Jeep Compass S 2021:  prestes a mudar, SUV deixará de ter vida fácil

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Jeep Compass S 2021: versão será mantida na linha 2022, que terá apenas novos para-choques entre outros detalhes
Carlos Guimarães/iG

Jeep Compass S 2021: versão será mantida na linha 2022, que terá apenas novos para-choques entre outros detalhes


Bem que ficou evidente durante o tempo que avaliamos a linha 2021 do Compass S (R$ 220.690), com motor turbodiesel, que o SUV está precisando de mudanças. Tudo bem que a versão avaliada passou a contar com bancos com regulagem elétrica e que o carro continua líder de vendas no terreno dos utilitários esportivos médios no Brasil, mas dois novos concorrentes já estão batendo na porta, o que significa que os dias de vida fácil acabaram.

Contra os novos Toyota Corolla Cross (que chega na semana que vem) e o VW Taos , cuja estreia está marcada para maio, o Jeep Compass vai se defender com boas novidades. Os retoques no visual serão discretos, apenas nos para-choques e nas assinaturas de LED nos faróis e lanternas, sem contar os inéditos conjuntos de rodas.As principais mudanças estarão por dentro e no novo motor 1.3 turboflex que entrará no lugar do sedento 2.0 Tigershark.

Tudo isso está previsto para valer na linha 2022 que deve chegar no mês que vem, já que os novos correntes também estão chegando a Jeep não quer ter o trono ameaçado. Ainda bem que vão dar mais atenção à parte de dentro do Compass, a que mais precisa mudar.

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Finalmente, o SUV passará a ter mais porta-objetos, além de melhor ergonomia, o que inclui vários novos itens, entre os quais todo o painel e a central multimídia, que será do tipo “flutuante”, mais parecida com um tablet.

Nessa versão mais luxuosa, o revestimento de couro dos bancos transmite um certo requinte, ainda mais com as regulagens elétricas nos dianteiros. E há espaço suficiente para levar cinco ocupantes e suas bagagens sem aperto no porta-malas de 410 litros. Porém, com as novidades da linha 2022 , o carro ganhará em habitabilidade, além de ficar mais moderno e com comandos mais fáceis de serem acionados. Quer um exemplo? Os botões escondidos atrás do volante devem desaparecer.

Acelerando o Compass S turbodiesel

Se o motor 2.0 Tigershark vai sair de cena para dar lugar ao novo 1.3 turboflex, o atual, a diesel, continuará em linha. Pudera, já que é um dos pontos fortes desse Compass S que avaliamos. Rende bons 170 cv e nada desprezíveis 35,7 kgfm de torque a apenas 1.750 rpm. o que ajuda a conseguir agilidade nas ultrapassagens e retomadas, aumentando a sensação de segurança. Apenas o câmbio automático de 9 marchas poderia ser um pouco menos hesitante entre as trocas.

Feito com a mesma base da picape Toro e do Renegade , o Compass tem porte interessante, nem pequeno ou grande demais, o que ajuda a manter a estabilidade nas curvas. Calçado com rodas de aro 19, tração integral e controles eletrônicos de estabilidade e tração fica ainda mais fácil manter o equilíbrio. Porém, o recomendável é adotar as trocas sequenciais se o caso for uma tocada mais animada.

E com o turbodiesel não adianta acelerar demais, já que o motor rende bem desde as primeiras marcações do contagiros. Conforme vai aumentando a rotação, vai ficando mais evidente o ronco do turbodiesel. Porém, isso não chega a incomodar, nem gerar vibração excessiva. Bom também é o sistema de freios, com discos nas quatro rodas, ventilados no eixo dianteiro.

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O que precisa melhorar é o raio de giro, de 11,3 metros, o que acaba obrigando a ficar indo para frente e para trás para manobrar em espaços apertados. Pelo menos nessa versão mais equipada há sensores nos para-choques e mostrador que exibe o quão próximo você está dos obstáculos, o que ajuda a estacionar.

Mais do que desempenho, o motor a diesel merece elogios pela economia. De acordo com números do Inmetro, o Compass S turbodiesel faz 10,1 km/l na cidade e 13,7 km/l na estrada, com autonomia teórica de 606 km na cidade e de 822 km na estrada, levando em conta o tanque de 60 litros.

Conclusão Há pouco mais de um mês de mudar, o Jeep Compass continua um SUV médio interessante, mas já pede atualizações urgentes para enfrentar os novos e fortes rivais que estão chegando, o Toyota Corolla Cross e o VW Taos . Em seguida, chegarão outros, como o Ford Bronco , o Chevrolet Equinox renovado e o Kia Niro , na versão híbrida. Eletrificado o Jeep chegará importado, na versão 4xe, que deverá ser lançada entre o fim do ano e o início de 2022.

