Após a confirmação de um caso do mal da Vaca Louca

Governo de Goiás preocupa com a suspensão de importações de carne

Os pecuaristas goianos estão tomando medidas para conter prejuízos causados pela medida restritiva chinesa.

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Governo de Goiás preocupa com a suspensão de importações de carne. Foto: Valter Campanato/Agência Brasil.

Após a confirmação de um caso do mal da Vaca Louca detectado no Pará, no dia 22 de fevereiro, a exportação de carne brasileira para a China foi suspensa, o que vem preocupando o Governo de Goiás.

Isso porque Goiás possui o segundo maior rebanho bovino do país, tendo uma economia dependente da pecuária para o bom funcionamento.

Entretanto, o preço do produto no mercado internacional já começou a recuar, preocupando os pecuaristas. De acordo com analistas especializados, o valor já teria caído em 9%. Assim, os empresários do ramo começaram a tomar providências, para conter as perdas. Os frigoríficos da JBS, por exemplo, deram férias coletivas aos funcionários, em decorrência da suspensão da exportação de carne bovina.

Face ao cenário, a Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) acompanha com atenção os desdobramentos da medida restritiva aplicada pela China.

Apesar do contexto inquietante para a economia local, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) trouxe uma boa notícia.

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Isso porque ela afirmou, nesta sexta-feira (3), que exames realizados em um laboratório de referência da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) no Canadá, apontaram que o caso encontrado foi considerado atípico. Ou seja, o diagnóstico de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB) – nome técnico do mal da vaca louca – ocorreu por causas naturais, em um único animal que já era considerado idoso, afastando a possibilidade de contaminação.

A nota do Mapa também destacou que já estão sendo tomadas providências de acordo com os protocolos sanitários, para solucionar o impasse das exportações para a China.

Agrodefesa

O titular da Agrodefesa, José Essado, disse que tem expectativas de que as negociações com o país asiático sejam retomadas o mais rapidamente possível, para retomar a normalidade nos frigoríficos goianos.

Essado também pontuou que a sanidade dos rebanhos de Goiás é motivo de atenção continuada do governo estadual, com ações rigorosas para a manutenção do bom estado dos animais.

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ECONOMIA

Dólar cai para R$ 5,19, mas sobe 1,53% na semana

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Num dia de alívio no mercado internacional, o dólar caiu para abaixo de R$ 5,20. A bolsa de valores subiu pela segunda vez consecutiva.

O dólar comercial encerrou esta sexta-feira (19) vendido a R$ 5,199, com recuo de R$ 0,044 (-0,96%). A cotação iniciou o dia em alta, chegando a R$ 5,27 pouco depois das 9h, ainda sob a tensão dos ataques israelenses a instalações militares iranianas. Após a abertura dos mercados norte-americanos, no entanto, a moeda inverteu o movimento. Na mínima do dia, por volta das 15h30, chegou a R$ 5,18.

Apesar do recuo desta sexta, o dólar fechou a semana com alta de 1,53%. A divisa acumula valorização de 3,67% em abril e de 7,13% em 2024.

No mercado de ações, o dia também foi marcado pelo alívio. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 125.124 pontos, com alta de 0,75%. Mesmo com as altas de ontem (18) e de hoje, o indicador caiu 0,65% na semana.

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No mercado externo, o dólar passou a cair num momento de ajuste internacional, em que investidores aproveitam ganhos recentes para venderem a moeda e embolsarem os lucros. O esvaziamento das tensões no Oriente Médio, após a constatação de que o ataque de Israel provocou danos mínimos à infraestrutura iraniana, ajudou a amenizar o clima no cenário global.

Nas últimas semanas, a divulgação de dados que mostram o aquecimento da economia norte-americana tem provocado tensões no mercado. No entanto, a ausência de novos indicadores econômicos nos Estados Unidos ajudou a dissipar a turbulência nesta sexta-feira.

* com informações da Reuters

Fonte: EBC Economia

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