Brasil

Veja 5 marcas que podem vir ao Brasil nos próximos anos

Publicados

 

 

source

Apesar da crise econômica e dos impactos causados pela pandemia do novo coronavírus, o Brasil continua sendo um ponto estratégico para a indústria automotiva global. O país tem a economia mais robusta da América do Sul, figurando como um dos principais exportadores de matéria-prima do mundo.

Muitas fabricantes continuam de olho na indústria brasileira , aguardando uma brecha para entrar no mercado que vendeu 2,78 milhões de veículos em 2019, antes do coronavírus mudar a vida no planeta. A reportagem do iG Carros enumera as marcas que já sinalizaram interesse em vender e até produzir no Brasil nos últimos anos – curiosamente, todas são orientais. Acompanhe a lista.

1 – GAC Motors

GAC Trumpchi GS8 é o SUV médio que concorre com Kia Sportage e Jeep Compass no mercado chinês
Divulgação

GAC Trumpchi GS8 é o SUV médio que concorre com Kia Sportage e Jeep Compass no mercado chinês

Fundada em Guangzhou (China) em 1955, a GAC Motors começou com uma estratégia muito difundida entre outras fabricantes orientais. Suas primeiras décadas foram marcadas pela produção de veículos de outras marcas, assim como a coreana Hyundai, que começou sua trajetória fabricando carros da Ford.

Em julho de 2017, a GAC Motor comemorou a marca de 1 milhão de veículos próprios vendidos no mercado chinês. Seu principal produto, o SUV médio Trumpchi GS8, se destacou na Ásia e atraiu atenção de outros mercados.

A GAC voltou à mídia brasileira quando a CNN Brasil Business repercutiu que a montadora chinesa estaria interessada em comprar a fábrica da Ford em Camaçari (BA). O plano, segundo a apuração, teria envolvimento do Grupo Caoa, que atualmente controla a Chery no Brasil. As negociações ainda estão em andamento.

Leia Também:  Locação de carros cresce 33,5% no Brasil em 2021

2 – Geely

Geely Tugella é o SUV médio com visual de cupê da fabricante chinesa; disputa com o Renault Arkana
Divulgação

Geely Tugella é o SUV médio com visual de cupê da fabricante chinesa; disputa com o Renault Arkana

A Geely não teve uma história de sucesso no Brasil. A marca fundada em Taizhou (China) foi uma aposta do empresário José Luiz Gandini, presidente da Kia Motors, mas teve suas importações interrompidas em 2016 por conta da baixa nas vendas. Segundo o jornalista Fernando Calmon, a Geely tem planos de retornar ao Brasil com operações próprias.

Ao longo dos últimos anos, a Geely fortaleceu sua aliança com a Volvo, lançando uma série de submarcas para o mercado chinês. Seu principal produto é o SUV-cupê Tugella, que conta até mesmo com versões híbridas plug-in e tem a Rússia como seu principal mercado fora da Ásia.

A Geely também surge como uma das fabricantes interessadas em adquirir a antiga fábrica da Ford em Camaçari.

3 – Mazda

Mazda CX-3 é o crossover compacto japonês que bate de frente com Nissan Kicks, Honda HR-V e VW T-Cross
Divulgação

Mazda CX-3 é o crossover compacto japonês que bate de frente com Nissan Kicks, Honda HR-V e VW T-Cross

A Mazda esteve no Brasil durante os anos 90, mas as vendas não empolgaram os executivos da marca fundada em Hiroshima (Japão). Após anos fora do nosso mercado, a fabricante fortaleceu sua presença na América do Norte, e ensaia o retorno ao Brasil há alguns anos.

Você viu?

No final de 2018, pouco depois das eleições, vazou a informação de que a Mazda havia contratado a consultoria Deloitte para fazer um estudo sobre o mercado nacional. De acordo com as informações divulgadas na época, a intenção da marca seria construir uma fábrica em Goiás, aproveitando os embalos do regime automotivo Rota 2030.

Leia Também:  Filho do presidente da Câmara de Trindade morre em acidente de moto

Em um eventual retorno, seu principal produto no Brasil poderia ser o SUV compacto CX-3, modelo que bate de frente com Honda HR-V, Nissan Kicks e VW T-Cross em outros mercados.

4 – Great Wall Motors

Picape Great Wall Série P é o principal produto da fabricante chinesa na Ásia
Divulgação

Picape Great Wall Série P é o principal produto da fabricante chinesa na Ásia

Fundada em Baoding (China) em 1984, a GWM se tornou a maior montadora privada de seu país na última década. O crescimento chamou atenção da BMW, que fechou uma parceria com a fabricante chinesa para a produção de veículos elétricos no ano passado.

A intenção de ingressar no mercado brasileiro sempre existiu, mas a Great Wall trabalha com cautela. Ela já está presente na Argentina e na Bolívia, e tem o Chile como seu principal mercado na América do Sul.

Na última semana, a Great Wall Motors anunciou o executivo Anderson Suzuki, ex-Toyota do Brasil, como diretor de planejamento de produto para América do Sul e Central, sinalizando que está muito próxima de oficializar sua presença no mercado nacional.

