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Radares são retirados ao longo de 400 km da BR-153 entre Anápolis e Porangatu

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Cerca de 30 radares fixos foram retirados do trecho da BR-153, entre Anápolis e Porangatu. São cerca de 400 km que estão sem a fiscalização por meio dos aparelhos e, consequentemente, com flagrantes de alta velocidade. Segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), os equipamentos foram recolhidos por empresa porque contrato havia vencido.

Moradores das cidades por onde a rodovia passa reclamam da imprudência de motoristas, principalmente no perímetro urbano das cidades. A estudante Gicelly Alves, de Porangatu, conta que quase foi atropelada, depois que o radar que ficava no trevo da cidade, multando motoristas que ultrapassassem 40 km/h, foi retriado.

Em nota, o Dnit explicou que os radares do trecho da BR-153 entre Anápolis e Porangatu eram de responsabilidade de uma empresa terceirizada que tinha um contrato com o órgão entre 2010 e junho de 2017. Como a rodovia foi concedida, o contrato foi encerrado. Em agosto do ano passado, a companhia que havia ganhado a concessão da via perdeu, e a responsabilidade voltou a ser do Dnit.

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“Mas nesse momento [agosto de 2017], a licitação do Novo PNCV [Programa Nacional de Controle de Velocidade] já estava em andamento. Como no início do processo licitatório a rodovia ainda era concedida, acabou não sendo contemplada na licitação”, explicou o comunicado do departamento.

Por fim, a assessoria de comunicação do Dnit informou que está “estudando alternativas para minimizar eventuais problemas surgidos desta questão, enquanto agiliza os trâmites necessários para que um novo contrato seja firmado para contemplar o trecho”.

 

Sobrecarga

Com a ausência dos equipamentos fixos de fiscalização, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) tem utilizado radares móveis em alguns pontos da via, para tentar coibir a imprudência de motoristas que insistem em desrespeitar os limites de velocidade. Para o policial Osvaldo Candié, a situação sobrecarrega os policiais.

Em Santa Tereza de Goiás, o comerciante João Batista relata que já viu muitos acidentes graves antes da implantação dos radares fixos. Agora, ele teme que a realidade de tragédias volte a fazer parte da realidade da cidade.

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“Já tiveram alguns acidentes, depois que puseram a lombada, deu uma melhorada. Agora tirou, continuou todo mundo em alta velocidade. Passa muito idoso, passa criança, na hora da escola. É muito perigoso, porque eles passam correndo muito”, disse.

Da Redação com G1

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