Mercado do trigo oscila diante da fraca demanda externa

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A demanda por trigo no Brasil segue sendo impactada por fatores regionais, com os moinhos do Rio Grande do Sul intensificando a cobertura para abril, o que pressiona os preços. De acordo com a TF Agroeconômica, o estado ainda possui um volume expressivo de trigo disponível, estimado em 1,15 milhão de toneladas, o que contribui para a estabilidade do mercado local. As cotações para trigo comum no interior gaúcho giram em torno de R$ 1.300,00 por tonelada, enquanto variedades de maior qualidade são negociadas a até R$ 1.350,00/t. No segmento de exportação, os preços variam entre R$ 1.280,00 e R$ 1.350,00/t, conforme a programação de embarques. Já a cotação da pedra em Panambi permanece estável em R$ 65,00 a saca.

Em Santa Catarina, a precificação do trigo está atrelada ao desempenho das vendas de farinha, que seguem abaixo do esperado. As ofertas do Rio Grande do Sul são negociadas na faixa de R$ 1.300,00/t FOB, enquanto no leste catarinense os valores chegam a R$ 1.600,00/t, já incluindo impostos e frete. A demanda por farelo também apresentou retração, pressionando os preços para R$ 1.100,00/t na versão ensacada. Diante desse cenário, algumas cooperativas optam por segurar os estoques, aguardando uma possível recuperação nas cotações. Os preços da pedra mantêm estabilidade pela quarta semana consecutiva, com exceção de Joaçaba, onde houve um avanço para R$ 74,33 a saca.

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No Paraná, os preços registraram uma leve alta de 0,33%, segundo o CEPEA. Para entregas programadas em março e pagamento em abril, os valores mais recorrentes estão em R$ 1.450,00/t CIF para moinhos na região centro-sul do estado. Alguns negócios foram fechados a R$ 1.400,00/t FOB, devido à necessidade de liberar espaço para o armazenamento de soja e milho. No norte e oeste do Paraná, compradores estão pagando entre R$ 1.450,00 e R$ 1.470,00/t, com entregas previstas para março. No mercado externo, o trigo argentino adquirido no ano passado é ofertado nos portos brasileiros a US$ 270,00/t, enquanto o paraguaio chega ao oeste paranaense a R$ 1.450,00/t CIF. A média de preços da pedra recuou 0,08% na semana, para R$ 72,85, reduzindo a margem de lucro dos triticultores para 6,07%.

Fonte: Portal do Agronegócio

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Avanço da safra de algodão 2024/2025 exige manejo estratégico para garantir produtividade

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A safra de algodão 2024/2025 no Brasil segue com ritmo acelerado, conforme dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). No Piauí, a semeadura foi concluída, alcançando 100% até a segunda semana de janeiro, um avanço significativo desde os 83% registrados em dezembro. Em Mato Grosso, o progresso está em torno de 54%, devido às condições climáticas, enquanto Goiás, Minas Gerais e Bahia já concluíram seus plantios. Essas variações climáticas demonstram como o clima tem sido um fator decisivo para o andamento da safra.

Para garantir uma safra de algodão produtiva e de qualidade, os cotonicultores devem estar atentos aos desafios no campo, em especial às ameaças de doenças e pragas, como o Bicudo-do-algodoeiro. Considerado um dos principais inimigos da cultura, esse inseto pode prejudicar a qualidade da fibra e comprometer a produtividade da lavoura se não for controlado de maneira eficaz. O ataque do bicudo se dá desde a formação dos botões florais até o final do ciclo reprodutivo, afetando também a produção no período pré-colheita. Assim, é essencial que os cotonicultores adotem um manejo integrado de pragas, combinando controle químico, monitoramento contínuo das populações do inseto, entre outras estratégias.

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O engenheiro agrônomo e gerente de Marketing Regional da IHARA, Gustavo Corsini, destaca a crescente dificuldade no controle de pragas e doenças nos últimos anos: “A produtividade e, consequentemente, a competitividade da agricultura brasileira, dependem da busca incessante por tecnologias mais eficientes e seguras no campo. O compromisso da IHARA é desenvolver e tornar essas soluções acessíveis ao agricultor brasileiro”, afirma Corsini.

Inovação tecnológica para controle integrado

Visando apoiar o cotonicultor, o produto CHASER EW se destaca por sua inovação ao combinar, pela primeira vez no mercado, ação inseticida e fungicida em um único produto. Com amplo espectro de ação, o CHASER EW controla diversas pragas e doenças, incluindo Bicudo-do-algodoeiro, Ácaro Rajado, Ramulária e Pulgão. Sua característica de ação anti-feeding paralisa imediatamente a alimentação das pragas, reduzindo o risco de resistência e tornando o controle mais eficiente. Além disso, o CHASER EW também apresenta efeito ovicida sobre os ácaros, controlando todas as fases de desenvolvimento desses insetos.

“Essa tecnologia permite que os cotonicultores simplifiquem o manejo, realizando menos aplicações e garantindo um controle mais abrangente. O impacto positivo se reflete tanto na produtividade quanto na qualidade da fibra do algodão, além de garantir a rentabilidade do produtor e proteger o cultivo de perdas econômicas”, explica Gustavo Corsini.

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Com a adoção de tecnologias como o CHASER EW, os cotonicultores estarão mais preparados para enfrentar os desafios da safra 2024/2025, assegurando a competitividade do Brasil no mercado global de algodão e garantindo a qualidade dos produtos destinados aos consumidores.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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