Seu principal produto no Brasil poderia ser a picape média Série P, como rival de Chevrolet S10, Ford Ranger e Toyota Hilux.

5 – Changan

Changan CS15 é o SUV compacto arrojado que se destaca no mercado chinês contra o Honda HR-V
Divulgação

Changan CS15 é o SUV compacto arrojado que se destaca no mercado chinês contra o Honda HR-V

Fundada em 1862, a Changan é uma das empresas mais antigas da China. Ela esteve no Brasil entre 2006 e 2016, com intermédio da importadora Tricos Districar, que focava na venda de veículos comerciais leves.

Informações recentes apontam que, assim como a Geely, a Changan tem interesse em retornar ao Brasil com operações próprias. A marca teria foco no lançamento de SUVs como o compacto CS15, grande sucesso de vendas na China.

No fim de 2019, a reportagem do iG Carros apurou com o vice-presidente da Ford do Brasil, Lyle Watters, que várias empresas estavam interessadas em adquirir a fábrica de São Bernardo do Campo (SP). A Changan foi apontada como uma das possíveis compradoras, também com intermédio do Grupo Caoa. As negociações não caminharam.

Fonte: IG CARROS

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

CARROS E MOTOS

Fomos à Serra Gaúcha conferir um Rally de motonetas clássicas

Publicados

em

Ainda bem cedo, os competidores se dirigem à largada. A temperatura esteve próxima do zero
Divulgação

Ainda bem cedo, os competidores se dirigem à largada. A temperatura esteve próxima do zero

Neste último fim de semana fui até o Rio Grande do Sul acompanhar a terceira etapa do Campeonato Brasileiro de Rally de Regularidade Histórica , promovido pela Federação Brasileira de Veículos Antigos – FBVA. A etapa chama-se Rally dos Vinhedos e é organizada pelo Veteran Car Club dos Vinhedos , sediado no município de Bento Gonçalves , na Serra Gaúcha.

Só o fato de estar em uma região tão bela, tão bem dotada pela natureza, já vale qualquer dificuldade em chegar, visto que fica no extremo sul do país, região que é bem conhecida pelas baixas temperaturas , especialmente no inverno. Mas é justamente isso que faz do lugar um destino tão desejado.

O Rally dos Vinhedos está comemorando sua décima edição, reunindo 129 veículos antigos e clássicos para um passeio cronometrado pelas estradas da região, passando por municípios como Bento Gonçalves, Garibaldi, Carlos Barbosa, Pinto Bandeira e Santa Tereza. O mais interessante foi a participação de 13 intrépidos pilotos de motonetas clássicas , que enfrentaram a temperatura de quase zero grau no momento da largada.

As motonetas cruzaram alguns centros urbanos durante o percurso
Divulgação

As motonetas cruzaram alguns centros urbanos durante o percurso

Leia Também:  Presidente da OAB Goiás assina requerimento que questiona ações de Alexandre de Moraes

E mais, diferentemente dos automóveis, que têm um piloto e um navegador, que além de lhe fornecer a velocidade ideal para cada trecho também indica o caminho a ser seguido, no scooter o piloto faz sozinho todos os trabalhos.

Claro, sendo um rally de veículos antigos , essas motonetas, que atualmente são conhecidas por scooters , são de época, de um tempo quando ainda não tinham esse apelido.

Dos 13 participantes, 11 deles pilotavam Vespa nacionais dos anos 80, que eram fabricadas em Manaus, AM, pela Piaggio . Os outros dois pilotavam Lambretta Li 150 , fabricadas nos anos 60. Vespa e Lambretta eram (e são) eternos rivais nesse segmento dos veículos de duas rodas.

Um rally de regularidade , que também pode ser chamado de passeio cronometrado, avalia a capacidade do piloto em manter as médias de velocidade pré-estabelecidas, que figuram na planilha com o roteiro. Quanto mais próximo o tempo de passagem pelos vários pontos de controle distribuídos pelo percurso, menos pontos o participante perde. No final, quem perder menos pontos, de acordo com um regulamento complexo, vence a prova.

Leia Também:  Confira dicas de manutenção preventiva para carros que são pouco usados

Entre as motonetas, o vencedor foi André Sain, de Bento Gonçalves, pilotando (e navegando) a Vespa PX 200 1986 de número 21. André teve 78 pontos perdidos nessa etapa.

O vencedor André Sain, com sua Vespa PX 200 1986
Divulgação

O vencedor André Sain, com sua Vespa PX 200 1986

Em segundo lugar chegou Daniel Orso, também de Bento Gonçalves, com a Vespa PX 200 Elestart 1987 de número 24, com 84 pontos perdidos. Em terceiro lugar ficou Rodrigo Nenini, de Garibaldi, com a Vespa PX 200 1986 de número 22, com 123 pontos perdidos.

Fonte: Carros

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

VALE SÃO PATRÍCIO

PLANTÃO POLICIAL

ACIDENTE

POLÍTICA

MAIS LIDAS DA SEMANA