Covid-19: DF amplia horário de abertura de bares e restaurantes
Novo decreto publicado hoje (13) pelo governador Ibaneis Rocha ampliou em uma hora o funcionamento de bares e restaurantes, bem como o horário permitido para venda de bebidas alcóolicas.
Antes, em função da pandemia do novo coronavírus, bares e restaurantes de Brasília e entorno tinham autorização para funcionar somente até as 19h. A partir desta terça-feira (13), podem funcionar até as 21h.
O horário permitido para venda de bebidas alcoólicas em lojas, mercados, distribuidoras e mercearias também foi ampliado das 20h para as 21h. O novo decreto, contudo, não alterou o toque de recolher. A circulação pelas ruas da capital segue restrita entre as 22h e as 5h.
O novo decreto, porém, autoriza a realização de competições esportivas oficiais, incluindo jogos de futebol, após as 22h. A norma também autoriza o funcionamento das marinas de clubes na orla do lago Paranoá, embora apenas com 50% da capacidade para embarcações.
Edição: Maria Claudia
ECONOMIA
Governo autoriza compra de 1 milhão de toneladas de arroz
O governo federal autorizou, através de medida provisória assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva nessa sexta-feira (24), a compra de até 1 milhão de toneladas de arroz estrangeiro com a finalidade de garantir o abastecimento em todo o país, que pode ser afetado pelo fenômeno climático que atinge o Rio Grande do Sul. O estado é responsável pela produção de 70% do arroz consumido no país.
Ao todo, foram liberados R$ 7,2 bilhões para a compra de arroz com o preço tabelado em R$ 4 por quilo. A finalidade é garantir que o cereal chegue diretamente ao consumidor final, assegurando o abastecimento alimentar em todo o território nacional.
A compra autoriza o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), através da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a fazer a aquisição.
Venda ao consumidor
O estoque será destinado à venda direta para mercados de vizinhança, supermercados e hipermercados, além de estabelecimentos comerciais com ampla rede de pontos de venda nas regiões metropolitanas.
O ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, comemorou a importância da iniciativa. “Esta medida provisória é um passo crucial para garantir a segurança alimentar de todo o povo brasileiro”, avaliou.
O governo gaúcho, entretanto, afirma que a safra de arroz do estado é suficiente para a demanda do país. Segundo dados do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), a safra 2023/2024 de arroz do Rio Grande do Sul deve ficar em torno de 7,1 milhões toneladas, mesmo com as perdas pelas inundações que o Estado sofreu em maio. O número é bem próximo ao registrado na safra anterior, de 7,2 milhões de toneladas.
“Mesmo considerando as perdas, temos uma safra praticamente idêntica à anterior, o que nos leva a calcular que não haverá desabastecimento de arroz”, argumentou o presidente do Irga, Rodrigo Machado.
*Matéria alterada às 15h11 para correção do total de arroz a ser comprado. O correto é 1 milhão de toneladas do grão.
Fonte: EBC Economia
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