Vale do São Patrício
Município de Goianésia tem licitação de quase R$ 250 milhões suspensa a pedido do TCM-GO
O TCM-GO suspendeu o processo e fixou o prazo de cinco dias para que o prefeito Leozão “comprove ter atendido a determinação desta Corte de Contas, sob pena de multa pelo descumprimento”.

Em decorrência de uma série de ilegalidades, o que inclui, por exemplo, as chamadas exigências restritivas, a Prefeitura de Goianésia no Vale do São Patrício teve uma licitação de abastecimento de água e esgotamento sanitário suspensa a pedido Tribunal de Contas dos Municípios do Estado de Goiás (TCM-GO). Agendado para ocorrer na terça-feira (23), o processo, que teria validade de 70 anos e custaria aos cofres públicos quase R$ 250 milhões, foi embargado nesta segunda (22/5) depois que o órgão fiscalizador recebeu uma denúncia.
Conforme o TCM-GO, a licitação foi publicada com exigências que impediam a ampla participação de empresas, o que pode ocasionar prejuízo ao consumidor. Além disso, o documento não traz previsão quanto à fonte de recurso e nem metodologia de cálculo das indenizações. “Também há ilegalidade quanto à previsão de renovação do prazo de 35 anos da concessão, por igual período, totalizando um prazo de concessão de 70 anos”, informou a decisão de suspensão.
No mais, o processo está com o Plano Municipal de Saneamento Básico desatualizado, além de não especificar os indicadores de desempenho e mecanismos de aferição dos resultados do mesmo. O documento também desconsidera a incidência de incentivo fiscal, a incongruência entre os fluxos de caixa do projeto e os estudos ambientais da estruturadora Aviva Ambiental.
Para completar, a audiência pública sobre a licitação foi realizada às vésperas do Natal do ano passado, no dia 23 de dezembro.
Sendo assim, o TCM-GO suspendeu o processo e fixou o prazo de cinco dias para que o prefeito Leozão “comprove ter atendido a determinação desta Corte de Contas, sob pena de multa pelo descumprimento”.
JORNAL DO VALE – Muito mais que um jornal, desde 1975 – www.jornaldovale.com
Siga nosso Instagram – @jornaldovale_ceres
Envie fotos, vídeos, denúncias e reclamações para a redação do JORNAL DO VALE, através do WhatsApp (62) 98504-9192


ECONOMIA
CRV Industrial aposta na meiose para otimizar o cultivo da cana e reduzir custos
Técnica amplia a produção, melhora a qualidade das mudas e favorece a sustentabilidade no campo

A CRV Industrial, usina bioenergética localizada em Carmo do Rio Verde, está investindo no plantio por Meiose como uma estratégia para otimizar o cultivo da cana-de-açúcar. Esse método permite que parte da área seja plantada inicialmente para gerar mudas destinadas ao restante da lavoura, possibilitando o uso temporário da terra com outras culturas ou o pousio.
De acordo com o superintendente agrícola, Carlos Jordão, a técnica visa otimizar o plantio, reduzir custos e preservar a área de moagem. Como teste inicial, a empresa implantou 100 hectares com Meiose, que se transformarão em 900 hectares para atender à área planejada. Esse sistema também já está sendo utilizado na unidade da empresa em Minas Gerais.
Jordão destaca que as principais vantagens desse método incluem a redução de operações agrícolas, a diminuição de custos, maior flexibilidade na janela de plantio, viabilidade do plantio em períodos chuvosos, interrupção do ciclo de pragas, melhor qualidade das mudas, maior rendimento no corte e preservação da cana destinada à moagem. “Entretanto, desafios como a necessidade de mão de obra especializada e o manejo dos tratos culturais da linha-mãe ainda são pontos de atenção”, ressalta.
Na CRV Industrial, o manejo da Meiose está sendo realizado com MPB (Mudas Pré-Brotadas), o que otimiza o processo e permite melhor aproveitamento da janela de plantio. A maior parte das mudas está sendo utilizada em plantios de um ano e meio, sendo metade mecanizada e metade por Meiose. Esse modelo contribui para a redução da área de mudas cortadas, pois uma única linha pode se desdobrar em oito a dez linhas.
A linha de Meiose exige um investimento maior devido à irrigação, com custo médio de R$ 17 mil por hectare. No entanto, a quebra da Meiose gera economias significativas em transporte e outros custos operacionais. “Quando se divide o custo total, o valor final fica em torno de R$ 11 mil por hectare. A ideia é expandir a técnica para uma área entre 2.500 e 3.000 hectares, economizando hectares de mudas e mantendo um custo competitivo em relação ao plantio mecanizado”, explica Carlos Jordão.
A CRV Industrial aposta nessa estratégia para aumentar a eficiência e a sustentabilidade na produção de cana-de-açúcar. Além da redução de custos, a possibilidade de plantar outras culturas entre as linhas da Meiose permite um melhor aproveitamento da terra e contribui para a melhoria do solo. O projeto reforça o compromisso da empresa com a inovação e a busca por soluções sustentáveis para o setor sucroenergético.
Você tem WhatsApp? Entre em um dos canais de comunicação do JORNAL DO VALE para receber, em primeira mão, nossas principais notícias e reportagens, clique aqui
JORNAL DO VALE – Muito mais que um jornal, desde 1975 – www.jornaldovale.com
Siga nosso Instagram – @jornaldovale_ceres
Envie fotos, vídeos, denúncias e reclamações para a redação do JORNAL DO VALE, através do WhatsApp (62) 98504-9192
- 6 dias atrás
Em São José dos Bandeirantes, guia de pesca pega peixe de 120 quilos e com cerca de 2 metros no Rio Araguaia
- ESTADO5 dias atrás
Como está a ponte que liga Rialma a Nova Glória na BR-153? Assista
- PLANTÃO POLICIAL4 dias atrás
Homem mata esposa e se mata em seguida
- PLANTÃO POLICIAL4 dias atrás
Resgatados 40 cavalos em abatedouro clandestino especialista em “hambúrgueres”, em Anápolis
- CIDADES4 dias atrás
Agricultora de Ceres colhe manga com 2 quilos
- Acidente2 dias atrás
Acidente com carro de luxo tira vida de médico na BR-060, em Anápolis; Assista
- ESTADO4 dias atrás
Nota de pesar pela morte do policial civil Rafael da Gama Pinheiro
- 7 dias atrás
Polícia encontra jornalista morto e com mãos amarradas e amordoçado