Acusação diz que os crimes foram cometidos através da Associação Filhos do Pai Eterno

Ministério Público denuncia Padre Robson e outras 17 pessoas por organização criminosa

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Na última segunda-feira (7), o Ministério Público de Goiás (MP-GO) denunciou o padre Robson de Oliveira e outras 17 pessoas por organização criminosa — apropriações indébitas, falsidades ideológicas e lavagem de capitais. Os crimes foram cometidos através da Associação Filhos do Pai Eterno (Afipe).

A denúncia foi resultado da Operação Vendilhões, deflagrada no fim de agosto pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), para apurar irregularidades na associação.

Conforme a peça acusatória, com o objetivo de obterem vantagens, os citados se utilizaram da estrutura das pessoas jurídicas Associação Filhos do Pai Eterno, Associação Pai Eterno e Perpétuo Socorro, Associação Filhos do Pai Eterno e Perpétuo Socorro, Rede Demais Comunicação Ltda., dentre outras.

O esquema ainda contava com divisão de tarefas bem delimitadas, sendo que o padre Robson comandava o grupo.

Muitas dessas pessoas jurídicas, embora formalmente em nome de laranjas, eram mantidas com recursos financeiros provenientes das contas das associações AFIPEs, sendo administradas por terceiros designados pelo denunciado Robson e sob seu comando. A estratégia facilitava o desvio de recursos das AFIPEs e dificultava a identificação de tais condutas” informou o documento.

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De acordo com o MP, a organização era dividida em quatro núcleos: núcleo operacional, núcleo dos laranjas, núcleo dos beneficiários e núcleo da família Cabriny.

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JUSTIÇA

Mendonça rejeita ações que acusavam Nikolas Ferreira por transfobia

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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) André Mendonça decidiu nesta segunda-feira (15) rejeitar cinco notícias-crime protocoladas no ano passado contra o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) em função de acusações de transfobia durante discurso proferido da tribuna da Câmara no Dia Internacional da Mulher.

No Supremo, o deputado foi acusado por 14 parlamentares e associações representativas da comunidade LGBTQIA+ de promover discurso de ódio ao vestir uma peruca amarela e disse que “se sentia uma mulher” e que “as mulheres estão perdendo seu espaço para homens que se sentem mulheres”.

Para as entidades e parlamentares, a fala do deputado promoveu discurso de ódio por associar uma mulher transexual a “uma ameaça que precisa ser combatida”. Além disso, segundo as entidades, o parlamentar publicou o vídeo do discurso em suas redes sociais, com a inclusão de fotos de mulheres trans, o que foge à imunidade parlamentar.

Ao analisar o caso, André Mendonça entendeu que as falas de Nikolas estão cobertas pela imunidade parlamentar, prevista na Constituição, e que cabe à Câmara dos Deputados avaliar eventual quebra de decoro pelo parlamentar.

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“É de todo conveniente que se prestigie a independência entre os poderes e a própria razão de existir da imunidade parlamentar, como protetora das atividades do Congresso, competindo à respectiva Casa legislativa, via de regra, a apuração da eventual quebra do decoro e punição na esfera política”, decidiu o ministro.

Cabe recurso contra a decisão ao próprio Supremo.

Fonte: Justiça

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