Nova picape nacional: Ram Rampage vai brigar com Toyota Hilux e cia

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Ram Rampage ainda circula sob camuflagem pesada
Reprodução/Marlos Ney Vidal/Autos Segredos

Ram Rampage ainda circula sob camuflagem pesada



A tão flagrada e aguardada picape monobloco da Ram já tem nome definido: Rampage . É o que informa o portal Autos Segredos . Em inglês, a palavra significa tumulto, confusão, e promete causar exatamente isso no segmento de picapes médias no país e atrapalhar a vida de Hilux e S10 , e tornar as picapes da Ram mais acessíveis, mas deixando de lado os motores V8.


Atualmente, a Ram mais em conta no Brasil é a Classic , que custa R$ 349.990 . Ela sai mais barata que a Toyota Hilux (picape média mais vendida do país) na versão topo de linha GR-S (R$ 367.390), mas distante ainda das variantes de entrada da picape japonesa, que possui três opções abaixo dos R$ 300 mil .

A Fiat Toro Ultra – a top de linha – custa R$ 222.490 , enquanto a Chevrolet S10 , representante ainda maior que a picape da marca italiana, parte de R$ 255.880 . Dito isso, há um espaço entre esses valores em que a Stellantis não possui nenhum representante, e para isso, a Ram prepara uma picape monobloco (contrução aplicada na Toro, Ford Maverick e Chevrolet Montana ) para aumentar sua fatia de mercado, e representar o grupo nessa lacuna de preços.

Ter construção parecida com a de um automóvel convencional vai beneficiar a dirigibilidade, pois as suspensões não empregam eixo rígido traseiro . Como a plataforma é a mesma usada pela Toro e pelo Commander, o esquema posterior vai apostar no multilink, solução bem mais voltada ao conforto. Mas nem por isso a Rampage deixará de ter tração integral.

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O modelo chegará com motor 2.0 turbodiesel de 170 cv , o mesmo da Toro e dos modelos da Jeep , mas que será recalibrado para gerar mais torque do que os 35,7 kgfm de Toro e Jeep Compass e os 38,7 kgfm do Jeep Commander . A novidade terá três opções de acabamento: Bighorn , Laramie e Rebel , as mesmas do que as Ram maiores.

Pela motorização já é possível notar a diferença no público-alvo. Enquanto as Ram a gasolina ( Classic e 1500 Rebel ) contam com seus V8 Hemi de 400 cv e 56,7 kgfm de torque , e as variantes a diesel ( 2500 e 3500 ) oferecem motor 6.7 Cummins de 365 cv e 110,7 kg de torque , a Rampage promete ser um carneirinho bem mais “dócil”.

Inicialmente, apenas o motor diesel estará disponível, mas, de acordo com o Autos Segredos , futuramente, chegará o propulsor 1.3 turboflex de 185/180 cv e 27,5 kgfm de torque, equipado com câmbio automático de seis marchas . Na versão diesel, o câmbio será automático de nove velocidades .

O comprimento deverá superar os 5 metros, com 1,85 m de largura e 1,80 m de altura, números próximos ao das suas principais rivais, Toyota Hilux e Chevrolet S10 .

Ainda de acordo com o Autos Segredos, a arquitetura de suspensão da Rampage virá da Fiat Toro , mas será aprimorada para suportar o maior peso.

Visualmente, as informações do portal e as fotografias das unidades em testes apontam para um design similar ao visto na Ram 1500 Rebel , que tem um visual mais agressivo. Só que a agressividade visual deve passar longe da Rampage. O uso de peças escurecidas ou cromadas vai variar de acordo com a configuração.

Ram 1500 Rebel serviu de inspiração para visual da Rampage
Guilherme Menezes/ iG Carros

Ram 1500 Rebel serviu de inspiração para visual da Rampage

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A grade deverá seguir o padrão da Ram, uma grande peça cromada , com as três letras de tamanho generoso. Na versão Rebel, a mais agressiva, a peça deve ganhar um contorno diferenciado.

A capacidade volumétrica da caçamba deve ser maior que os 820 litros de capacidade da Toro , visto o porte mais encorpado da Ram. A tampa da caçamba deverá ter a abertura tradicional, enquanto as lanternas parecem ter saído diretamente da Ram 1500.

O interior também deve ser inspirado na 1500 , já que até mesmo a própria Toro já foi atualizada com as ideias inspiradas na picape maior. Na Toro, a central multimídia vertical conta com 10,1 polegadas , enquanto na Ram 1500, a tela passa a ser de 12″. Dependendo da versão, talvez as mais básicas venham com o equipamento de 10,1”, enquanto a topo de linha, utilize o visor de 12″.

