Ministro Carlos Fávaro dialoga com delegação russa no Mapa sobre o Fórum IMBRICS

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O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, recebeu nesta quarta-feira (12) o deputado federal Hugo Leal, que intermediou um encontro com a delegação russa. Durante a reunião, o vice-chefe do Departamento de Relações Econômicas Externas e Internacionais de Moscou, Vyacheslav Manuylov, apresentou ao ministro o Fórum Internacional dos Municípios BRICS’25, conhecido como IMBRICS, que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

A delegação ressaltou que a Rússia é o principal fornecedor de fertilizantes para o Brasil e demonstrou interesse em realizar o IMBRICS no país antes da Cúpula dos Líderes do BRICS, prevista para julho, no Brasil. Um dos temas de interesse entre os países é a cooperação no setor de fertilizantes, com foco em novas tecnologias russas. Além disso, o evento representa uma oportunidade para o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) apresentar seus programas voltados à segurança alimentar e à sustentabilidade.

No contexto do Fórum, a discussão sobre agropecuária, segurança alimentar e fertilizantes assume papel estratégico, considerando os desafios compartilhados pelos países do BRICS e sua importância para o desenvolvimento sustentável e a soberania alimentar global.

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Também participaram da reunião a assessora da Divisão de Relações Internacionais, Olga Nikolaeva; a chefe da Divisão de Interação com Parceiros Estrangeiros da Agência de Investimentos Estrangeiros do Centro de Cooperação Internacional de Moscou, Mariya Osipova; o vice-chefe do Fórum Internacional de Municípios BRICS, Henrique Domingues; o Embaixador do Fórum Internacional de Municípios BRICS no Brasil, Pedro Pugliese; e o chefe de gabinete substituto da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Mapa, Jean Manfredini.

FÓRUM INTERNACIONAL MUNICIPAL DO BRICS 

Criado em 2019, o IMBRICS é uma plataforma de cooperação entre municípios dos países do BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul) e, por vezes, de outros países convidados. Seu objetivo é facilitar o intercâmbio de conhecimentos, experiências e melhores práticas em áreas como desenvolvimento urbano sustentável, inovação, segurança alimentar, e governança municipal. Ele promove a colaboração entre governos locais para enfrentar desafios comuns, fomentar o desenvolvimento econômico, e discutir políticas públicas inovadoras.

Informações à imprensa
imprensa@agro.gov.br

Fonte: Ministério da Agricultura e Pecuária

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Agronegócio

Mercado do trigo oscila diante da fraca demanda externa

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A demanda por trigo no Brasil segue sendo impactada por fatores regionais, com os moinhos do Rio Grande do Sul intensificando a cobertura para abril, o que pressiona os preços. De acordo com a TF Agroeconômica, o estado ainda possui um volume expressivo de trigo disponível, estimado em 1,15 milhão de toneladas, o que contribui para a estabilidade do mercado local. As cotações para trigo comum no interior gaúcho giram em torno de R$ 1.300,00 por tonelada, enquanto variedades de maior qualidade são negociadas a até R$ 1.350,00/t. No segmento de exportação, os preços variam entre R$ 1.280,00 e R$ 1.350,00/t, conforme a programação de embarques. Já a cotação da pedra em Panambi permanece estável em R$ 65,00 a saca.

Em Santa Catarina, a precificação do trigo está atrelada ao desempenho das vendas de farinha, que seguem abaixo do esperado. As ofertas do Rio Grande do Sul são negociadas na faixa de R$ 1.300,00/t FOB, enquanto no leste catarinense os valores chegam a R$ 1.600,00/t, já incluindo impostos e frete. A demanda por farelo também apresentou retração, pressionando os preços para R$ 1.100,00/t na versão ensacada. Diante desse cenário, algumas cooperativas optam por segurar os estoques, aguardando uma possível recuperação nas cotações. Os preços da pedra mantêm estabilidade pela quarta semana consecutiva, com exceção de Joaçaba, onde houve um avanço para R$ 74,33 a saca.

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No Paraná, os preços registraram uma leve alta de 0,33%, segundo o CEPEA. Para entregas programadas em março e pagamento em abril, os valores mais recorrentes estão em R$ 1.450,00/t CIF para moinhos na região centro-sul do estado. Alguns negócios foram fechados a R$ 1.400,00/t FOB, devido à necessidade de liberar espaço para o armazenamento de soja e milho. No norte e oeste do Paraná, compradores estão pagando entre R$ 1.450,00 e R$ 1.470,00/t, com entregas previstas para março. No mercado externo, o trigo argentino adquirido no ano passado é ofertado nos portos brasileiros a US$ 270,00/t, enquanto o paraguaio chega ao oeste paranaense a R$ 1.450,00/t CIF. A média de preços da pedra recuou 0,08% na semana, para R$ 72,85, reduzindo a margem de lucro dos triticultores para 6,07%.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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