Nunes. O emedebista teve confrontos sobretudo com Boulos, seu principal oponente.

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