Operação Paz

Em Goiás, Operação Paz registra 39.839 ações de forças integradas visando segurança

O balanço divulgado pela Secretaria de Segurança Pública de Goiás, contabiliza 608 ações contra mortes violentas intencionais.

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Em Goiás, Operação Paz registra 39.839 ações de forças integradas visando segurança. Foto: SSP

O balanço das ações da Operação Paz foi divulgado pela Secretaria de Segurança Pública de Goiás (SSP-GO) nesta quarta-feira (21). A operação foi iniciada em setembro e articulada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, segue até o dia 31 de dezembro e contabilizou em Goiás, 39.839 ações que buscam reduzir as mortes violentas intencionais.

Em Goiás, as ações estratégicas são articuladas e monitoradas pela Gerência de Operações Integradas (Geoi) da Superintendência de Ações e Operações Integradas (Saoi). Ao todo, foram realizadas 4.237 ações ostensivas, sendo 155 barreiras policiais, 3.052 pessoas e 1.030 veículos abordados, além da apreensão de 335 armas de fogo, 5.889 munições e 5.069,14 kg de drogas.

Ações

Além disso, 626 ações policiais foram orientadas pela inteligência e 770 mandados de prisão analisados e difundidos, totalizando 1.396 ações. No que se refere às prisões por Mortes Violentas Intencionais (MVIs), foram realizadas 608, sendo 26 menores apreendidos em flagrante de ato infracional, 15 menores por mandado de busca e apreensão, 340 presos em flagrante de delito, 222 presos por cumprimento de mandado de prisão e 281 mandados de busca e apreensão.

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Na Operação Paz também foram instaurados 561 inquéritos policiais, sendo que 491 foram concluídos e remetidos com autoria e materialidade, e 861 medidas cautelares foram apresentadas. Em relação ao Corpo de Bombeiros Militar de Goiás (CBM-GO), foram 10,630 atendimentos, sendo 46 resgates de vítimas e 10.584 vistorias em locais e estabelecimentos comerciais.

Quando às ações da Superintendência de Polícia Técnico-Científica foram 8220 ações entre perícias, exames e reprodução simulada. Já a Diretoria-Geral de Polícia Penal (DGPP), foram 143 ações entre revistas estruturais e revistas gerais minuciosas.

De acordo com o secretário de Segurança Pública de Goiás, coronel Renato Brum dos Santos, o resultado se deve às ações de integração entre as Forças de Segurança estaduais e federais. “São ações do Ministério da Justiça e alinhadas às orientações do governo estadual. Foi um trabalho muito grande com as outras Forças, como a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal”, disse.

O secretário ainda afirma que o objetivo das ações é dar mais segurança para a população goiana e que em 2024 continuarão trabalhando na redução dos índices. A ação conjunta também foi ressaltada pelo delegado corregedor da Polícia Federal em Goiás, Ricardo Duarte.

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“No nosso escritório da FICCO [Força Integrada de Combate ao Crime Organizado], dentro da PF, nós temos todas as Forças de Segurança estaduais e federais. Para se ter uma ideia desta importância, na semana passada, nós cumprimos mais de 46 mandados de prisão, busca e apreensão. Em Goiás, a PF atua de forma conjunta com as forças e instituições parceiras”, afirmou.

Segundo o delegado, Goiás hoje é um estado totalmente seguro devido às ações. “É um estado onde a gente percebe em viagens, que a gente viaja muito, em que a população de outros Estados da Federação fala claramente: Goiás hoje é um estado muito tranquilo e isso tem atraído pessoas para cá”, ressalta.

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ESTADO

Semad multa pescadores e alerta que piracema não terminou

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Fiscais da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) multaram três homens que estavam descumprindo as restrições à atividade de pesca vigentes em Goiás até o dia 28 de fevereiro, em razão da piracema. O flagrante foi no município de Santa Rita do Araguaia, na região sudoeste de Goiás (divisa com Mato Grosso).

A equipe relata que, durante diligências de fiscalização em Santa Rita, visualizou dois veículos com grande quantidade de material de pesca estacionado às margens de um importante rio da região, o Babilônia.

Os fiscais procuraram os ocupantes dos carros e os encontraram pescando em uma área de difícil acesso. Nenhum deles portava documentos pessoais, e a Semad os conduziu a um local com internet a fim de identificá-los, a partir de sistemas oficiais utilizados pela secretaria.

A fiscalização apreendeu o material utilizado na pesca predatória: nove varas e dois molinetes. Também aplicou três autos de infração, no valor de R$ 500 cada.

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Piracema

De 1º de novembro a 28 de fevereiro, vigora em Goiás o período de defeso, que se destina a proteger o ciclo reprodutivo dos peixes. Durante o ciclo, as espécies de peixe sobem rio acima à procura do melhor local para reprodução, um fenômeno conhecido como piracema.

Qualquer interferência nesse processo, como a pesca predatória, pode comprometer o ciclo reprodutivo desses animais e afetar o equilíbrio dos ecossistemas aquáticos.

Além disso, é proibida a pesca envolvendo espécies ameaçadas de extinção e espécies em defeso permanente; espécies capturadas com tamanhos inferiores ou superiores ao permitido; quantidade de pescado superior à permitida; pesca com petrechos e métodos não permitidos; além de pesca praticada a 500 metros a montante e a jusante de barragens, cachoeiras, escadas de peixes ou das embocaduras das baias.

É proibido, ainda, o uso de artifícios para retenção de cardumes, como rações, quireras ou outros meios, em qualquer modalidade de pesca. Desrespeitar essas proibições pode acarretar penalidades conforme a Lei Federal nº 9.605/98, Decreto Federal 6514/2008 e na Lei Estadual 13025/1997.

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O que é permitido?

Durante o período de defeso, algumas atividades de pesca são permitidas sob condições específicas. A pesca esportiva na modalidade “pesque e solte” pode ser realizada, desde que o pescador possua licença e não utilize iscas com fisgas.

A pesca de subsistência também é autorizada, mas apenas para consumo doméstico, realizada por pescadores ribeirinhos de maneira artesanal e sem finalidade comercial. Além disso, espécies exóticas ou híbridas, como a tilápia, podem ser abatidas e transportadas, uma vez que são introduzidas fora de sua área de distribuição natural e podem causar impactos ecológicos.

A lista completa dessas espécies está disponível em uma cartilha produzida pela Semad.

Fonte: Governo de Goiás

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