Após o lançamento da Rampage , a linha de picapes da Stellantis ficará da seguinte forma. O segmento das compactas é representado pela Fiat Strada , enquanto a Toro fica logo acima, mas abaixo da Rampage . O mais curioso é que a Fiat também vai lançar o modelo derivado do Peugeot Landtrek , porém, imaginamos que será um veículo com aspiração mais robusta e voltado ao trabalho, além de ser baseado sobre o tradicional chassi.

Acima dessas, só estarão disponíveis as Ram: Classic, 1500 Rebel, 2500 e 3500. No fim do ano passado, no evento de lançamento da Chevrolet Montana, a Fiat anunciou a Landtrek, e afirmou que possuía 50% do mercado de picapes na época. Com a chegada de novos representantes, a fabricante ítalo-mineira pode perder espaço, mas se as vendas forem para a Ram , os executivos da Stellantis não ficarão chateados.

Fonte: Carros

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CARROS E MOTOS

Fomos à Serra Gaúcha conferir um Rally de motonetas clássicas

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Ainda bem cedo, os competidores se dirigem à largada. A temperatura esteve próxima do zero
Divulgação

Ainda bem cedo, os competidores se dirigem à largada. A temperatura esteve próxima do zero

Neste último fim de semana fui até o Rio Grande do Sul acompanhar a terceira etapa do Campeonato Brasileiro de Rally de Regularidade Histórica , promovido pela Federação Brasileira de Veículos Antigos – FBVA. A etapa chama-se Rally dos Vinhedos e é organizada pelo Veteran Car Club dos Vinhedos , sediado no município de Bento Gonçalves , na Serra Gaúcha.

Só o fato de estar em uma região tão bela, tão bem dotada pela natureza, já vale qualquer dificuldade em chegar, visto que fica no extremo sul do país, região que é bem conhecida pelas baixas temperaturas , especialmente no inverno. Mas é justamente isso que faz do lugar um destino tão desejado.

O Rally dos Vinhedos está comemorando sua décima edição, reunindo 129 veículos antigos e clássicos para um passeio cronometrado pelas estradas da região, passando por municípios como Bento Gonçalves, Garibaldi, Carlos Barbosa, Pinto Bandeira e Santa Tereza. O mais interessante foi a participação de 13 intrépidos pilotos de motonetas clássicas , que enfrentaram a temperatura de quase zero grau no momento da largada.

As motonetas cruzaram alguns centros urbanos durante o percurso
Divulgação

As motonetas cruzaram alguns centros urbanos durante o percurso

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E mais, diferentemente dos automóveis, que têm um piloto e um navegador, que além de lhe fornecer a velocidade ideal para cada trecho também indica o caminho a ser seguido, no scooter o piloto faz sozinho todos os trabalhos.

Claro, sendo um rally de veículos antigos , essas motonetas, que atualmente são conhecidas por scooters , são de época, de um tempo quando ainda não tinham esse apelido.

Dos 13 participantes, 11 deles pilotavam Vespa nacionais dos anos 80, que eram fabricadas em Manaus, AM, pela Piaggio . Os outros dois pilotavam Lambretta Li 150 , fabricadas nos anos 60. Vespa e Lambretta eram (e são) eternos rivais nesse segmento dos veículos de duas rodas.

Um rally de regularidade , que também pode ser chamado de passeio cronometrado, avalia a capacidade do piloto em manter as médias de velocidade pré-estabelecidas, que figuram na planilha com o roteiro. Quanto mais próximo o tempo de passagem pelos vários pontos de controle distribuídos pelo percurso, menos pontos o participante perde. No final, quem perder menos pontos, de acordo com um regulamento complexo, vence a prova.

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Entre as motonetas, o vencedor foi André Sain, de Bento Gonçalves, pilotando (e navegando) a Vespa PX 200 1986 de número 21. André teve 78 pontos perdidos nessa etapa.

O vencedor André Sain, com sua Vespa PX 200 1986
Divulgação

O vencedor André Sain, com sua Vespa PX 200 1986

Em segundo lugar chegou Daniel Orso, também de Bento Gonçalves, com a Vespa PX 200 Elestart 1987 de número 24, com 84 pontos perdidos. Em terceiro lugar ficou Rodrigo Nenini, de Garibaldi, com a Vespa PX 200 1986 de número 22, com 123 pontos perdidos.

Fonte: Carros

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