Opinião

Crossfit: um Estilo de Vida Transformador e Inclusivo

Além dos benefícios físicos, o Crossfit também se destaca por promover um forte senso de comunidade entre seus praticantes. Quem já participou de uma aula sabe como o apoio e o incentivo dos colegas são fundamentais para alcançar seus objetivos. O ambiente de uma box de Crossfit, como são chamados os locais onde as aulas acontecem, é marcado por camaradagem e solidariedade. As vitórias individuais são comemoradas por todos, e os desafios são superados em conjunto. É essa atmosfera que torna o Crossfit tão especial e tão eficaz em promover mudanças positivas na vida das pessoas.

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Julio Cesar da Silva é professor

Nos últimos anos, o Crossfit tem conquistado cada vez mais adeptos ao redor do mundo, e aqui em nossa cidade não é diferente. Muito mais do que uma simples modalidade de treino físico, o Crossfit se tornou um estilo de vida, promovendo saúde, bem-estar e um forte senso de comunidade.

O Crossfit é conhecido por combinar diferentes tipos de exercícios funcionais, como levantamento de peso, corrida, ginástica, e muito mais, sempre com uma intensidade elevada. O grande diferencial dessa modalidade é sua capacidade de acolher pessoas de todas as idades e níveis de condicionamento físico. Ao contrário do que muitos podem pensar, o Crossfit não é apenas para atletas ou pessoas com alta performance. Pelo contrário, ele é inclusivo por natureza. Qualquer pessoa pode começar, seja com movimentos básicos ou adaptações, e ao longo do tempo, perceber a evolução em sua força, resistência e saúde geral.

Além dos benefícios físicos, o Crossfit também se destaca por promover um forte senso de comunidade entre seus praticantes. Quem já participou de uma aula sabe como o apoio e o incentivo dos colegas são fundamentais para alcançar seus objetivos. O ambiente de uma box de Crossfit, como são chamados os locais onde as aulas acontecem, é marcado por camaradagem e solidariedade. As vitórias individuais são comemoradas por todos, e os desafios são superados em conjunto. É essa atmosfera que torna o Crossfit tão especial e tão eficaz em promover mudanças positivas na vida das pessoas.

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No entanto, é importante pensar além das paredes das academias e boxes. A prática do Crossfit pode ser entendida como uma poderosa ferramenta de transformação social. A prática regular de atividades físicas é essencial para a prevenção de doenças e a promoção do bem-estar, e o Crossfit, com sua abordagem inclusiva e motivadora, pode desempenhar um papel crucial nesse processo. Portanto, a criação de mais espaços públicos voltados para a prática de atividades físicas, incluindo o Crossfit, especialmente em áreas onde o acesso a academias e espaços de lazer é limitado, pode ser um caminho para tal transformação.

Mais do que isso, é preciso incentivar a criação de projetos que levem o Crossfit para dentro das escolas e comunidades carentes. Introduzir essa modalidade em programas de educação física pode ser uma maneira eficaz de despertar o interesse dos jovens pelo esporte e por um estilo de vida saudável. Em comunidades mais vulneráveis, onde o acesso a atividades de lazer é escasso, o Crossfit pode oferecer uma alternativa saudável e segura para o desenvolvimento físico e social.

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Em um momento em que o sedentarismo e as doenças crônicas relacionadas ao estilo de vida estão em ascensão, é crucial que promovamos políticas públicas que incentivem a prática regular de exercícios físicos. O Crossfit, com sua abordagem única e sua capacidade de criar comunidades fortes e engajadas, tem o potencial de ser uma dessas soluções. Investir em iniciativas que levem o Crossfit a todos os cantos, ajuda a construir uma comunidade mais saudável, ativa e conectada.

Por fim, vale ressaltar que o Crossfit não é apenas sobre levantar pesos ou completar circuitos intensos; é sobre superação pessoal, resiliência e a construção de uma vida melhor. É sobre unir pessoas em torno de um objetivo comum: o de se tornar a melhor versão de si mesmo. E essa é uma causa que todos devemos apoiar.

