Cidades

Em Goiás, professora que foi demitida após ter fotos nuas vazadas por alunos diz que foi recontratada

A professora Bruna Flor de Macedo Barcelos ficou mais de 5 meses desempregada. De acordo com ela, o contrato anterior à demissão passará a valer novamente.

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Em Goiás, professora que foi demitida após ter fotos nuas vazadas por alunos diz que foi recontratada. Foto: Arquivo Pessoal/Bruna Flor

A professora de história Bruna Flor de Macedo Barcelos, que havia denunciado sua demissão após ter sido vazadas fotos nuas suas por estudantes, disse que foi recontratada para trabalhar na rede estadual em Goiânia. Bruna ficou mais de 5 meses desempregada.

“Sinto-me feliz. A dignidade da pessoa humana precisa ser assegurada”, comemorou.

De acordo com a professora, o contrato anterior à demissão passará a valer novamente. Ela foi demitida em novembro de 2023.

Através de nota enviada em março, a Seduc alegou que Bruna tinha sido contratada em regime emergencial para suprir uma demanda da unidade escolar e que o desligamento dela ocorreu devido à convocação de novos professores aprovados no concurso público realizado em 2022, que assumiram, de forma efetiva, em 2023, vagas dos contratos especiais na rede pública estadual de ensino.

Um documento elaborado pela Escola Estadual Doutor Gerson de Faria sobre o desligamento citou o vazamento das fotos. Em resposta a um ofício em defesa da professora, a instituição afirmou que o regimento escolar estipula que os professores não podem emprestar seus celulares de uso pessoal aos alunos. A escola também destacou que as decisões foram tomadas em conformidade com o Estatuto da Criança e do Adolescente, que preconiza a proteção integral das crianças e seus direitos. A instituição também alegou que orientou a professora a procurar a polícia.

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Nota resposta da Secretaria de Estado da Educação de Goiás

Em atenção à solicitação de informações sobre o desligamento da professora Bruna Flor de Macedo Barcelos, a Secretaria de Estado da Educação de Goiás (Seduc/GO) responde:

– A professora em questão havia sido contratada em regime emergencial para suprir uma demanda da unidade escolar. O desligamento da profissional se deu devido à convocação em 2023 de novos professores aprovados no concurso público realizado em 2022, que assumiram, de forma efetiva, vagas dos contratos especiais na rede pública estadual de ensino;

– Sobre os fatos que envolvem a conduta da professora, a Seduc Goiás esclarece que segue a legislação de proteção à criança e adolescente, por meio do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), sempre trabalhando com zelo e prezando pela harmonia e respeito entre os servidores e estudantes.

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CIDADES

Em Goiás, biomédica morre com suspeita de dengue dias após passar por parto de emergência

A mulher precisou passar por um parto de emergência, na tentativa de salvar a vida dela e da filha. Ela morreu após passar por cirurgias e tratamentos para conter hemorragias.

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Nathany Gomes tinha 30 anos. Foto: Redes Sociais

Uma mulher identificada como Nathany Gomes tinha 30 anos, morreu com suspeita de dengue dias depois de passar por um parto de emergência em Goiânia. Ela era biomédica e de acordo com a família, teve uma gravidez tranquila até ser diagnosticada com a dengue, que posteriormente fez com que ela tivesse hemorragias e precisasse de cirurgias e tratamentos.

“Ela foi muito guerreira. Ela foi muito forte e batalhou [para viver] pelos filhos. Foi tudo em consequência da dengue, por hemorragias internas. Nathany resistiu até onde podia por ser forte”, disse o marido da mulher, Marcus Pacheco.

A pequena Aurora sobreviveu ao parto, mas a mãe morreu na quarta-feira (15).

A Secretaria de Estado de Saúde (SES) explicou que investiga o caso para saber se a causa foi a dengue. Através de nota, a pasta explicou que as mortes “são consideradas suspeitas até passarem pelo Comitê de Investigação de Óbitos por Arboviroses para ser confirmada ou descartada [a morte pela dengue]”.

Diagnóstico

O marido de Nathany, Marcus Pacheco, contou que tudo começou no dia 7 de maio, quando a esposa soube que estava com dengue. Na época, ela estava grávida de 38 semanas. Pacheco explicou que, após ela ser diagnosticada, fez o tratamento conforme indicado pelos médicos, com hidratação oral e tomando soro em postos de saúde.

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Ele disse ainda que, na sexta-feira (10), as plaquetas dela caíram e a biomédica precisou ser internada. No dia, devido ao estado de Nathany, ela precisou passar por um parto de emergência, na tentativa de salvar a vida dela e da filha, a pequena Aurora.

Conforme o marido, durante o parto, que foi de risco por causa da dengue, as plaquetas da esposa caíram ainda mais, de modo que foi necessário que ela fosse sedada. Apesar do quadro da mãe, a pequena Aurora nasceu saudável.

O esposo de Nathany explicou que, de acordo com os médicos, a menina nasceu saudável devido à saúde da mulher durante a gravidez. Ele contou que Nathany era disciplinada e praticava exercícios físicos todos os dias.

Pacheco contou que, no dia após o nascimento de Aurora, Nathany foi transferida para um outro hospital. Ele explicou que ela começou a ter hemorragia, quadro grave da dengue, e precisou passar por uma cirurgia para retirada do útero para conter esse sangramento. Mesmo após a cirurgia, as hemorragias permaneceram.

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Nathany teve que passar por hemoiálise, inclusive uma no Dia das Mães, e outras duas cirurgias para tentar parar o sangramento.

“Nessa hemodiálise, ela pediu para chamar todos os parentes, porque tinha risco de falecimento por parada cardíaca. Ela sobreviveu e melhorou. Ela ainda aguentou passar por outra cirurgia”, explicou o marido.

“A primeira cirurgia foi pra estancar o sangue e retirar o útero. A segunda e a terceira foi para cessar o sangramento pela dengue hemorrágica”, resumiu Pacheco.

Apesar de todos os esforços dos médicos e de Nathany, ela não resistiu e morreu na quarta-feira (15). Marcus disse que, quando a esposa morreu, ele estava em um culto rezando pela esposa.

“Ela resistiu à cirurgia, mas passando pouco tempo depois ela faleceu”, finalizou.

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