Ficha técnica

Jeep Compass S 2021 turbodiesel

Você viu?

Preço: a partir de R$ 220.690

Motor: 2.0, quatro cilindros, turbodiesel

Potência: 170 cv 3.750 rpm

Torque: 35,7 kgfm a 1.750 rpm

Transmissão: Automático, 6 marchas, tração dianteira

Suspensão:Independente (dianteira) e (traseira)

Freios: Discos ventilados na dianteira e sólidos na traseira

Pneus: 235/45 R19

Dimensões: 4,42 m (comprimento) / 1,82 m (largura) / 1,64 m (altura), 2,64 m (entre-eixos)

Tanque: 60 litros

Consumo: 10,1 km/l (cidade) /13,7 km/l (estrada)

0 a 100 km/h: 10 segundos

Vel. Max: 194 km/h

Fonte: IG CARROS

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CARROS E MOTOS

Fomos à Serra Gaúcha conferir um Rally de motonetas clássicas

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Ainda bem cedo, os competidores se dirigem à largada. A temperatura esteve próxima do zero
Divulgação

Ainda bem cedo, os competidores se dirigem à largada. A temperatura esteve próxima do zero

Neste último fim de semana fui até o Rio Grande do Sul acompanhar a terceira etapa do Campeonato Brasileiro de Rally de Regularidade Histórica , promovido pela Federação Brasileira de Veículos Antigos – FBVA. A etapa chama-se Rally dos Vinhedos e é organizada pelo Veteran Car Club dos Vinhedos , sediado no município de Bento Gonçalves , na Serra Gaúcha.

Só o fato de estar em uma região tão bela, tão bem dotada pela natureza, já vale qualquer dificuldade em chegar, visto que fica no extremo sul do país, região que é bem conhecida pelas baixas temperaturas , especialmente no inverno. Mas é justamente isso que faz do lugar um destino tão desejado.

O Rally dos Vinhedos está comemorando sua décima edição, reunindo 129 veículos antigos e clássicos para um passeio cronometrado pelas estradas da região, passando por municípios como Bento Gonçalves, Garibaldi, Carlos Barbosa, Pinto Bandeira e Santa Tereza. O mais interessante foi a participação de 13 intrépidos pilotos de motonetas clássicas , que enfrentaram a temperatura de quase zero grau no momento da largada.

As motonetas cruzaram alguns centros urbanos durante o percurso
Divulgação

As motonetas cruzaram alguns centros urbanos durante o percurso

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E mais, diferentemente dos automóveis, que têm um piloto e um navegador, que além de lhe fornecer a velocidade ideal para cada trecho também indica o caminho a ser seguido, no scooter o piloto faz sozinho todos os trabalhos.

Claro, sendo um rally de veículos antigos , essas motonetas, que atualmente são conhecidas por scooters , são de época, de um tempo quando ainda não tinham esse apelido.

Dos 13 participantes, 11 deles pilotavam Vespa nacionais dos anos 80, que eram fabricadas em Manaus, AM, pela Piaggio . Os outros dois pilotavam Lambretta Li 150 , fabricadas nos anos 60. Vespa e Lambretta eram (e são) eternos rivais nesse segmento dos veículos de duas rodas.

Um rally de regularidade , que também pode ser chamado de passeio cronometrado, avalia a capacidade do piloto em manter as médias de velocidade pré-estabelecidas, que figuram na planilha com o roteiro. Quanto mais próximo o tempo de passagem pelos vários pontos de controle distribuídos pelo percurso, menos pontos o participante perde. No final, quem perder menos pontos, de acordo com um regulamento complexo, vence a prova.

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Entre as motonetas, o vencedor foi André Sain, de Bento Gonçalves, pilotando (e navegando) a Vespa PX 200 1986 de número 21. André teve 78 pontos perdidos nessa etapa.

O vencedor André Sain, com sua Vespa PX 200 1986
Divulgação

O vencedor André Sain, com sua Vespa PX 200 1986

Em segundo lugar chegou Daniel Orso, também de Bento Gonçalves, com a Vespa PX 200 Elestart 1987 de número 24, com 84 pontos perdidos. Em terceiro lugar ficou Rodrigo Nenini, de Garibaldi, com a Vespa PX 200 1986 de número 22, com 123 pontos perdidos.

Fonte: Carros

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