Judiciário

Ministério Público denuncia empresário por duplo homicídio ao dirigir bêbado

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O Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) denunciou nesta terça-feira (20), um empresário pelos crimes de duplo homicídio, lesão corporal, por dirigir embriagado e trafegar em velocidade incompatível com a segurança. Os crimes ocorreram no início deste mês, em Anápolis.

Conforme a denúncia, no dia 3 de outubro, por volta das 6h30, o homem, após ter consumido bebidas alcoólicas, dirigia uma caminhonete em alta velocidade pela Avenida Brasil, sentido Centro, quando desrespeitou a sinalização de trânsito. Após avançar o sinal vermelho, atingiu um caminhão de carga.

Em razão da forte colisão, o caminhão tombou, causando lesões corporais no motorista, Fabiano Mendonça da Silva, enquanto os passageiros Emanuel Felipe Pires Martins e Eurípedes Tomé da Costa Filho foram arremessados para fora da cabine, levando-as a óbito no local por traumatismo cranioencefálico.

O promotor de justiça, Eliseu Antônio da Silva Belo relatou ainda que o denunciado desceu do automóvel e ficou no local até a chegada do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar, tendo se recusado a fazer o teste do bafômetro. Fabiano Mendonça foi socorrido e recebeu cuidados médicos. O empresário foi preso em flagrante e levado à Delegacia de Polícia Civil, após receber atendimento médico. Veja o vídeo do acidente:

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Prisão preventiva

O promotor de Justiça manifestou pelo indeferimento do pedido de revogação de prisão preventiva feito pelo empresário, sob alegação de excesso de prazo para conclusão do inquérito com oferecimento da denúncia, bem como os predicados pessoais que o credenciariam à liberdade.

De acordo com Eliseu da Silva Belo, o pleito do empresário não merece acolhimento, uma vez que o MP-GO ofereceu a denúncia nesta terça-feira (20), o que implica a prejudicialidade do pedido.

Em relação aos predicados elencados pelo denunciado, tais como residência e trabalho lícito, o promotor observa que, por si só, não obstam a segregação cautelar, quando presentes os requisitos legais para a manutenção da prisão preventiva, sendo que, inclusive, o empresário já havia sido autuado por dirigir embriagado.

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PLANTÃO POLICIAL

Em Goiás, funcionária de confecção é suspeita de desviar quase R$ 1 milhão

A suspeita Juliana Lopes Campos trabalhava na empresa há muitos anos e era responsável pelo departamento financeiro.

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Juliana Lopes Campos é procurada pela Polícia Civil. Foto: PC

Em Goiás, funcionária de confecção suspeita de desviar quase R$ 1 milhão

Juliana Lopes Campos, funcionária de confecção é suspeita de desviar quase R$ 1 milhão, realizou transferências para as contas da mãe e do marido, segundo a Polícia Civil (PC). Conforme a investigação, há indícios de que suspeita utilizou contas bancárias do marido e da mãe para fazer transferências fraudulentas em desfavor da dona da confecção em que ela trabalhava.

De acordo com a PC, a suspeita, assim que tomou conhecimento de que estava sendo investigada pela polícia, também passou a fazer investimentos com os dados de sua irmã, seu marido e sua mãe, com o objetivo de ludibriar o sistema de justiça. Segundo a investigação, ainda não se sabe qual o grau de envolvimento dos três nesta situação.

A PC aponta que Juliana está sendo investigada pela suposta prática do crime de furto qualificado pela fraude e abuso de confiança e por meio de dispositivo eletrônico. A PC colheu novos elementos de informações, dentre eles o fato de Juliana continuar exercendo atividade comercial por meio da rede social (Instagram), utilizando, para tanto, de dados cadastrais de sua mãe, de seu marido e de sua irmã, realizando, inclusive, transferências bancárias com tais dados.

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O caso

Juliana Lopes Campos é suspeita de desviar quase R$ 1 milhão do caixa de uma confecção em Pontalina. Segundo a Polícia Civil (PC), a suspeita trabalhava na empresa há muitos anos e era responsável pelo departamento financeiro.

A delegada da PC, Tereza Nabarro, responsável pelo caso, explicou que a suspeita desviou o dinheiro ao longo dos anos. Por mês, ela transferia para a conta dela cerca de R$ 60 mil. Para não ser descoberta, a mulher camuflava a transação usando nomes fictícios.

De acordo com a PC, a dona da confecção, relatou que o estabelecimento estava constantemente “sem dinheiro em caixa”. Além disso, ela teria descoberto que Juliana sustentava uma dívida de mais de R$ 300 mil na cidade, o que gerou a desconfiança.

Após investigação, na terça-feira (16), a PC tentou localizar a suspeita para o cumprimento do mandado de prisão preventiva. No entanto, não conseguiu localizá-la. Para os agentes, os advogados de defesa dela teriam alegado saber o paradeiro da investigada, mas optaram por não apresentá-la.

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Em decorrência disso, conforme a delegada, a suspeita é considerada foragida e a imagem dela foi divulgada para que a população, que saiba o paradeiro dela, informe a polícia, tendo em vista o risco eminente de fuga. Além disso, a delegada destaca que há a informação que a suspeita tenha alterado a cor do cabelo, por isso, pode estar diferente da foto divulgada.

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