R$ 18 bilhões devem ser investidos em Pequenas Centrais Hidrelétricas em Goiás

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O governo de Goiás divulgou neste domingo (30) que trabalha para viabilizar a implantação de mais de 180 pequenas centrais hidrelétricas (PCHs), com projetos aprovados ou em andamento na Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Juntos, esses empreendimentos somam cerca de R$ 18 bilhões em investimentos no Estado.

Um levantamento feito pela Secretaria-Geral da Governadoria (SGG) identificou 96 PCHs projetadas para Goiás já aprovadas na Aneel, com capacidade de gerar 1.759MW e previsão de investimentos na ordem de R$ 10 bilhões. Atualmente, esses projetos aguardam licenciamento ambiental para iniciar a construção.

Conforme o governo estadual, outros 86 empreendimentos estão em estudo na Aneel, mas já em fase avançada e com perspectiva de aprovação. Quando concluídos, eles vão gerar 1.900 megawatts (MW), além de atrair investimentos na ordem de R$ 8 bilhões.

“Agora, nós estamos pegando junto a Aneel quais empreendedores já venderam energia no leilão para que eles sejam priorizados no licenciamento ambiental. A partir dessa lista de prioridade, vamos acompanhar o licenciamento de forma a agilizar o processo e garantir que esse investimento seja feito o quanto antes, aquecendo a economia, gerando empregos e energia”, disse o titular da SGG, Adriano da Rocha Lima.

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A ação governamental foi apresentada recentemente aos empresários do setor pelo governador Ronaldo Caiado e pelo secretário Adriano, em reunião realizada por videoconferência. Também participaram do encontro o presidente da Aneel, a secretária de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Andrea Vulcanis, e o chefe do Gabinete de Representação do Estado de Goiás no Distrito Federal, Breno Vieira.

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ECONOMIA

Combate ao aquecimento global está na pauta da reunião do U20

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O papel de governos locais como líderes econômicos e políticos mundiais será discutido no encontro de dois dias, que começa nesta segunda-feira (17), no Instituto Tomie Ohtake, na capital paulista. Será o primeiroUrban20 (U20), grupo que concentra cidades do G20 formado pelas principais economias do mundo e co-presidido pelos municípios do Rio de Janeiro e de São Paulo. Estarão presentes autoridades de 38 municípios e uma das principais pautas será o combate ao aquecimento global.

“O encontro busca promover a diplomacia urbana, discutir as prioridades estabelecidas pela presidência do G20 sob a perspectiva urbana. Planejar ações e favorecer novos negócios e a cooperação internacional entre os municípios do U20”, informou a prefeitura do Rio em nota.

Para o prefeito do Rio, Eduardo Paes, as ações de enfrentamento às mudanças climáticas estão nas cidades, que são os motores do crescimento econômico e representam mais de 80% do PIB mundial. Paes acrescentou que é preciso garantir financiamentos aos municípios.

“São necessários mecanismos, dentro da governança global, que garantam acesso ao financiamento internacional às cidades. Os municípios dos países em desenvolvimento têm potencial para atrair cerca de US$ 30 bilhões em investimentos relacionados ao clima até 2030. O G20 é uma oportunidade única para mostrarmos às maiores lideranças mundiais a importância da reforma financeira global”, disse o prefeito, em nota divulgada pela prefeitura.

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Na visão do chefe do executivo da cidade de São Paulo, Ricardo Nunes, a cúpula é o principal evento do U20. “Uma grande oportunidade para debater ideias e elaborar políticas públicas comprometidas com o desenvolvimento urbano sustentável”, indicou também na nota.
Nunes ainda deu boas-vindas aos participantes: “A cidade de São Paulo tem a honra de sediar tão importante encontro e, na nossa tradição em receber bem, deseja uma excelente participação e experiência a todos”.

Segundo o coordenador de Relações Internacionais da capital fluminense, Antônio Mariano, a co-presidência com São Paulo é fundamental e demonstra a prioridade do a capital fluminense em reforçar o desenvolvimento urbano sustentável e a resiliência nas cidades no Brasil e no mundo.

“São duas das maiores cidades do Sul Global levando a cabo um debate de alto nível com outros prefeitos do G20, prontos para reverter o atual quadro de desigualdade global e mitigar os impactos ambientais e sociais das mudanças climáticas. Esse esforço conjunto visa produzir um entendimento internacional comum sobre a importância das políticas públicas urbanas, de encontrar soluções inovadoras sustentáveis e meios de implementação delas, construindo um futuro mais justo e equitativo para todos”, apontou.

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A segunda reunião do U20, está prevista para novembro, no Rio, e, pela primeira vez, ocorrerá na véspera do encontro de chefes de Estado e de governo do G20. “Como a estrutura local lida mais diretamente com as crises, desde a desigualdade econômica até as catástrofes climáticas, a realização do encontro de prefeitos às vésperas da cúpula do G20 pode promover relevante influência nas discussões de chefes de Estados quanto à governança global e entre os diversos níveis da administração pública”, informa a prefeitura do Rio.
 

Fonte: EBC Economia

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