Justiça

Em Goiânia, júri condena dois dos três réus acusados de matar advogados

Nei Castelli e Cosme Lompa Tavares a 21 anos, 10 meses e 15 dias de reclusão – sem direito de recorrer da decisão em liberdade.

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Em Goiânia, júri condena dois dos três réus acusados de matar advogados. Foto: Reprodução

Chegou ao fim na noite desta quarta-feira (31) o julgamento dos três acusados de matar os advogados Marcus Aprígio Chaves e Frank Alessandro Carvalhães de Assis em Goiânia. Na decisão, a 1ª Vara Criminal dos Crimes Dolosos contra a Vida e Tribunal do Júri condenou Nei Castelli e Cosme Lompa Tavares a 21 anos, 10 meses e 15 dias de reclusão – sem direito de recorrer da decisão em liberdade.

Já Hélica Ribeiro Gomes, namorada de Pedro Henrique Martins Soares (autor do crime e já condenado a mais de 45 anos de prisão, em maio do ano passado, pelo duplo homicídio), foi absolvida. Quem conduziu os trabalhos foi o juiz Eduardo Pios Mascarenhas da Silva.

Relembre

O crime foi registrado dentro do escritório dos dois advogados, em outubro de 2020, no Setor Aeroporto. Nei Castelli foi o mandante do crime, e Cosme Lampa Tavares, o intermediário. O outro executor, Jaberson Gomes, foi morto pela Polícia Militar ainda em outubro de 2020.

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O crime foi motivado por uma ação de reintegração de posse que os advogados venceram contra Nei Castelli. Ele teria que pagar às vítimas R$ 4,6 milhões. O mandante, porém, prometeu aos jagunços R$ 100 mil caso saíssem impunes e R$ 500 mil caso fossem presos.

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JUDICIÁRIO

Após ação do MP, Vigilância Sanitária autua empresa responsável por alimentar presos em unidades prisionais

Através de nota, o MP-GO reforçou seu compromisso com a segurança alimentar e a garantia de condições dignas para os internos das unidades prisionais, adotando todas as medidas necessárias para a resolução das irregularidades identificadas.

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Após ação do MP, Vigilância Sanitária autua empresa responsável por alimentar presos em unidades prisionais. Foto: Gláucio Dettmar/CNJ

O Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO), em uma ação conjunta com a Vigilância Sanitária Municipal de Rio Verde, realizou, na última sexta-feira (28), uma inspeção surpresa na empresa Soluções Serviços, responsável pelo fornecimento de alimentação para os presos das unidades prisionais de Jataí, Rio Verde, Quirinópolis, Acreúna e Santa Helena de Goiás. A ação foi em decorrência do recebimento de diversas reclamações sobre a qualidade das refeições fornecidas.

De acordo com o promotor de Justiça Bernardo Morais Cavalcanti, titular da 12ª Promotoria de Rio Verde, durante a inspeção os fiscais da Vigilância Sanitária identificaram diversas irregularidades no local, o que levou à lavratura de um auto de infração. Na ocasião, foram constatados diversos problemas estruturais, de limpeza, na qualificação da equipe e na organização dos fluxos operacionais da empresa, tendo as inconformidades documentadas através meio de registros fotográficos.

O promotor esclareceu também, que em decorrência da gravidade dos problemas encontrados, os proprietários da empresa serão intimados a adotar providências imediatas para sanar as irregularidades encontradas e caso as exigências não sejam cumpridas, há risco de interdição do estabelecimento, que se encontra com alvará sanitário vencido.

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A Vigilância Sanitária está dando prosseguimento ao auto de infração e novas visitas surpresa serão realizadas para fiscalizar o cumprimento das determinações.

Através de nota, o MP-GO reforçou seu compromisso com a segurança alimentar e a garantia de condições dignas para os internos das unidades prisionais, adotando todas as medidas necessárias para a resolução das irregularidades identificadas.

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