SC: Jorginho Mello diz que terá relação de respeito a nível federal

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Eleito governador de Santa Catarina com 70,6% dos votos válidos, Jorginho Mello (PL) disse que vai procurar estabelecer um relacionamento respeitoso com o futuro governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que assumirá a presidência da República em 1º de janeiro próximo.

“Santa Catarina sempre precisou e sempre vai precisar do governo federal. Vamos ser inteligentes, responsáveis, para cuidar de Santa Catarina e para que o estado não perca nada, pois não pode perder. Nós merecemos. Então, será um relacionamento respeitoso”, afirmou Mello a jornalistas catarinenses, logo após a Justiça Eleitoral anunciar sua vitória, na noite deste domingo (30).

“A gente tem que esperar as coisas se acalmarem um pouco. Vão ser dois, três dias de um ambiente muito hostil. Depois, vou reunir nosso time, nosso pessoal, para fazer um relacionamento [com o governo federal]”, acrescentou Mello, que ao obter pouco mais de 2,98 milhões de votos, derrotou o também petista Décio Lima, que alcançou 29,3% dos votos válidos.

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Hoje (31), em um vídeo que publicou em suas redes sociais para agradecer a seus eleitores, o futuro governador chegou a mencionar que sua vitória não foi completa, pois torcia pela reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL).

“Uma pena. Eu queria que o presidente [Jair] Bolsonaro também estivesse reeleito”, lamentou. Ontem, já ciente da derrota de Bolsonaro, Mello chegou a dizer aos jornalistas que seu bom relacionamento com o atual presidente poderia ter ajudado na futura condução de temas de interesse de Santa Catarina. “Agora, temos que reavaliar, que refletir, de forma serena e responsável [sobre a conjuntura]. E é o que vamos fazer.”

Edição: Maria Claudia

Fonte: EBC Política Nacional

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POLÍTICA NACIONAL

Cidades gaúchas receberão repasse extra do fundo dos municípios

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O governo federal anunciou nesta sexta-feira (17) um repasse adicional de uma cota do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) para 47 cidades gaúchas que, conforme a classificação feita pelo governo do estado, estão em calamidade pública em decorrência das chuvas. A medida representa a injeção extra de R$ 192,7 milhões, a ser feita em parcela única, autorizada por duas medidas provisórias. De acordo com o governo, o adicional cairá nas contas municipais no fim da próxima semana. O repasse foi anunciado durante reunião do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ministros do governo e prefeitos gaúchos organizados em torno da Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs).

“Os prefeitos não têm que ter nenhuma preocupação de dizer para o governo federal o que eles estão precisando, o que está faltando, o que estragou, o que não estragou, o que precisa ser consertado ou não. E o governo federal também tem que ter a mesma honestidade, a mesma firmeza de dizer para os prefeitos o que nós vamos fazer, o que nós podemos fazer”, afirmou o presidente Lula durante a abertura da reunião com os prefeitos, realizada por videoconferência.

O pedido de pagamento da cota-extra havia sido feito pela Famurs essa semana, e inclui também uma série de outros pedidos, como um fundo de compensação de arrecadação dos municípios, para repor perdas projetadas de impostos, além da suspensão do pagamento de dívidas junto a bancos públicos, nos moldes da suspensão concedida pelo governo federal sobre a dívida do estado com a União.

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O FPM é um fundo composto por 22,5% da arrecadação da União com o Imposto de Renda (IR) e com o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Do total, 10% são destinados às capitais e 3,6% a municípios do interior com mais de 142.633 habitantes. Os demais 86,4% do fundo são repartidos entre as cidades que tem menos de 142.633 habitantes.

Flexibilização de contratos

Em outro anúncio, a ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, anunciou que o governo editará uma nova medida provisória (MP) para flexibilizar regras de contratação de serviços e obras públicas, de forma acelerar a reconstrução das cidades.

“A gente está propondo algo que seja para outras situações semelhantes, que possa ser uma legislação perene no Brasil, para situações de calamidade, como os senhores e senhoras estão vivendo nesse momento, e que dê segurança aos gestores para poder atuar de forma mais célere possível. Então, a gente está fazendo uma alteração para flexibilizar as regras de contratação, obras, serviços de engenharia, de forma bem ampla”, afirmou a ministra.

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Novas habitações

O governo federal também pediu aos prefeitos que comecem a fazer o levantamento e seleção de famílias e terrenos para construção de novas moradias ou aquisição de imóveis usados. Segundo o ministro das Cidades, Jáder Filho, os terrenos não poderão ser em áreas que sofreram com inundações.

O governo também deve publicar, em breve, um chamamento público para que pessoas que tenham imóveis, e queiram vender para fins de moradia popular, possam fazê-lo para o governo, que estabelecerá um teto máximo no valor da compra, não informado.

Auxílio Reconstrução

Já o benefício do Auxílio-Reconstrução, que pagará um valor único de R$ 5,1 mil às famílias afetadas pelas enchentes no Rio Grande do Sul demandará o levantamento de informações por parte das prefeituras. Uma portaria do governo federal deverá regulamentar as informações, mas, segundo o ministro da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, os dados incluem endereço completo, número de telefone do beneficiário, CPF do titular do benefício e dos integrantes do núcleo familiar. Uma reunião específica com técnicos das prefeituras deverá ser realizada na próxima segunda-feira (20), para tratar do assunto.

Fonte: EBC Política Nacional

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