Gripe aviária infecta humanos e preocupa autoridades: já matou 463 em 23 países

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A crescente incidência de casos de Influenza Aviária em animais silvestres e sua detecção em concentrações elevadas no leite cru têm levantado preocupações significativas entre autoridades sanitárias em todo o mundo. De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), de 2003 até abril de 2024, foram registrados 889 casos de gripe aviária em humanos em 23 países, resultando em 463 mortes, com uma taxa de letalidade de 52%.

Desde maio de 2023, o Brasil, embora seja considerado um país livre da doença em aves de produção comercial, já registrou 162 casos em animais selvagens, conforme dados do Ministério da Agricultura (MAPA). Além disso, a Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou sobre a presença do vírus H5N1 em leite cru, evidenciando um potencial risco de contaminação.

Recentemente, a Organização Mundial da Saúde (OMS) detectou o vírus H5N1 em concentrações alarmantes no leite cru, como reportado pelo jornal britânico Daily Mail. Apesar disso, a Food and Drug Administration (FDA), agência federal do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos, tranquiliza a população afirmando que não há preocupação com o fornecimento e o consumo de leite, pois a bebida é pasteurizada antes de entrar no mercado.

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“A pasteurização é necessária para qualquer leite. Ela tem comprovado continuamente a inativação de bactérias e vírus, como a gripe, no leite”, afirma um comunicado no site da entidade.

Entretanto, a disseminação da gripe aviária não se restringe apenas ao Brasil. Nos Estados Unidos, casos têm sido relatados nos rebanhos leiteiros. De acordo com um relatório do Departamento de Agricultura (USDA), oito Estados americanos já informaram a presença da doença: Texas, Kansas, Michigan, Novo México, Ohio, Idaho, Carolina do Norte e Dakota do Sul.

Além dos EUA, a Hungria também detectou o vírus em cinco granjas, conforme relatório do Escritório Nacional de Segurança da Cadeia Alimentar.

Em relação aos casos em humanos, até o momento apenas um foi identificado: o de um trabalhador de uma propriedade de laticínios no Texas. Este apresentou sintomas de conjuntivite após contato com vacas contaminadas, mas se recuperou com o uso de medicamentos.

Para evitar a transmissão do vírus dos animais para humanos, as autoridades sanitárias fazem recomendações importantes para quem trabalha ou tem contato com gado e aves, incluindo a higienização frequente das mãos, o uso de roupas específicas para o manejo dos animais, e a não ingestão de leite cru.

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Enquanto isso, o leite dos animais contaminados é descartado pelos produtores e não destinado para a alimentação humana. A preocupação agora está em descobrir por quanto tempo a cepa do vírus pode sobreviver no alimento, conforme aponta Wenqing Zhang, chefe do programa global de gripe da OMS, que também ressalta a possibilidade de transmissão entre diferentes espécies, indicando a complexidade do desafio enfrentado pelas autoridades sanitárias em todo o mundo.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Chuvas devastam agronegócio gaúcho: prejuízos já se aproximam dos R$ 3 Bilhões

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As chuvas intensas que assolam o Rio Grande do Sul há mais de um mês continuam a causar estragos significativos em diversos setores da economia do estado. De acordo com o boletim divulgado pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM) nesta sexta-feira (24.05), as perdas financeiras na agricultura já somam R$ 2,7 bilhões, um aumento em relação aos R$ 2,2 bilhões contabilizados no último sábado (18.05). Além disso, os danos econômicos gerais no estado subiram de R$ 4,6 bilhões para R$ 10,6 bilhões, conforme a CNM.

Os cálculos apresentados pela Confederação são parciais e podem variar diariamente. Até o momento, apenas 94 municípios inseriram os valores de prejuízos públicos e privados no sistema da entidade, o que sugere que os números podem ser ainda maiores à medida que mais dados sejam contabilizados.

O setor pecuário também foi duramente atingido, com perdas que passaram de R$ 220,5 milhões no relatório anterior para R$ 245,4 milhões no boletim mais recente.

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A CNM destaca que os danos causados pelas chuvas estão impactando severamente a economia gaúcha, exigindo atenção e medidas urgentes para mitigação e recuperação. O cenário de calamidade reforça a necessidade de apoio estadual e federal para os municípios mais afetados, garantindo que recursos e assistência cheguem rapidamente às regiões devastadas.

Fonte: Pensar Agro

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