Jeep Wrangler Magneto 2.0 é off-road com força de Porsche Taycan
A Stellantis vem investindo pesado na eletrificação de seus modelos no Brasil. Carros como 500e , Peugeot e-208 e as versões híbridas do Jeep Compass, buscam fazer o grupo aumentar as vendas de veículos com zero ou emissões reduzidas. Agora, a Jeep aproveita o Easter Jeep Safari para apresentar ao mundo o Magneto 2.0, uma evolução do protótipo elétrico baseado no Wrangler, revelado no mesmo evento, no ano passado.
As semelhanças com a versão inicial do Magneto vão além das cores, o protótipo atualizado mantém o câmbio manual de seis velocidades com reduzida, mas promete desempenho sem igual graças à arquitetura de 800 volts.
Graças à nova arquitetura de motorização, o Magneto 2.0 é capaz de produzir 625 cv e 117 kgfm, números mais de duas vezes maiores que a primeira versão do protótipo. Muitos detalhes não foram divulgados ainda, mas segundo a marca o tempo de 0 a 100 km/h é de cerca de dois segundos.
Em comunicado à imprensa, a Jeep fez questão de mencionar que o Magneto 2.0 pode entregar potência por 10 segundos de acordo com a calibração escolhida.
Os motores de 800 volts são o que há de melhor na indústria atualmente, são derivados da Formula-E e equipam, por exemplo, o Porsche Taycan . Esses motores são mais leves, conseguem entregar mais potência e mais autonomia que os de 400 volts, considerados padrões na indústria.
Mais detalhes devem surgir ao longo do tradicional Safari de Páscoa da Jeep, que acontece no deserto de Moab nos Estados Unidos, onde a marca também apresentará outros nove modelos, incluindo uma versão híbrida plug-in do Grand Cherokee Trailhawk e um tributo ao Willys , chamado de Jeep ’41, equipado com dois motores elétricos e um 2.0 turbo, onde a pintura verde-oliva e a capota bege se destacam.
CARROS E MOTOS
Fomos à Serra Gaúcha conferir um Rally de motonetas clássicas
Neste último fim de semana fui até o Rio Grande do Sul acompanhar a terceira etapa do Campeonato Brasileiro de Rally de Regularidade Histórica , promovido pela Federação Brasileira de Veículos Antigos – FBVA. A etapa chama-se Rally dos Vinhedos e é organizada pelo Veteran Car Club dos Vinhedos , sediado no município de Bento Gonçalves , na Serra Gaúcha.
Só o fato de estar em uma região tão bela, tão bem dotada pela natureza, já vale qualquer dificuldade em chegar, visto que fica no extremo sul do país, região que é bem conhecida pelas baixas temperaturas , especialmente no inverno. Mas é justamente isso que faz do lugar um destino tão desejado.
O Rally dos Vinhedos está comemorando sua décima edição, reunindo 129 veículos antigos e clássicos para um passeio cronometrado pelas estradas da região, passando por municípios como Bento Gonçalves, Garibaldi, Carlos Barbosa, Pinto Bandeira e Santa Tereza. O mais interessante foi a participação de 13 intrépidos pilotos de motonetas clássicas , que enfrentaram a temperatura de quase zero grau no momento da largada.
E mais, diferentemente dos automóveis, que têm um piloto e um navegador, que além de lhe fornecer a velocidade ideal para cada trecho também indica o caminho a ser seguido, no scooter o piloto faz sozinho todos os trabalhos.
Claro, sendo um rally de veículos antigos , essas motonetas, que atualmente são conhecidas por scooters , são de época, de um tempo quando ainda não tinham esse apelido.
Dos 13 participantes, 11 deles pilotavam Vespa nacionais dos anos 80, que eram fabricadas em Manaus, AM, pela Piaggio . Os outros dois pilotavam Lambretta Li 150 , fabricadas nos anos 60. Vespa e Lambretta eram (e são) eternos rivais nesse segmento dos veículos de duas rodas.
Um rally de regularidade , que também pode ser chamado de passeio cronometrado, avalia a capacidade do piloto em manter as médias de velocidade pré-estabelecidas, que figuram na planilha com o roteiro. Quanto mais próximo o tempo de passagem pelos vários pontos de controle distribuídos pelo percurso, menos pontos o participante perde. No final, quem perder menos pontos, de acordo com um regulamento complexo, vence a prova.
Entre as motonetas, o vencedor foi André Sain, de Bento Gonçalves, pilotando (e navegando) a Vespa PX 200 1986 de número 21. André teve 78 pontos perdidos nessa etapa.
Em segundo lugar chegou Daniel Orso, também de Bento Gonçalves, com a Vespa PX 200 Elestart 1987 de número 24, com 84 pontos perdidos. Em terceiro lugar ficou Rodrigo Nenini, de Garibaldi, com a Vespa PX 200 1986 de número 22, com 123 pontos perdidos.
Fonte: Carros
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