Hotel fecha temporariamente em Goiânia

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O Hotel Go Inn, o segundo com maior número de leitos da capital goiana, encerrou suas atividades temporariamente por causa das restrições econômicas impostas no combate à pandemia da Covid-19. O hotel tem 213 leitos e 48 funcionários, que tiveram seus contratos suspensos de acordo com a Medida Provisória 396, que criou o Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e Renda. Dois colaboradores estão sendo mantidos em atividade, assim como a estrutura física, que será preservada. O contrato com a bandeira Go Inn também continua ativo. Mas a Saga Malls, braço do Grupo Saga que administra o Shopping Estação da Moda em sociedade com o Grupo Tropical, nega que o estabelecimento tenha fechado as portas em definitivo.

A marca Go Inn é primeira bandeira 100% brasileira da Atlantica Hotels. Em Goiânia, foi inaugurado em 2013 na região central de Goiânia, ao lado da rodoviária da capital. O hotel atendia compradores atacadistas de moda vindos de várias partes do Brasil e turistas. Segundo o CEO da Saga Malls, Fernando Maia, não há sentido manter o funcionamento de um estabelecimento com taxa de ocupação em torno de 2%. “É uma questão de ordem prática: o mercado já fechou [os hotéis]. As pessoas têm medo de se hospedar, muitas viagens corporativas foram canceladas”, disse.

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Nos últimos dias, têm circulado nas redes sociais informações de que o Go Inn teria encerrado as atividades definitivamente. “Infelizmente, a internet, muitas vezes, é uma fonte de desinformação”, afirmou o empresário. A paralisação, segundo ele, é temporária e por questão de bom senso.

O Estação da Moda foi inaugurado em 2007 com o nome Estação Goiânia. Em 2018, o empreendimento passou por uma reposição da marca. Atualmente, segundo Fernando Maia, tem 350 lojistas. A maioria, pequenos e microempresários. “A preocupação é que, no Brasil todo, esse perfil de lojista tem um lastro econômico menor”, afirmou.

Por isso, a administração isentou os lojistas do aluguel e reduziu, “ao máximo”, o valor do condomínio. Conforme Fernando Maia, ainda não é possível prever se haverá fechamento definitivo de lojas. “99% dos empresários estão aguardando a reabertura [para tomar uma decisão]. Os pequenos negócios são, no Brasil, os maiores empregadores. Temos de zelar por eles”, disse.

Fernando Maia acredita que é possível a retomada de algumas atividades, de acordo com protocolos de segurança sanitária. “O setor produtivo tem a visão clara de que esse problema não é de curto prazo. A Covid-19 vai ficar, o vírus não será extinto. Temos de conviver com esse problema de forma inteligente e responsável”, acredita. Para o empresário, o ambiente de trabalho é mais seguro que o doméstico em relação à contaminação pelo coronavírus (Sars-CoV-2), por ser mais facilmente controlado.

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ECONOMIA

Combate ao aquecimento global está na pauta da reunião do U20

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O papel de governos locais como líderes econômicos e políticos mundiais será discutido no encontro de dois dias, que começa nesta segunda-feira (17), no Instituto Tomie Ohtake, na capital paulista. Será o primeiroUrban20 (U20), grupo que concentra cidades do G20 formado pelas principais economias do mundo e co-presidido pelos municípios do Rio de Janeiro e de São Paulo. Estarão presentes autoridades de 38 municípios e uma das principais pautas será o combate ao aquecimento global.

“O encontro busca promover a diplomacia urbana, discutir as prioridades estabelecidas pela presidência do G20 sob a perspectiva urbana. Planejar ações e favorecer novos negócios e a cooperação internacional entre os municípios do U20”, informou a prefeitura do Rio em nota.

Para o prefeito do Rio, Eduardo Paes, as ações de enfrentamento às mudanças climáticas estão nas cidades, que são os motores do crescimento econômico e representam mais de 80% do PIB mundial. Paes acrescentou que é preciso garantir financiamentos aos municípios.

“São necessários mecanismos, dentro da governança global, que garantam acesso ao financiamento internacional às cidades. Os municípios dos países em desenvolvimento têm potencial para atrair cerca de US$ 30 bilhões em investimentos relacionados ao clima até 2030. O G20 é uma oportunidade única para mostrarmos às maiores lideranças mundiais a importância da reforma financeira global”, disse o prefeito, em nota divulgada pela prefeitura.

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Na visão do chefe do executivo da cidade de São Paulo, Ricardo Nunes, a cúpula é o principal evento do U20. “Uma grande oportunidade para debater ideias e elaborar políticas públicas comprometidas com o desenvolvimento urbano sustentável”, indicou também na nota.
Nunes ainda deu boas-vindas aos participantes: “A cidade de São Paulo tem a honra de sediar tão importante encontro e, na nossa tradição em receber bem, deseja uma excelente participação e experiência a todos”.

Segundo o coordenador de Relações Internacionais da capital fluminense, Antônio Mariano, a co-presidência com São Paulo é fundamental e demonstra a prioridade do a capital fluminense em reforçar o desenvolvimento urbano sustentável e a resiliência nas cidades no Brasil e no mundo.

“São duas das maiores cidades do Sul Global levando a cabo um debate de alto nível com outros prefeitos do G20, prontos para reverter o atual quadro de desigualdade global e mitigar os impactos ambientais e sociais das mudanças climáticas. Esse esforço conjunto visa produzir um entendimento internacional comum sobre a importância das políticas públicas urbanas, de encontrar soluções inovadoras sustentáveis e meios de implementação delas, construindo um futuro mais justo e equitativo para todos”, apontou.

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A segunda reunião do U20, está prevista para novembro, no Rio, e, pela primeira vez, ocorrerá na véspera do encontro de chefes de Estado e de governo do G20. “Como a estrutura local lida mais diretamente com as crises, desde a desigualdade econômica até as catástrofes climáticas, a realização do encontro de prefeitos às vésperas da cúpula do G20 pode promover relevante influência nas discussões de chefes de Estados quanto à governança global e entre os diversos níveis da administração pública”, informa a prefeitura do Rio.
 

Fonte: EBC Economia

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