Cidades

Erro em exame de DNA causa destruição de uma família inteira

A mãe de gêmeos perdeu emprego, cargo na empresa e sofreu linchamento público por conta de um teste que mudou completamente a vida dela.

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Elizabete Santos Reis de Lima e o seus filhos gêmeos.

O casal Elizabete Santos Reis de Lima 36 anos e Jeremias Batista Costa Filho de 39 anos, tiveram uma reviravolta no relacionamento depois de um exame de DNA equivocado.

Elizabete e Jeremias se conheceram em 2018 e no ano seguinte, resolveram morar juntos, começar uma nova vida, constituir família e viver um amor a dois. No entanto, em 2020, Elizabete deu à luz a um casal de gêmeos e, a partir daí, a vida dela começou a mudar completamente.

“A gente já morava junto. Decidimos engravidar, mais por vontade dele, que me disse que sonhava em ser pai”, disse em entrevista ao site Metrópoles.

Tudo começou a se tornar um pesadelo depois que, do nada, onde o homem decidiu fazer um exame de DNA com o filho masculino dos gêmeos sem avisar à mãe das crianças. O resultado deu negativo e ele apresentou a resposta do teste à Elizabete logo às vésperas do Natal no ano de 2020 em pleno auge da pandemia.

“Fiquei sem saber do que se tratava. Não tinha verdade ali. Falei para ele que se ele não era o pai, eu não era a mãe”, enfatizou Elizabete.

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Com a intenção de fazer um novo exame contendo o material genético dela, o companheiro negou de imediato e ela então surtou pois havia pensando que os filhos poderiam ter sido trocados enquanto estava internada no hospital.

“Fui ver as fotos do parto de nossos filhos, para conferir se existia alguma semelhança do bebê que saiu de mim com aquela criança que estava ali do meu lado. Entrei em surto, porque tinha certeza que minha honra não havia sido quebrada, não havia outro pai, outro homem em minha vida”, disse Elizabete.

O novo resultado indicou que o exame feito com o garoto estava errado e então a missionária evangélica Elizabete se sentiu arrasada. Foi aí que o projeto de família que estava começando ficou em ruínas.

Causas

Em decorrência do erro no exame de DNA, o fim do relacionamento do casal veio à tona, a mulher perdeu o emprego como auxiliar financeira de uma empresa de publicidade e sofreu muitos ataques. Ainda, Jeremias começou a difamar a então agora ex-mulher usando o resultado do resultado de DNA antigo. Ele passou a chamá-la de adúltera, golpista e “louca dos gêmeos”.

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Elizabete foi despejada a pedido de sua ex-cunhada, dona do apartamento onde ela estava com as crianças e o ex-companheiro.

“Eu cheguei a pensar em me matar. Porque não tinha ninguém me apoiando. Não tinha nenhum ombro para chorar aquela injustiça”, desabafou Elizabete.

A verdade

A mulher resolveu buscar apoio jurídico entrando na Justiça para solicitar novos exames de DNA e descobrir a verdade.

No dia 29 de dezembro de 2022, a paternidade de Jeremias para as duas crianças acabou sendo oficialmente comprovada. O homem questionou o resultado e uma contraprova foi feita, confirmando que o homem é sim o pai dos gêmeos.

O reconhecimento da paternidade foi homologado pela Justiça da Bahia, não cabendo mais recursos.

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CIDADES

Goiás possui 3 municípios em ranking das 100 melhores cidades para se morar no Brasil; Ceres é uma deles

O levantamento considerou dados oficias sobre infraestrutura, hospitais, escolas, prosperidade econômica e emprego.

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Ceres é um dos municípios melhor para se viver.

Já parou para pensar qual a melhor cidade para se viver no Brasil? E no estado de Goiás? Pois saiba que um levantamento do jornal Gazeta do Povo ranqueou, entre os 5.570 municípios do país, as melhores cidades para se viver.

Para a surpresa da população da “Terra do Pequi”, três cidades goianas foram selecionadas entre as 100 melhores opções para se morar em Goiás.

Perolândia lidera a lista “do pé rachado” na 61ª posição, com uma avaliação de 7,19 pontos, seguida de Porteirão, na 63ª colocação, com 7,18 e Ceres no Vale do São Patrício em 68º, pontuando 7,17.

Esses valores foram medidos por meio de uma base de dados, fundada em levantamentos oficiais, que forneceram números para realizar as análises.

No estudo, foram utilizados 21 fatores como fonte de avaliação para entender o quão bom um município é para se morar. Entre eles estão infraestrutura, hospitais, boas escolas, prosperidade econômica e emprego.

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Goiânia também teve um lugar de destaque no ranking, visto que foi considerada a melhor capital para se viver em todo o Brasil. O município figurou na 377ª colocação geral, marcando 6,85 pontos.

Outros fatores essenciais para a boa avaliação foram a infraestrutura e a nota na categoria educacional, que foi a segunda maior, atrás apenas de Curitiba (PR).

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