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Personal trainer suspeito de importunação sexual pediu a aluna para não denunciar o fato

O fato aconteceu na tarde de terça-feira (21), e o homem foi preso no mesmo dia.

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O personal trainer Bruno Fidelis, é suspeito de importunação sexual contra uma aula durante uma avaliação física em Caldas Novas. Fotos: Reprodução

O personal trainer Bruno Fidelis, é suspeito de importunação sexual, contra uma aula durante uma avaliação física. Após isso o profissional pediu desculpas para ela através de mensagem de texto. As mensagens foram divulgadas pela Polúcia Militar (PM) de Caldas Novas. Conforme informações o personal tentou convencer a jovem de 22 anos a não denunciar o caso.

O caso ocorreu na tarde de terça-feira (21) e o suspeito foi preso no mesmo dia na cidade turística. A defesa do personal trainer informou o Poder Judiciário de Goiás determinou a soltura do suspeito. Em decorrência disso, a audiência de custódia que estava prevista para quarta-feira (22), não ocorreu.

De acordo com o delegado da Polícia Civil (PC) Alex Miller, a mulher revelou que o crime ocorreu durante uma avaliação física. Ela relatou que estava de biquíni para serem feitas medições e fotografias. Além disso, ela também disse que, quando o personal foi fazer uma medição, ele teria passado a acariciar os seios dela por debaixo do biquíni.

Ainda de acordo com as informações, a mulher já fazia acompanhamento com o personal há 40 dias. Em depoimento, o personal disse que não tirou proveito sexual da situação e que foi mal-entendido pela jovem.

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Através dos prints, é possível ver quando a jovem confronta o personal, dizendo que ele passou a mão nela, e ele pede desculpas dizendo achar que “estava sendo correspondido”.

Veja a nota de defesa do personal:

“Os advogados Lucas Morais Souza e Arlen S. Oliveira esclarecem que ainda estão tomando ciência das acusações arroladas nos autos de inquérito policial. Informam ainda que o personal exerce a profissão há mais de cinco anos, atendendo mais de 100 alunos neste período, pautando sempre pela ética, transparência e a busca do melhor resultado para os alunos.

Neste período, nunca obteve nenhuma reclamação de seus alunos, e, no curso das investigações demonstrará a improcedência das acusações. Nesse compasso, a defesa buscará no curso do processo demonstrar que o investigado agiu sempre pela boa-fé e ética, cumprindo com o exercício da função que lhe foi confiado por seus alunos.

Sobre as conversas trocadas no dia do suposto fato, percebe-se pelo próprio teor que em momento algum houve conotação de ameaça, coação ou constrangimento, mas simplesmente um ato de buscar esclarecer os fatos mal entendidos.

A relação entre aluna e personal era amistosa o que pode também ser percebido pelas mensagens enviadas e compartilhadas via redes sociais durante os treinos pela própria aluna.

Os advogados Lucas Morais Souza e Arlen S. Oliveira esclarecem que a Delegacia de Polícia Civil encaminhou ao judiciário as documentações e levantamentos apurados até o presente momento. Na ocasião, o juízo responsável pelo caso, ao analisar os documentos, deliberou da seguinte maneira: ‘O autuado constituiu defensor, apresentou comprovante de endereço, possui ocupação lícita, não possui condenações transitadas em julgado.

Desse modo, não há motivos que justifiquem o decreto preventivo, com base nos pressupostos autorizadores (art. 312 do CPP). In casu, qualquer afirmação no sentido de que existem motivos para manter a prisão do autuado não passará de presunção de periculosidade, o que viola o ordenamento constitucional, mormente o princípio da inocência, vez que o autuado ainda não foi submetido a julgamento.’

Por fim, informamos que as informações levantadas são embrionárias e que qualquer julgamento neste momento ofende o princípio da presunção de inocência. Os fatos devem ser apurados sob o crivo do contraditório e ampla defesa em juízo”.

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Em Porangatu, PC realiza prisão de filho suspeito de matar o pai por causa de disputa de herança

Conforme o delegado, homem confessou em depoimento ter matado o pai. Lázaro Hipólito de Oliveira foi baleado no abdomem, mas conseguiu dizer a polícia que o filho tinha atirado nele antes de morrer.

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A vítima Lázaro Hipólito de Oliveira tinha 81 anos. Fotos: PC

A Polícia Civil (PC) prendeu um homem suspeito de matar o pai, Lázaro Hipólito de Oliveira, de 81 anos em Porangatu. A principal suspeita da motivação do homicídio é uma briga familiar antiga por herança. O mandado de prisão preventiva contra o suspeito foi cumprido na noite desta quinta-feira (13), em uma fazenda envolvida na disputa familiar. Segundo o delegado Luciano Santos, responsável pelo inquérito, o homem confessou em depoimento ter matado o pai.

“A discussão existente entre eles era sim a disputa da herança do pai. Então, pode-se dizer que a causa foi sim motivada por isso, de maneira direta ou indireta. Eles não tinham uma relação boa por conta disso”, afirmou Santos.

A PC continua investigando o caso. Nesta sexta-feira (14), mandados de busca e apreensão foram cumpridos em busca da arma usada no crime.

A nossa reportagem não localizou a defesa do suspeito para se manifestar até a última atualização da reportagem.

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Tiro no abdômen da vítima

O crime aconteceu no último dia 7, após uma discussão entre pai e filho. No dia, de acordo com o delegado, o carro do idoso chegou a ser vandalizado, com antena e para-choque arrancados. Na sequência, Lázaro foi morto com um tiro no abdômen.

Carro da vítima chegou a ser vandalizado, com antena e para-choque arrancados.

“O próprio idoso, quando a polícia chegou, falou que foi o filho que atirou nele. Nossa equipe chegou rapidamente ao local e falou com ele”, explicou o delegado.

Mesmo tendo conseguido falar sobre o crime com a polícia, Lázaro não resistiu ao ferimento e morreu no hospital.

Medidas protetivas

Em 26 de fevereiro deste ano, o Poder Judiciário deferiu uma medida protetiva contra o filho de Lázaro. Com isso, o homem passou a ficar proibido de acessar ou frequentar a casa do pai, devendo manter uma distância mínima de 500 metros da propriedade.

O filho também foi obrigado a manter uma distância mínima de 200 metros do pai. A decisão levou em consideração uma outra briga familiar, em que Lázaro alegou ter sido vítima de agressão por parte do filho.

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