Fiat Argo Trekking 2021: veja vídeo com detalhes da versão aventureira
As versões com apelo aventureiro sempre foram bem aceitas pelo mercado brasileiro e a Fiat sabe muito bem aproveitar essa moda. Desde o lançamento da linha Adventure nos anos 90, a marca italiana foi a que mais se deu bem com isso e desde então, não abandou suas versões.
O modelo da vez é o Fiat Argo Trekking 2021 , que conta com algumas modificações que vão além do visual para atender quem precisa de um hatch, mas usa o carro em ruas de terra. A versão Trekking do Fiat Argo conta com suspensão mais rígida e que aumenta o vão livre do solo, mas mantendo o hatch sempre estável e facilitando passar em valetas e buracos com mais facilidade.
Além disso, o hatch com apelo aventureiro também conta com pneus mistos mais voltados para a terra, que melhora e muito a condução do carro em estradas de cascalho. Pode parecer pouca coisa, mas essas duas mudanças, fizeram muita diferença para dirigir o carro em ruas não asfaltadas.
Esteticamente o Fiat Argo Trekking conta com kit visual semelhante ao do Argo HGT, com apliques nas caixas de roda, difusor traseiro com escapamento aparente e faróis com luzes de posição em LED. Também se destacam alguns adesivos em alusão à versão e retrovisores e teto pintados em preto contempla o pacote na linha Trekking .
Na parte interna, o modelo aventureiro da Fiat tem apenas bancos exclusivos. No mais, tudo é igual aos demais modelos do Argo. E no conjunto mecânico, o carro pode ser equipado com motor 1.3 FireFly flex , de até 109 cavalos e câmbio manual, de 5 marchas, ou 1.8 E.torQ , automático, de até 139 cavalos . Atualmente, a versão parte de R$ 70 mil e pode bater os R$ 90 mil com todos os opcionais incluídos.
CARROS E MOTOS
Fomos à Serra Gaúcha conferir um Rally de motonetas clássicas
Neste último fim de semana fui até o Rio Grande do Sul acompanhar a terceira etapa do Campeonato Brasileiro de Rally de Regularidade Histórica , promovido pela Federação Brasileira de Veículos Antigos – FBVA. A etapa chama-se Rally dos Vinhedos e é organizada pelo Veteran Car Club dos Vinhedos , sediado no município de Bento Gonçalves , na Serra Gaúcha.
Só o fato de estar em uma região tão bela, tão bem dotada pela natureza, já vale qualquer dificuldade em chegar, visto que fica no extremo sul do país, região que é bem conhecida pelas baixas temperaturas , especialmente no inverno. Mas é justamente isso que faz do lugar um destino tão desejado.
O Rally dos Vinhedos está comemorando sua décima edição, reunindo 129 veículos antigos e clássicos para um passeio cronometrado pelas estradas da região, passando por municípios como Bento Gonçalves, Garibaldi, Carlos Barbosa, Pinto Bandeira e Santa Tereza. O mais interessante foi a participação de 13 intrépidos pilotos de motonetas clássicas , que enfrentaram a temperatura de quase zero grau no momento da largada.
E mais, diferentemente dos automóveis, que têm um piloto e um navegador, que além de lhe fornecer a velocidade ideal para cada trecho também indica o caminho a ser seguido, no scooter o piloto faz sozinho todos os trabalhos.
Claro, sendo um rally de veículos antigos , essas motonetas, que atualmente são conhecidas por scooters , são de época, de um tempo quando ainda não tinham esse apelido.
Dos 13 participantes, 11 deles pilotavam Vespa nacionais dos anos 80, que eram fabricadas em Manaus, AM, pela Piaggio . Os outros dois pilotavam Lambretta Li 150 , fabricadas nos anos 60. Vespa e Lambretta eram (e são) eternos rivais nesse segmento dos veículos de duas rodas.
Um rally de regularidade , que também pode ser chamado de passeio cronometrado, avalia a capacidade do piloto em manter as médias de velocidade pré-estabelecidas, que figuram na planilha com o roteiro. Quanto mais próximo o tempo de passagem pelos vários pontos de controle distribuídos pelo percurso, menos pontos o participante perde. No final, quem perder menos pontos, de acordo com um regulamento complexo, vence a prova.
Entre as motonetas, o vencedor foi André Sain, de Bento Gonçalves, pilotando (e navegando) a Vespa PX 200 1986 de número 21. André teve 78 pontos perdidos nessa etapa.
Em segundo lugar chegou Daniel Orso, também de Bento Gonçalves, com a Vespa PX 200 Elestart 1987 de número 24, com 84 pontos perdidos. Em terceiro lugar ficou Rodrigo Nenini, de Garibaldi, com a Vespa PX 200 1986 de número 22, com 123 pontos perdidos.
Fonte: Carros
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