Julio Cesar da Silva é professor

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ARTIGO

A Septuaginta, a Hebraica e Qumran

Há outros manuscritos medievais do Antigo Testamento, o mais antigo é uma cópia do Cairo dos profetas de 895 d.C., enquanto o Codex de Aleppo, de 930 d.C., carrega o selo de aprovação do grande filósofo Maimônides, há um Codex Babilônico dos Profetas (916 d.C.) e uma cópia do Pentateuco do século X no Museu Britânico.

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Mario Eugenio Saturno é Tecnologista Sênior do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e congregado mariano.

Desde o início da Igreja (ekkesia, comunidade, assembleia) de Jesus Cristo, as Escrituras (Antigo Testamento) utilizadas eram as da Septuaginta (LXX) na língua grega e não a Hebraica. Esta versão somente passou a ser valorizada na época de Jerônimo porque havia grandes diferenças entre as duas Bíblias e julgou-se que a Hebraica fosse original e mais correta. E essa impressão continuou até 1947, quando foram descobertos os pergaminhos do Mar Morto.

Descobri alguns livros que tratam do assunto, de autores como Emanuel Tov, James A. Sanders, Eugene Ulrich, e Ralph W. Klein (autor do livro “Textual – Crítica do Antigo Testamento. A Septuaginta depois de Qumran” e que estou estudando e repasso aqui).

A história da Septuaginta (LXX) começa com a tradução do Pentateuco em Alexandria, Egito, no século III A.C., uma vez que a comunidade judaica de lá encontrou cada vez mais dificuldade em usar o hebraico, traduziu o Pentateuco para o grego koiné para atender às necessidades litúrgicas da sinagoga, e talvez para fins apologéticos e educacionais também.

O Texto Massorético (TM) é versão hebraica do Antigo Testamento, padronizada entre os séculos VI e X d.C., pelos massoretas, usada no judaísmo rabínico e nas traduções modernas da Bíblia.

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Há outros manuscritos medievais do Antigo Testamento, o mais antigo é uma cópia do Cairo dos profetas de 895 d.C., enquanto o Codex de Aleppo, de 930 d.C., carrega o selo de aprovação do grande filósofo Maimônides, há um Codex Babilônico dos Profetas (916 d.C.) e uma cópia do Pentateuco do século X no Museu Britânico.

O Pentateuco Samaritano é a versão dos primeiros cinco livros da Bíblia (Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio) usada pela comunidade samaritana e que rejeita o resto da Bíblia Hebraica.

A descoberta dos Manuscritos do Mar Morto (250 a.C. a 68 d.C.) demonstrou que a Septuaginta mudou menos e está mais próximo do original do que os demais textos. Por exemplo, o fragmento 4QEx de Qumran confirma Ex 1,1-6 da LXX contra o Texto Massorético.

Qumran e LXX acrescentam “seu pai” depois de Jacó; TM não. Qumran e LXX leem “E todas as pessoas de Jacó”; TM lê “E todas as pessoas que saem dos lombos de Jacó”. Qumran e LXX leem “setenta e cinco”; TM lê “setenta”. Qumran e LXX leem “pessoas. E José morreu.”; TM lê pessoas. E José no Egito. E José morreu.

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A variante “setenta e cinco” é a citada pelo mártir Estêvão (Atos 7,14) e é atestada por alguns manuscritos da LXX em Dt 10,22. É um cálculo baseado em Gn 46,20 da LXX, que contém os nomes de cinco descendentes adicionais de Efraim e Manassés.

Precisamos ainda analisar o Pentateuco Samaritano e o livro de Jeremias, cujo Texto Massorético mostra que foram acrescentadas 2.700 palavras a mais que a LXX e 4QJer, mas esta pequena amostra já mostrou que os Apóstolos e Padres da Igreja foram corretamente inspirados a utilizar a Palavra de Deus (em grego) que não depende de uma língua específica e que precisa estar sempre acompanhando as mudanças humanas da língua! Ou seja, precisamos da Igreja, uma que acerte nas escolhas teológicas, ou seja, siga a Septuaginta dos cristãos!

Mario Eugenio Saturno (fb.com/Mario.Eugenio.Saturno) é Tecnologista Sênior do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e congregado mariano

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